Cruz
e Cristo
Bezerra de
Menezes
Há quem acredite
que a simbologia
da cruz,
testemunho
máximo do amor
de Jesus, já não
tem razão de ser
evocada.
Mas a cruz
permanece como o
termo de
qualquer
compromisso para
com a Verdade.
Ela expressa
desprezo. Depois
dEle, atrai,
fulgurante,
quantos sentem a
necessidade de
crescer,
imolando-se em
gesto de amor.
Não poucos se
unem em cruzes
invisíveis.
Atam-se uns à
cruz da renúncia
e doação.
Inumeráveis
deixam-se
cravejar na cruz
da humildade,
não revidando
mal por mal.
Milhares
carregam cruzes
de sacrifício
pessoal,
desdenhando os
valores
terrenos. Outros
espalham
esperança e
otimismo, sob
cruzes de dores
sem nome.
Incontáveis
carregam,
corajosos,
cruzes de torpes
enfermidades ou
vis calúnias.
São cruzes que o
amor transforma
em estrada
luminosa – asas
para a
angelitude.
O Cristo e a
Cruz do amor são
os termos
permanentes da
equação da vida
real, sem os
quais o homem
não logrará a
Liberdade.
Do livro
Terapêutica de
Emergência,
psicografado por
Divaldo Franco.