WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)
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A missão da luz
“Vós sois a luz
do mundo –
exortou-nos o
Mestre –, e a
luz não
argumenta, mas
sim esclarece e
socorre, ajuda e
ilumina.”
(Emmanuel, no
livro “Fonte
Viva”,
item 105,
psicografia de
Francisco C.
Xavier.)
Jesus, ao
afirmar aos seus
discípulos que
eles eram a luz
do mundo, por
consequência,
estava dizendo
que todos nós
podemos espalhar
a claridade em
derredor dos
nossos passos.
A missão da luz,
na expressão do
Espírito
Emmanuel, é
clarear
caminhos, varrer
sombras e salvar
vidas, e, se
somos a luz do
mundo, temos
como dever,
mediante nossos
atos, atitudes e
comportamento,
iluminar a vida
daqueles que
caminham
conosco, na
condição do
nosso próximo,
pois foi o
próprio Cristo
quem afirmou:
“ame teu próximo
como a ti
mesmo”.
No entanto, em
nenhum momento a
sábia palavra
evangélica
sentenciou que
essa missão
seria tarefa
fácil, antes,
não cansou de
informar a
necessidade do
trabalho
sacrificial,
pois que a
mudança de
hábitos, a
alteração de
caminhos e a
implantação de
novas ideias
sempre exigiram
dos
vanguardeiros
grandes cotas de
dedicação e
perseverança.
Mas como a luz
não reclama,
nada exige, e
continua
constantemente
servindo como
guia dos homens,
de nossa parte
também
precisamos
cooperar
seguidamente,
conforme ensinou
o Divino Amigo:
“o filho do
homem não veio
para ser
servido”.
E, a cada
minuto, nos
deparamos com
múltiplas
oportunidades de
prestar serviços
à humanidade,
pois estamos
sempre cercados
por situações
que exigem a boa
vontade e a
dedicação de
alguém para que
a solução possa
chegar.
É uma criança
sem família, que
anseia por uma
mão amiga que
possa minorar
seu padecimento,
apontando-lhe um
caminho ou
alimentando-a
com a esperança.
É o chefe de
família
desempregado que
segue pela via
pública
carregando seu
desespero e sua
intranquilidade,
esperando que
alguém lhe dê
nova
oportunidade de
trabalho, onde
consiga o
rendimento
necessário para
sustentar sua
família.
É a mãe
desesperada que
observa os
filhinhos a
solicitar
alimento sem ter
o que lhes
oferecer, à
espera que a
generosidade
humana possa,
mesmo que seja
palidamente, lhe
ofertar um prato
de comida até
que a situação
seja contornada.
É o idoso
esquecido pela
família que
carece de um
local para
passar o resto
dos seus dias
onde a solidão
seja um pouco
mais branda.
É o jovem em
desequilíbrio
esperando a
exemplificação
dos adultos para
que tenha um
referencial
sadio, nobre e
sublime que lhe
aponte os erros
de conduta e lhe
mostre novas
direções.
É o familiar
difícil e
insatisfeito que
exige de nossa
parte grandes
cotas de
paciência e
resignação, ante
os desajustes e
conflitos em que
vive.
Portanto, ser a
luz do mundo, na
expressão do
Cristo,
significa
aprender a
renunciar, a
servir e a amar.
E, se a luz não
reclama e
continua a
clarear, da
mesma forma não
temos o direito
à rebeldia ou ao
abandono das
nossas tarefas
quando a
incompreensão
alheia repletar
de espinhos a
nossa estrada,
pois que somos
na Terra a
materialização
dos anseios
divinos: o da
implantação do
Reino de Deus
entre os homens.
Assim, por onde
passarmos,
façamos o máximo
esforço para
deixar um rastro
de luz e uma
mensagem de
esperança aos
que nos
observam. O
mundo precisa de
claridade,
então, que
façamos “brilhar
a nossa luz”.