Mecanismos da
Mediunidade
André Luiz
(Parte
14)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Mecanismos da
Mediunidade, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelos
médiuns Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
e publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. André Luiz faz um
reparo na analogia que
ele diz existir entre os
circuitos hidráulico,
elétrico e mediúnico.
Qual é esse reparo?
Trata-se de confrontos
portadores de justas
limitações, porque, na
realidade, nada existe
na circulação da água
que corresponda ao
efeito magnético da
corrente elétrica, como
nada existe na corrente
elétrica que possa
equivaler ao efeito
espiritual do circuito
mediúnico. Essas
comparações têm por fim
apenas lembrar aos
companheiros de estudo a
imagem de “correntes
circulantes” e recordar
que a corrente líquida,
comumente vagarosa, a
corrente elétrica, muito
rápida, e a corrente
mental, ultrarrápida,
podem ser adaptadas,
controladas,
aproveitadas ou
conduzidas, não podendo,
porém, suportar
indefinida armazenagem
ou detenção, sob pena de
provocarem o
aparecimento de charcos,
explosões e rupturas,
respectivamente.
(Mecanismos da
Mediunidade, cap. VII,
pp. 59 e 60.)
B. Pelas explicações
precedentes pode-se
concluir que a corrente
líquida, a corrente
elétrica e a corrente
mental dependem da
condução que se lhes
imprima?
Quanto aos seus efeitos,
sim. Todas elas dependem
da condução que lhes é
impressa.
(Obra citada, cap.
VII, pág. 60.)
C. Por que alguns
elementos são chamados
condutores?
Em quase todos os
metais, como o cobre, a
prata, o ouro e o
alumínio, os elétrons
livres são facilmente
destacáveis do átomo,
motivo pelo qual
semelhantes elementos
são chamados
condutores. Isso
acontece em razão de
esses elétrons livres
serem destacáveis ante a
aposição de uma pressão
elétrica, de vez que,
quando um átomo acusa a
deficiência de um
elétron, ele desloca, de
imediato, um elétron do
átomo adjacente,
estabelecendo-se, desse
modo, a corrente
elétrica em certa
direção, a expressar-se
sempre através do metal,
permanecendo, assim, os
átomos em posição de
harmonia.
(Obra citada,
cap. VIII, pág. 61.)
Texto para leitura
46. Detenção de
circuitos - Cabe
considerar que as
analogias de circuitos
apresentadas aqui são
confrontos portadores de
justas limitações,
porquanto, na realidade,
nada existe na
circulação da água que
corresponda ao efeito
magnético da corrente
elétrica, como nada
existe na corrente
elétrica que possa
equivaler ao efeito
espiritual do circuito
mediúnico. Recorremos a
essas comparações apenas
para lembrar aos
companheiros de estudo a
imagem de “correntes
circulantes”,
recordando, ainda, que a
corrente líquida,
comumente vagarosa, a
corrente elétrica muito
rápida e a corrente
mental ultrarrápida
podem ser adaptadas,
controladas,
aproveitadas ou
conduzidas, não podendo,
entretanto, suportar
indefinida armazenagem
ou detenção, sob pena de
provocarem o
aparecimento de charcos,
explosões e rupturas,
respectivamente.
(Cap. VII, pp. 59 e 60.)
47. Condução das
correntes - Na
distribuição prestante
das águas, no circuito
hidráulico, são
necessários
reservatórios e canais,
represas e comportas, em
edificações adequadas.
Na aplicação da corrente
elétrica, em circuitos
correspondentes, não
podemos prescindir, como
na administração da
força eletromotriz, de
alternadores
inteligentemente
estruturados, para a
dosagem de correntes e
voltagens diversas, com
a produção de variadas
utilidades. No
aproveitamento da
corrente mental, no
circuito mediúnico, são
necessários instrumentos
receptores capazes de
atender às exigências da
emissão, para qualquer
serviço de essência
elevada,
compreendendo-se, desse
modo, que a corrente
líquida, a corrente
elétrica e a corrente
mental dependem, nos
seus efeitos, da
condução que se lhes
imprima. (Cap. VII,
pág. 60.)
48. Mediunidade
estuante -
Aplicando noções de
eletricidade ao exame do
circuito mediúnico, será
interessante alinhar
alguns leves
apontamentos. Na
generalidade dos metais,
principalmente no cobre,
na prata, no ouro e no
alumínio, os elétrons
livres são facilmente
destacáveis do átomo,
motivo pelo qual
semelhantes elementos
são chamados
condutores. Isso
acontece em razão de
esses elétrons livres
serem destacáveis ante a
aposição de uma pressão
elétrica, de vez que,
quando um átomo acusa a
deficiência de um
elétron, ele desloca, de
imediato, um elétron do
átomo adjacente,
estabelecendo-se, desse
modo, a corrente
elétrica em certa
direção, a expressar-se
sempre através do metal,
permanecendo, assim, os
átomos em posição de
harmonia. Aqui temos a
imagem das criaturas
dotadas de mediunidade
estuante e espontânea,
nas quais a
sensibilidade psíquica
se deixa traspassar,
naturalmente, pelas
irradiações mentais
afins, reclamando
educação adequada para o
justo aproveitamento dos
recursos de que são
portadoras. (Cap.
VIII, pág. 61.)
Glossário
Alternador
– Eng. Elétr. Aparelho
elétrico, mecânico ou
eletromecânico, que
fornece corrente
alternada.
Circuito elétrico
– O conceito de circuito
elétrico indica a
extensão do condutor em
que se movimenta uma
corrente elétrica,
sempre que se sustente
uma diferença de
potencial em seus
extremos. O circuito
encerra um condutor de
ida e outro de volta da
corrente, abrangendo o
gerador e os aparelhos
de utilização, a
englobarem os serviços
de geração, transmissão,
transformação e
distribuição da energia.
Circuito mediúnico
– O conceito de circuito
mediúnico diz respeito à
extensão do campo de
integração magnética em
que circula uma corrente
mental, sempre que se
mantenha a sintonia
psíquica entre os seus
extremos ou, mais
propriamente, o emissor
e o receptor.
Condutor elétrico
– Todo sistema capaz de
efetuar um transporte de
carga elétrica sob a
forma de uma corrente
elétrica. [Tb. se diz
apenas condutor.]
Corrente alternada
– Eletr. Aquela cuja
intensidade varia
senoidalmente com o
tempo [siglas: AC e CA].
Eletrôn. Corrente
elétrica cuja
intensidade e sentido
variam periodicamente
com o tempo.
Elétron
– Partícula fundamental
na constituição dos
átomos e moléculas,
portadora da menor
quantidade de carga
elétrica livre que se
conhece, com massa igual
a 1/1837 vezes a massa
do próton.
Gerador
– Circuito que
tem por fim produzir uma
corrente ou uma tensão
com características
predeterminadas. Máquina
que transforma energia
mecânica em elétrica,
produzindo uma corrente
contínua ou alternada.
Traspassar
- Passar além de;
transpor, atravessar.
Passar através de;
penetrar. Furar de lado
a lado. Pungir, ferir,
alancear, contristar,
afligir. Ceder ou vender
a outrem. Exceder,
ultrapassar. Copiar,
transcrever, trasladar.
Passar a outrem (o
contrato de aluguel de
um prédio). Ceder,
transferir, alhear.
Traduzir, verter,
trasladar. Desmaiar,
esmorecer. Morrer,
finar-se. Transpassar.
Trespassar.
Voltagem
– Tensão elétrica
expressa em volts.
Volt
– S. m. Fís. No Sistema
Internacional, unidade
de medida de diferença
de potencial elétrico,
igual à diferença de
potencial existente
entre duas seções
transversais de um
condutor percorrido por
uma corrente elétrica
variável de um ampère,
quando a potência
dissipada entre as duas
seções é igual a um watt
[símb.: V]. [Pl.:
volts.]