Como já vimos, o sujeito de
uma oração pode ser:
·
determinado
·
indeterminado
·
inexistente.
Vimos nas edições passadas a
teoria e vários exemplos
relativos aos dois primeiros
casos.
Hoje falaremos sobre
sujeito inexistente,
caso em que não existe na
oração elemento ao qual o
predicado se refere:
Era de noite.
Em São Joaquim faz muito
frio.
Na festa só havia crianças.
Dá-se o nome de impessoal ao
verbo que não tem sujeito,
que é a característica das
orações a que nos referimos.
Os verbos impessoais
mais comuns são:
·
Os verbos que indicam
fenômenos da natureza.
Choveu muito hoje.
Trovejou de madrugada.
Nevou na serra gaúcha.
·
O verbo “ser” na indicação
de tempo ou distância.
É manhã.
É longe daqui até lá.
São quatro horas.
·
O verbo “fazer” na indicação
de tempo passado e de
fenômenos da natureza.
Faz cinco anos que ele
morreu.
Fez muito calor em janeiro.
Faz frio agora.
·
O verbo “haver” na indicação
de tempo passado e com o
significado de existir ou
acontecer.
Há cinco anos que João se
foi.
Houve poucos discursos na
reunião.
Há coisas na vida que dão
arrepios.
*
Em face do que foi dito
nesta e nas duas edições
anteriores, indique nas
orações abaixo se o sujeito
é determinado, indeterminado
ou inexistente:
1. Meu
tio chegou ontem.
2. Ele
não trouxe boas notícias.
3. Faltavam
três dias para o batismo.
4. Falaram
de tudo na viagem.
5. Precisa-se
de babás, com urgência.
6. Soou
um toque áspero de corneta.
7. Falou-se
de tudo na reunião.
8. Precisa-se
de carpinteiro.
9.
Dizem tanta coisa por aí...
10.
Nesta
escola acolhem muito bem os
alunos.
11.
Aqui
se obedece aos mestres.
12.
Faz
muito calor em Presidente
Epitácio.
13.
Chegamos
cedo a Curitiba.
14.
Só
me resta hoje a esperança.
15.
Havia
tempo suficiente para as
comemorações.
16.
Chove
demais em São Paulo.