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Clássicos do Espiritismo
Ano 8 - N° 360 - 27 de Abril de 2014
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

No Invisível

Léon Denis

(Parte 35)

Continuamos o estudo metódico e sequencial do clássico "No Invisível", de Léon Denis, cujo título no original francês é Dans l'Invisible.

Questões preliminares  

A. Que disse sobre o Espiritismo o professor Morsélli, docente na cadeira de Psicologia na Universidade de Gênova?

Quando os fenômenos das aparições estavam no auge na Itália e em outros países da Europa, travou-se viva polêmica entre vários jornais a respeito dessas experiências. Foi então que, numa de suas réplicas, assim se exprimiu o Dr. Morsélli: “Declaro que o Espiritismo merece ser plenamente estudado pelos sábios e, por minha parte, confesso que nele creio inteiramente. Eu, o materialista obstinado; eu, o intrépido diretor de um jornal intransigente e positivista, pretenderiam fazer-me passar por vítima de uma alucinação ou por neófito crédulo?!” (No Invisível - O Espiritismo experimental: Os fatos - XX - Aparições e materializações de Espíritos.)

B. É verdade que César Lombroso viu o Espírito de sua própria mãe materializado?

Sim. César Lombroso, o célebre professor da Universidade de Turim, em sua obra “Hipnotismo e Espiritismo”, no capítulo intitulado “Fantasmas”, depois de relatar as aparições obtidas no curso das sessões de Eusápia, por Vassalo e Morsélli, contou como sua mãe lhe apareceu, materializada. O fato ocorreu em 1882 e se repetiu mais oito vezes, nos anos de 1906 e 1907, em Milão e Turim. (Obra citada - O Espiritismo experimental: Os fatos - XX - Aparições e materializações de Espíritos.)

C. Os detratores do Espiritismo, em sua crítica aos fenômenos de aparição, recorrem quase sempre à teoria da alucinação. Que comentários fez Léon Denis a respeito dessa hipótese?

Segundo ele, trata-se de uma explicação cômoda e vaga, destinada a dissimular a penúria de argumentos dos contraditores em apuros. Ora, grande número das manifestações espíritas é acompanhada de fotografias ou de moldes, que, confirmando sua autenticidade, excluem toda a possibilidade de ilusão. Aksakof obteve fotografias de uma forma de Espírito materializada, que amparava nos braços o médium Eglinton, imerso em profundo transe e num estado de completo esgotamento. Em casa da Sra. d`Espérance, em Gotemburgo, obtiveram-se, em 1897, numerosas fotografias de Espíritos, na presença de Aksakof e de outros experimentadores. Moldes de membros materializados são obtidos em parafina derretida, moldes sobre os quais é, em seguida, calcado um modelo em gesso, que reproduz em relevo, com perfeita exatidão, todas as particularidades anatômicas da forma. As mãos, moldadas por esse processo, não têm relação alguma com as dos médiuns. Como pode a alucinação explicar tais fatos? (Obra citada - O Espiritismo experimental: Os fatos - XX - Aparições e materializações de Espíritos.)

Texto para leitura

946. Outros testemunhos, não menos importantes, foram coligidos pelo Congresso Espiritualista de Paris, em 1900. Na sessão de 23 de setembro, o Dr. Bayol, ex-governador do Dahomey, senador e presidente do Conselho Geral das Bocas do Ródano, expôs com clareza os fenômenos de aparições observados, de 1º de janeiro de 1899 a 6 de setembro de 1900, numa quinta de Aliscamps, em Arles.

947. Visitamos, depois disso, o cemitério romano de Aliscamps (Campos Elíseos), onde se alinham sob o límpido céu da Provença extensas filas de sarcófagos antigos. Vimos a sepultura de Acella, de quem se vai tratar, e lemos a seguinte inscrição: “A minha filha Acella, morta aos 17 anos, na própria noite de seu noivado”. Foi numa quinta próxima, construída com pedras tumulares, que se fizeram as experiências do Dr. Bayol, em presença de eminentes personagens, como o prefeito das Bocas do Ródano, um general de Divisão, o grande poeta Mistral, autor da “Mireille”, doutores em Medicina, advogados, etc.

948. Os fenômenos começaram pelos movimentos de pesada mesa, que girava na sala com grande ruído. Viram-se depois dois globos luminosos circunvagar e refletirem-se nos espelhos, o que demonstrava a sua perfeita objetividade. O Dr. Bayol teve a ideia de evocar o Espírito de Acella, a jovem romana, morta no tempo dos Antoninos. Apareceu uma chama, que se dirigia para ele e lhe pousou na cabeça. Com ela conversou como se o fizesse com uma pessoa viva, e a chama se agitava de modo inteligente. Viam-se, às vezes, até dez a doze chamas, que pareciam inteligentes e iluminavam toda a sala. “Estaríamos alucinados?” – interroga o Dr. Bayol. “Éramos, algumas vezes, dezenove, e creio que é difícil alucinar-se um velho colonial como eu.”

949. Mais tarde, em Eyguières, Acella se tornou visível e deu uma impressão do rosto em parafina, não em côncavo, como costumam ser os moldes, mas em relevo. Produziram-se depois transportes, chuvas de pétalas de rosa, de folhas de figueira e louro, que enchiam os bolsos do narrador. Foi ditado um poema em idioma provençal e desferidas melodias num bandolim, sem contacto aparente.

950. Os médiuns, pessoas iletradas, obtiveram fenômenos de escrita em grego. Outras vezes se produziram efeitos físicos de grande energia. Um dos médiuns foi projetado no ar, a uma altura de quatro metros, e tornou a cair sobre a mesa, sem nada sofrer. “Minhas experiências – disse o Dr. Bayol em seu memorial – foram rodeadas de todas as precauções possíveis. Há na França uma coisa formidável, um terrível monstro, que mete medo aos franceses e que se chama ridículo. A um velho colonial como eu permitireis que o afronte. Estou convencido de que tenho razão e não devo ter medo de dizer a verdade.”

951. No correr dos anos de 1901 e de 1902, toda a imprensa italiana se ocupou com uma série de sessões dadas pela médium Eusápia Paladino no Círculo Minerva, em Gênova, em presença dos professores Lombroso, Morsélli e F. Porro e do arguto escritor, conhecido em toda a península, extremamente céptico a respeito do Espiritismo, A. Vassalo, diretor do “Século XIX”.

952. Dez sessões se efetuaram. Depois de numerosos fenômenos físicos e vários casos de levitação, formaram-se aparições. Eis como o Sr. Vassalo as descreve em seu jornal: 

“O fenômeno dura tempo demasiado longo, para que possa ser atribuído à alucinação, parcial ou coletiva. Por cima da cabeça do médium mostra-se uma mão branca, num gesto de adeus a todos os assistentes. Para favorecer o desenvolvimento do fenômeno, apaga-se a luz, que impede a materialização. Sinto imediatamente atrás de mim o indubitável contacto de uma pessoa; dois braços me cingem com ternura e afeto; duas mãozinhas débeis, proporcionadas à mão entrevista, me tomam a cabeça, acariciando-a, uma luz misteriosa me ofusca e recebo longos e repetidos beijos, ouvidos por todos. Só pode ser meu falecido filho Naldino; e agora que se acende uma vela, uma silhueta se desenha ao meu lado, representando exatamente as feições do meu menino falecido; essa forma permanece imóvel durante alguns segundos.

A quarta sessão nos mostra o fenômeno em seu ponto culminante. Naldino aparece novamente. A princípio, um demorado abraço, durante o qual sinto a forma de um rapaz, franzina, comprimir-me; depois, uma multidão de beijos, percebidos por todos, e palavras em dialeto genovês – o médium só fala o napolitano – que todos ouvem e que têm um timbre particular sobre que não me posso enganar: ‘Papa mio! papa mio!’, intercaladas de exclamação de alegria: ‘o Dio!’

De repente, o contacto com o invisível – tão visível, entretanto – parece querer desvanecer-se; como que se vai evaporar; depois, novo abraço. Recebo três longos e apaixonados beijos, e a voz me diz: ‘Estes são para mamãe’. Convidam-nos a acender de novo a lâmpada elétrica; e, como se o invisível nos quisesse dar uma derradeira prova de sua presença, um fenômeno, entrevisto em precedente sessão pelo professor Lombroso, se renova. Percebemos todos uma forma humana, de perfeita semelhança com a já designada, abrir os braços e cingir-me. Uma de suas mãos toma-me a mão direita, enquanto com a esquerda seguro sempre o médium, que, como todos pudemos certificar-nos, estava reclinado na cadeira, em hipnose profunda.” 

953. Em certas noites foram múltiplas as aparições. Perfis indistintos, contornos de cabeças, sombras obscuras se desenham num fundo escassamente iluminado; fantasmas brancos, de extrema tenuidade, se mostram nos lugares escuros da sala. O professor Morsélli reconhece a sombra de sua filhinha, morta aos onze anos. O Sr. Bozzano sente uma delicada mão de mulher o apertar, o acariciar; dois braços lhe cingem o pescoço. Uma voz débil, mas distinta, pronuncia um nome que é para ele “uma revelação de Além-túmulo”. Durante todo esse tempo, o médium, acordado, geme, dirige súplicas aos seus amigos invisíveis e pede-lhes socorro. Seus sofrimentos chegam a tal ponto, que é preciso suspender as experiências.

954. No curso de uma sessão dirigida pelo Dr. Morsélli, professor de Psicologia na Universidade de Gênova, durante a qual o médium, depois de minucioso exame de suas vestes, foi amarrado em uma cama, cinco formas materializadas apareceram em meia-luz. A última era a de uma senhora, envolta em gaze transparente e trazendo nos braços uma criancinha. Outra figura de moça, cuja sombra projetada pela luz do gás se desenhava na parede, cumprimentou, e a sombra acompanhou todos os movimentos da forma.

955. Travou-se viva polêmica entre vários jornais a respeito dessas experiências. Numa de suas réplicas, assim se exprimia o professor Morsélli:  

“Declaro que o Espiritismo merece ser plenamente estudado pelos sábios e, por minha parte, confesso que nele creio inteiramente. Eu, o materialista obstinado; eu, o intrépido diretor de um jornal intransigente e positivista, pretenderiam fazer-me passar por vítima de uma alucinação ou por neófito crédulo?!” 

956. A. Vassalo, numa conferência feita posteriormente em Roma, na sede da Associação da Imprensa, perante um público de escol, sob a presidência do Sr. Luzzatti, antigo ministro, expôs desassombradamente todos os fatos a que acabamos de aludir e afirmou as aparições de seu filho falecido.

957. César Lombroso, finalmente, o célebre professor da Universidade de Turim, em sua obra “Hipnotismo e Espiritismo”, no capítulo intitulado “Fantasmas”, depois de relatar as aparições obtidas no curso das sessões de Eusápia, por Vassalo e Morsélli, assim se exprime: 

“Obtive eu próprio uma bem comovedora aparição. Foi em Gênova, em 1882. Eusápia não parecia, nesse momento, em condições de produzir grande coisa. Pedindo-lhe ao começo que fizesse mover-se em plena luz um pesado tinteiro, objetou-me em tom vulgar: ‘De que servem tais ninharias? Eu sou capaz de te fazer ver tua mãe’. Pouco depois, na meia obscuridade produzida por uma lâmpada de vidros encarnados, vi destacar-se da cortina uma silhueta, envolta num véu e de bem pequena estatura, como o era minha pobre mãe. Fez o giro completo em torno à mesa e se deteve ao pé de mim, sorrindo e me dirigindo palavras que os outros ouviam, mas que, em consequência da minha surdez, não pude perceber. Extremamente comovido, peço-lhe que repita, e ela diz: ‘César, fio mio’, o que, confesso, me surpreende bastante, porque de preferência costumava ela dizer, em sua língua veneziana: ‘mio fiol’. Depois a meu pedido faz novamente o giro em torno à mesa e me envia um beijo. Nesse momento, Eusápia estava bem segura por seus dois vizinhos e, ao demais, sua estatura excede pelo menos dez centímetros à de minha mãe, que me tornou a aparecer ainda, menos distinta, enviando-me beijos e me falando em mais oito sessões, nos anos de 1906 e 1907, em Milão e Turim.” 

958. Massaro, de Palermo, numa sessão, a 26 de novembro de 1906, em Milão, viu aparecer seu filho, que o tomou amplamente nos braços e o abraçou.

959. Como se vê, já não têm conta as aparições e materializações de Espíritos, as quais têm sido observadas em todos os países por numerosos experimentadores. Em Tours, pude eu mesmo observar uma delas, que descrevi em meu livro “Cristianismo e Espiritismo”, cap. IX. Nesse caso, a forma era vaga e sombria; não caminhava, deslizava pelo solo. Às vezes, porém, as aparições revestem todos os caracteres de uma beleza ideal.

960. O Sr. Georg Larsen, numa carta dirigida ao “Eko”, jornal que se publica na Suécia, descreve a aparição de sua esposa Ana, falecida a 24 de março de 1899. O fenômeno ocorreu em Berlim, em 1901, em presença da Princesa Karadja, da Condessa de Moltke e outras pessoas. Redigiu-se um memorial, que foi assinado por todos os assistentes. O Sr. Larsen assim se exprime: 

“Abriram-se as cortinas, deixando ver um espetáculo maravilhoso. Vimos elegante mulher, vestida de noiva, com longo véu branco que lhe caía da cabeça aos pés; mas que véu! Parecia tecido de aéreos raios luminosos. E como eu lhe reconhecia as feições! Há doze anos me conduzia ao altar essa mulher, então viva. Como era formosa, com o véu sobre os cabelos negros e a estrela brilhante ao alto da cabeça! Ouvi em torno de mim exclamações de assombro. Meus olhos se conservaram fixos no adorado rosto, até que de novo cerraram-se as cortinas.

Um momento depois reapareceu ela, tal como costumava estar em nossa casa; caminhou até mais perto de mim e levantou os braços estendidos. Os cabelos negros formavam a mais bela moldura em torno do seu rosto; estava com os braços nus e tinha o esbelto corpo envolto num longo vestido de um branco de neve. Fitava-me com seus olhos luminosos; eu tornava a encontrar sua atitude e sua expressão afetuosa; era minha mulher viva; mas a aparição total tinha uma beleza e uma harmonia singulares, um conjunto idealizado, que um ser da Terra não possui. Murmurei o seu nome. O sentimento de uma felicidade inexprimível se apoderava de mim. Ela deslizou silenciosamente até ao gabinete, cujas cortinas se cerraram de novo. A sala estava bem iluminada; os assistentes se conservaram sérios e calmos; o médium permaneceu visível em sua poltrona, ao lado e durante todo o tempo da aparição.” 

961. A pedido do Sr. Larsen, foi-lhe deixado um pedaço do véu, que ele ainda conserva em seu poder. “Esse véu – diz ele – de um tecido delicado, foi urdido com matéria igual à que emprega o Espírito para se tornar visível e tem sua origem nas radiações do corpo humano.”

962. Em sua crítica aos fenômenos de aparição, recorrem quase sempre os detratores do Espiritismo à teoria da alucinação. É uma explicação, por igual, cômoda e vaga, e antes uma palavra oca, destinada a dissimular a penúria de argumentos de contraditores em apuros. Conviria antes de tudo definir precisamente o que é alucinação. É – dizem – uma aberração dos sentidos. Mas o campo de nossas percepções é tão limitado, tantas coisas na Natureza escapam aos nossos sentidos imperfeitos, que nunca sabemos, nos casos controvertidos, se não se trata de objetos percebidos por sentidos mais sutis, mais apurados que os da generalidade dos homens.

963. Como vimos, grande número de manifestações espíritas baseia-se em fotografias ou moldes, que, confirmando sua autenticidade, excluem toda possibilidade de ilusão. Aksakof obteve fotografias de uma forma de Espírito materializada, que amparava nos braços o médium Eglinton, imerso em profundo transe e num estado de completo esgotamento. Todos os assistentes distinguiam a aparição, de elevada estatura, de barba preta e penetrante olhar.

964. Em casa da Sra. d`Espérance, em Gotenburgo, obtiveram-se em 1897 numerosas fotografias de Espíritos, na presença de Aksakof e de outros experimentadores.

965. Moldes de membros materializados são obtidos em parafina derretida, moldes sobre os quais é, em seguida, calcado um modelo em gesso, que reproduz em relevo, com perfeita exatidão, todas as particularidades anatômicas da forma. As mãos, moldadas por esse processo, não têm relação alguma com as dos médiuns. O professor de Geologia Denton as obteve de tamanhos diferentes, desde mãos gigantescas que excediam as dimensões de mãos humanas, até dedos de criancinhas. Como medida de fiscalização, as experiências foram feitas numa caixa fechada à chave e lacrada, previamente examinada por todos os assistentes. A operação se efetuou em plena luz, estando o médium constantemente vigiado, e os relatórios foram assinados pelos experimentadores, entre os quais se achavam o professor Denton, o Dr. Gardner, o Coronel Cope, Epes Sargent, literato bem conhecido nos Estados Unidos, etc.

966. Idênticas experiências foram feitas com o mesmo resultado pelo Sr. Reimers, de Manchester, sendo a cabeça e as mãos do médium presas num saco de filó, amarrado na cintura. Os agentes ocultos são visíveis ao mesmo tempo em que o médium. Numa sessão, foram simultaneamente vistos este último e quatro formas materializadas, tendo cada uma a fisionomia e sinais particulares que a distinguiam das outras figuras. Apresentavam-se aos assistentes, após a operação da moldagem, e os convidavam a retirar eles mesmos as luvas de parafina de suas mãos e os revestimentos de seus pés materializados.

967. Toda fraude se torna ao demais impossível pelo fato de que, estando a parafina a ferver, não haveria mão humana que lhe pudesse tolerar a excessiva temperatura, como não poderia igualmente retirar-se do molde, sem quebrar-lhe ou, pelo menos, estragar-lhe a forma, delicada e extremamente quebradiça, enquanto a mão oculta parece desmaterializar-se no próprio molde.

968. Ernesto Bozzano, em “Annales des Sciences Psychiques”, de janeiro de 1910, publicou um extrato das sessões organizadas em 1893 com a Sra. d'Espérance, na Noruega, por um grupo de eminentes experimentadores, as quais foram efetuadas na residência do professor E. Em quase todas se apresentou a forma de “Nefentes”. Era uma forma de mulher extremamente bela; mostrava-se à luz ao mesmo tempo em que a médium, “desperta e sentada com os outros experimentadores fora do gabinete”. Materializava-se no meio do círculo e se prestava, ora a ser fotografada, ora a escrever no canhenho de um dos assistentes, ora a fornecer o modelo de sua própria mão, imergindo-a em parafina liquefeita. (Continua no próximo número.)

 

 


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