ARTHUR BERNARDES DE OLIVEIRA
tucabernardes@gmail.com
Guarani, MG (Brasil)
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O computador, o cérebro
e o homem
Há uma ciência nova que
está mapeando os
meandros do cérebro,
desvendando quase todos
os seus segredos: qual a
microrregião do córtex
que nos permite ver,
ouvir, falar, sentir os
perfumes, reconhecer o
gosto do que se come ou
se bebe; que neurônios
responsáveis são por
levantarmos a mão,
darmos um chute na vida
ou um soco no espaço;
que parte do córtex nos
faz sentir emoções,
registrar os fatos, amar
ou odiar alguém. Onde,
em que segmento, se
registram os fatos e se
escondem os nossos
amores. Em que
prateleiras internas se
guarda o que se vai
aprendendo no curso da
vida, patrimônio
cultural que se vai
construindo com o
tempo... e com o estudo!
O cérebro é a peça
fundamental que comanda
todos os órgãos,
responsáveis ou não pela
vida humana, e que os
mantém funcionando com
regularidade e
equilíbrio sem qualquer
interferência de nossa
parte. O coração bate,
os intestinos funcionam,
os rins secretam por
comando exclusivo do
cérebro sem que disso
tenhamos qualquer
participação.
Mas o cérebro é apenas
um conjunto de células
absolutamente
materiais. Sem alguém
por trás ele não
funciona. Morto o
cidadão, seu cérebro não
funciona. Por quê? Mal
comparando, o cérebro é
parcialmente semelhante
a esse instrumento
extraordinário que nos
deixa a todos
maravilhados: o
computador! O computador
faz muitas coisas que
são exclusivas do
cérebro. Fala, escreve,
memoriza, mas sempre sob
o comando do homem. Sem
que o homem o acione e
dele exija a realização
de certas tarefas, ele
não funciona. Não
funciona também se não
estiver ligado a uma
fonte externa de
energia. O cérebro não.
Tem energia própria que
só falha quando algum
problema sério
desarranje suas linhas.
Dirão os “cientistas”
com o preconceito que já
não mais se justifica: o
cérebro é comandado pela
mente. Têm eles pavores
de que se fale que mente
e espírito são a mesma
coisa. A mente que
comanda o cérebro é a
mesma que comanda o
homem. Sem o Espírito,
que na ocorrência da
morte é o primeiro a
deixar o corpo, o
cérebro não mais
funciona.