Os
recursos
espíritas
“Não se
esqueça
jamais,
ao longo
da vida,
dos
recursos
espíritas.”
Muitas
pessoas
já
ouviram
frase
semelhante
dita
pelo
pai,
pelo avô
ou por
um amigo
mais
experiente,
interessados
todos em
ajudar,
em
indicar
o
caminho,
em
contribuir
para que
as
dificuldades
da vida,
quer de
ordem
material,
quer de
ordem
espiritual,
possam
ser
superadas
e
assimiladas.
A que
recursos
a frase
se
refere?
Examinando
de perto
o
assunto,
não é
difícil
deduzir
que o
conselho
diz
respeito
a três
conhecidos
recursos,
não
propriamente
espíritas,
mas
utilizados
pelos
espíritas
– a
oração,
o
Evangelho
no lar e
o passe
magnético.
A
importância
da
oração é
por
demais
conhecida.
Orar no
momento
de
dormir,
à hora
do
despertar
e nas
principais
refeições
de cada
dia, eis
providências
abonadas
por dois
vultos
importantes
do
Espiritismo
– Monod
e
Bezerra
de
Menezes
– e não
apresentam
nenhuma
contraindicação.
A
oração,
diz-nos
Joanna
de
Ângelis,
nos leva
a
sintonizar
com as
forças
que
regem a
vida,
vitalizando-nos,
e
somente
por
isso,
independentemente
do
acolhimento
que
tenha,
faz-nos
imenso
bem.
O
Evangelho
no lar,
tantas
vezes
mencionado
neste
espaço,
é outra
providência
inestimável,
porque
nos
permite
elevar
nossa
alma,
ainda
que por
escassos
minutos,
a um
nível
mais
elevado
de
cogitações,
lembrando-nos
que a
criatura
humana
não é
tão
somente
um corpo
dotado
de alma,
mas uma
alma
temporariamente
revestida
de um
corpo.
Além do
benefício
pessoal
e direto
que
colhemos
com essa
prática,
não
ignoramos
o bem
que ela
também
proporciona
àqueles
que,
livres
do corpo
físico,
buscam o
nosso
domicílio
à
procura
de
ajuda.
Como diz
Bezerra
de
Menezes,
muitos
dos que
partem
para a
vida
espiritual,
finda a
existência
corporal,
costumam
permanecer
apresados
à trilha
corpórea.
Encontram-se
desencarnados,
mas não
libertos;
invisíveis,
mas não
ausentes.
A prece
e a
leitura
de uma
página
do
Evangelho
podem,
sem
dúvida,
ajudá-los
muito na
necessária
readaptação
à vida
espiritual.
Quanto
ao passe
magnético,
um
recurso
terapêutico
usado
com
bastante
frequência
por
Jesus e
seus
apóstolos,
trata-se
de algo
conhecido
de todas
as
pessoas
que
costumam
ir aos
centros
espíritas,
convictas
de que,
graças a
essa
singela
prática,
podem
fortalecer-se
para
enfrentar
as
agruras
e as
dificuldades
da vida.
Recomendados
expressamente
como
elementos
terapêuticos
essenciais
na cura
das
obsessões,
os três
recursos
são
igualmente
valiosos
como
medida
preventiva
na vida
de
qualquer
pessoa,
independentemente
de suas
convicções
religiosas,
porque
se
fundamentam,
não em
dogmas
particulares,
mas nas
leis
naturais
que o
Criador
nos
legou.
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