Deus mais
Religião igual
a
Felicidade e Paz
Um longo caminho
é necessário
percorrer,
limitado por
duas grandes
linhas mestras
Deus e
Religião
para, na
tranquilidade do
espírito sereno,
se encontrar,
finalmente, a
felicidade, aqui
e neste estádio
da vida madura,
experiente,
sábia, prudente,
sentida e
irrepetível do
homem, entendida
como o supremo
bem-estar da
pessoa humana
neste mundo.
Pela religião se
poderá chegar a
Deus, quer
através das boas
práticas
religiosas, como
a caridade, a
solidariedade, a
lealdade, no
sofrimento e na
dor; a
tolerância para
com aqueles que
professam
religiões
diferentes e o
próprio diálogo
inter-religiões,
porque:
«Todas as
religiões éticas
superiores – a
dos profetas de
Israel, o
Zoroastrismo, o
Cristianismo –
impuseram-se uma
tarefa comum.
Aliviam o fardo
insuportável do
sistema tabu;
mas revelam, por
outro lado, um
sentido mais
profundo de
obrigação
religiosa que,
em lugar de ser
uma restrição ou
compulsão, é a
expressão de um
novo ideal
positivo de
liberdade
humana».
(CASSIRER,
1972:173-74)
Para os crentes,
Deus existe e é
adorado. Este
fenômeno
religioso,
objetivado nas
práticas,
rituais e
dogmas,
constitui uma
realidade que
nenhum poder
terreno, nenhuma
lei positiva,
nenhum cientista
ou técnico
conseguem
eliminar. Deus
existe porque
nós crentes
acreditamos que
não estamos sós
neste mundo
terreno, porque
entendemos que
Alguém superior
ao homem físico
nos protege.
As
situações-limite
são disso mesmo
a prova evidente
da existência e
interiorização
do fenômeno que,
do pluralismo
panteístico se
pode destacar,
na civilização
ocidental, a sua
vertente,
inscrita no Deus
dos Cristãos,
aqui consignado
no Cristianismo:
«No decurso
da sua fase
judaica, o
Cristianismo
pôde julgar-se a
Religião
particular de um
povo. Mais
tarde, submetida
às condições
gerais do
conhecimento
humano, pôde
imaginar que o
mundo era
pequeno demais à
sua volta. No
entanto, mal se
constitui,
tendeu sempre a
englobar nas
suas construções
e nas suas
conquistas a
totalidade do
sistema que ele
chegava a
conceber.
Personalismo e
Universalismo».
(CHARDIN,
1970:324)
A felicidade e a
paz, por esta
via, são
acessíveis ao
homem, ainda
durante a sua
vida biológica,
desde que ele
consiga caminhar
dentro dos
limites
estabelecidos
pelo Deus da sua
fé e pelas boas
práticas da
religião que
professa, porque
acabará por
conduzir à
tranquilidade
espiritual que
provoca,
justamente, uma
sensação de
bem-estar, de
equilíbrio e de
harmonia.
E se Cristo,
enquanto Deus
dos cristãos, é
a referência que
na cultura
ocidental se vem
defendendo,
igualmente o
Deus de outras
grandes
religiões deve
ser reverenciado
por aqueles que
professam essas
mesmas
religiões.
A felicidade e a
paz dos povos
passam,
necessariamente,
pelo diálogo
inter-religiões,
pela compreensão
dos valores de
cada uma, no
respeito, na
submissão e na
adoração que
poderão
conduzir, num
tempo ainda não
previsto, a um
Deus único e
universal de
toda a
humanidade.
BÁRTOLO,
Diamantino
Lourenço
Rodrigues de,
(2002).
“Silvestre
Pinheiro
Ferreira:
Paladino dos
Direitos Humanos
no Espaço
Luso-Brasileiro”
Dissertação de
Mestrado, Braga:
Universidade do
Minho,
Lisboa:
Biblioteca
Nacional, CDU:
1Ferreira,
Silvestre
Pinheiro (043),
342.7 (043).
(Publicada em
artigos, 2008,
www.caminha2000.com
in
“Jornal
Digital
“Caminha2000 –
link Tribuna”.
BÁRTOLO,
Diamantino
Lourenço
Rodrigues de,
(2009).
Filosofia Social
e Política,
Especialização:
Cidadania
Luso-Brasileira,
Direitos Humanos
e Relações
Interpessoais,
Tese de
Doutoramento,
Bahia/Brasil:
FATECTA –
Faculdade
Teológica e
Cultural da
Bahia.
CASSIRER,
Ernest, (1972).
Antropologia
Filosófica.
Ensaio Sobre o
Homem.
Introdução a uma
Filosofia da
Cultura Humana,
Trad. Dr.
Vicente Félix de
Queiroz. São
Paulo: Editora
Mestre Jou.
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