WALDENIR
APARECIDO CUIN
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Votuporanga, SP (Brasil)
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As
imprescindíveis
lições
de Jesus
“Todo aquele,
pois, que se
humilhar e se
fizer pequeno
como este
menino, esse
será maior no
Reino dos Céus.”
(Mateus
XVIII:1-5.)
No contexto dos
profundos
ensinamentos de
Jesus sempre
estiveram
presentes a
preocupação e o
desejo do
Mestre, em
mostrar seguros
caminhos para
que a
humanidade, o
mais breve
possível,
pudesse deixar
sua condição
ainda inferior
buscando
adquirir
patamares de
equilíbrio e
sublimidade.
O roteiro
apontado pelo
Cristo, quando
entendido e
vivenciado na
prática, permite
às criaturas
humanas chegarem
à perfeição a
que todos
estamos
destinados. Os
outros rumos,
que até então
temos
percorrido, na
contramão das
imprescindíveis
lições do Divino
Amigo, nos
renderam rios de
lágrimas e
montanhas de
aflições, ao
longo dos
séculos, nos
sugerindo
mudanças
urgentes.
Quando Jesus
Cristo informou
que “todo
aquele, pois,
que se humilhar
e se fizer como
este menino,
esse será maior
no Reino dos
Céus” (Mateus
XVIII: 1-5),
deixou bem claro
o valor da
humildade e da
simplicidade,
condenando o
orgulho que
enormes
prejuízos tem
causado a todos
nós.
Devemos, sim,
ter a pretensão
de ser o
maior... em
paciência, para
convivermos
pacificamente
com aqueles que
ainda se
posicionam como
causadores de
problemas
sociais. Maior
em amor ao
próximo, para
servir ao irmão
de caminhada que
segue seus dias
pelos trilhos da
dor. Maior em
compreensão,
para entender
aqueles que não
pensam e nem
agem como
gostaríamos que
fizessem. Maior
no desinteresse
pessoal, atuando
na direção dos
que choram
estendendo as
mãos
suplicantes.
Maior na
determinação de
superar os
nossos defeitos
e adquirir
virtudes que nos
aproximem da
angelitude.
Maior na fé para
que possamos
compreender as
sábias e justas
leis divinas,
evitando
blasfemar quando
as
circunstâncias
divergem daquilo
que planejamos.
Maior no
trabalho em
favor de quem
apresentar
necessidades,
sem pedir nada
em troca e nem
qualquer
manifestação de
gratidão e
reconhecimento.
Para que
consigamos,
então, ser o
“maior no Reino
de Deus”, é
imprescindível
que aniquilemos
o orgulho, o
egoísmo, o apego
aos bens
terrenos, a
pretensão de
superioridade e
entendamos que a
mais meritória
das virtudes
consiste no
sacrifício do
interesse
pessoal para o
bem do próximo,
sem segundas
intenções.
Conseguindo ser
o maior em
virtudes, se
pressupõe nossa
vitória sobre os
defeitos, o que,
por certo, nos
assegurará uma
boa posição
futura.
Tomando a imagem
de um menino,
Jesus destaca a
pureza de
sentimentos,
condena a
malícia, combate
a animosidade e
exalta a
vivacidade e a
alegria que
imperam no
comportamento
dos “pequenos”,
nos pedindo que
nos assemelhemos
a eles.
O símbolo usado
nos remete a
pensar no perdão
às ofensas
recebidas, na
extinção do ódio
que amontoamos
no coração, na
erradicação da
maledicência que
cultivamos
descuidadamente,
na superação da
vaidade que nos
remete sempre a
incontáveis
decepções e
sobre a vitória
aos preconceitos
e intolerâncias
que insistem em
nos fazer,
enganosamente,
superiores aos
outros, pois que
na intimidade de
um coração
infantil não há
lugar para nada
disso.
Quem desejar,
portanto, ser o
maior, o mais
importante, o
mais útil, o
mais valoroso,
que seja aquele
que mais
trabalha, que
mais ama, que
mais serve, que
mais promove a
paz e a
serenidade entre
os homens.
Na intimidade
das lições de
Jesus não
encontramos
qualquer
informação sobre
recompensas
saudáveis
àqueles que
passam pela vida
pensando em si
só ou agindo de
forma a causar
danos e
dissabores aos
outros.
Quem planta
sementes de
flores colherá a
beleza e o
perfume, quem
planta sementes
de espinhos...
Meditemos...