Vem
aí
Valérium
A
jovem casara-se
com o homem
amado, contudo,
não suportava a
sogra.
A
nobre dama
recebia da nora
injúrias,
humilhações e
remoques.
Não podia
acariciar o
filho, sob pena
de ver-se
repentinamente
insultada.
Não conseguia
trabalhar,
coagida pelas
críticas
incessantes.
Se tentava
explicar-se, era
interpretada por
descortês.
Se doente, era
obrigada a
sofrer pesado
martírio para
que o filho não
sofresse mais
que ela própria.
Aproveitando-se
de viagem longa
do esposo, que
se ausentara em
serviço, a nora
expulsou a
velhinha numa
noite de frio
rude; e com
tanto
desconforto
perambulou a
infeliz, que
voltou à casa,
depois de cinco
dias,
simplesmente
para morrer.
Anos rolaram
entre as
saudades do
filho e as
queixas da
esposa, que
nunca se
reconciliara com
a sogra.
Entretanto,
chegou o dia em
que a nora
também
desencarnou e,
ao perguntar
pela sogra,
veio, a saber,
espantada, que
ela estava em
seu próprio lar.
Reencarnara-se,
desde muito, e
recebera-lhe
extremo carinho
na posição de
filha caçula,
tendo ficado na
Terra, como
apoio afetivo do
próprio pai.
*
Não vale o
cultivo da
aversão de
qualquer
natureza, porque
todo o Universo
vive equilibrado
na lei do amor.
Quando você
voltar a ponto
de odiar alguém,
não se esqueça
de que a
reencarnação vem
aí.
Do livro
Ideal Espírita,
de autoria de
Espíritos
diversos,
psicografado
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.