FERNANDO
ROSEMBERG
PATROCÍNIO
f.rosemberg.p@gmail.com
Uberaba, MG
(Brasil)
|
|
Indubitável sabedoria
de Emmanuel
Estive relendo uma das
mais importantes páginas
de Emmanuel, aquela em
que – sendo questionado
- o renomado e sábio
instrutor espiritual,
por meio de Chico
Xavier, faz extensos
comentários sobre as
catastróficas previsões
divulgadas pelo Espírito
de Ramatis. Na Internet,
tais páginas poderão ser
encontradas nos sites
abaixo que as divulgam
na íntegra, tendo em
consideração que alguns
outros o fazem pela
metade e com
interpolações
defensórias de Ramatis,
o que é deveras
lamentável:
-“Transição Planetária –
Emmanuel Fala Sobre
Ramatis – a Transição”;
e
-“Saindo da Matrix:
Emmanuel Fala Sobre
Ramatis – Outubro-1956”,
Dentre outros.
E confesso que, ainda
hoje, me pego assombrado
com o conhecimento, o
tato, a delicadeza de
comentar sem ofender, de
ensinar sem acusar, de
ser verdadeiro, sem,
contudo, afetar o outro
criando ressentimentos,
em que pese suas
invencionices e tolas
presunções. Por tais
páginas, confesso,
Emmanuel se superara,
ou, desde há muito, é um
Espírito superior tendo
colaborado
espiritualmente com a
Codificação Kardequiana,
e recebera,
posteriormente, de
Jesus, a honorável
missão de dirigir e
guiar, no Mundo terreno,
outro missionário de mui
semelhante gabarito:
Francisco Cândido
Xavier.
E, como este texto é
muito mais informativo,
solicitaria ao leitor,
para sua melhor
informação, que
consultasse na Internet,
antes daqueles outros
citados, por exemplo:
-“Catastrofismo
Aparvalhante: As
Previsões
Apocalípticas...”;
-“Ramatis é um Espírito
pseudossábio? Fórum
Espírita...”;
E muitos outros mais...
De forma sucinta e
rápida, uma vez que tais
textos são muito
disseminados pela
Internet, recordemos que
o Espírito Ramatis
fizera catastróficas
previsões para o Mundo
terreno durante a
segunda metade do Século
Vinte, arguindo
insensatamente, por
exemplo, que:
-“Mais ou menos entre os
anos de 1960 e 1962, os
cientistas da Terra
notarão determinadas
alterações em rotas
siderais, as quais serão
os primeiros sinais
exteriores do fenômeno
de aproximação do ‘astro
intruso’ e da
proximidade do ‘fim dos
tempos’. Não será
nenhuma certificação
visível do aludido
astro; apenas a
percepção de sinais de
ordem conjetural, pois
esta manifestação
dar-se-á mais para o
final do século”.
-“A fase mais intensa da
modificação física
situar-se-á entre os
anos de 1982 e 1992, e
os efeitos se farão
sentir até o ano de
1999, pois o advento do
Terceiro Milênio será
sob os escombros que, em
todas as latitudes
geográficas, revelarão o
maior ou menor efeito
dos eventos do ‘fim dos
tempos’. Daqui a mais
alguns anos, os vossos
geofísicos anunciarão,
apreensivos, a verdade
insofismável: o eixo da
Terra está se
verticalizando.”
Mas nada de tais
mudanças! Tais
catástrofes, seguidas da
“Verticalização do Eixo
Terreno”, não se
verificaram no Mundo na
segunda metade do
referido Século Vinte; e
nem se tivera notícias
do tal “astro intruso”,
ou, “Planeta Chupão”. E,
daí, para muitos,
Ramatis ser taxado de
pseudossábio, charlatão,
e coisas do gênero. E
quando Emmanuel, na
ocasião de tais
mensagens, fora
consultado sobre as
mesmas, apurou-se que
ele, com sabedoria,
cautela e nobreza
próprias de um Espírito
elevado, viera a expor
com elegância, caráter
doutrinário e
científico, descrevendo
em muitas linhas de sua
honorável “réplica”, as
impossibilidades de tais
eventos pelo uso da
lógica, do bom senso, da
boa razão.
E tudo o fizera sem
recriminar, sobretudo
quando, em suas palavras
últimas, não condenara,
mas respeitara as
assertivas de Ramatis,
conquanto soubesse de
seus equívocos
evidentes. Apesar de
tais modelos de
inteligência e de
retidão moral,
exemplificadas por
Emmanuel em toda a sua
missão junto ao Chico,
eles continuam sofrendo
perseguições de
elementos entranhados no
próprio movimento
espírita, elementos
estes, se diga,
minoritários, de viés
ideológico desvirtuado
ao pretender voltar-se
exclusivamente para o
lado científico da
Doutrina.
Ora, o Espiritismo, em
sua integralidade
codificada, compreende
Tríplice Aspecto; e,
portanto, tais elementos
estão enceguecidos no
tocante à sua Filosofia
Moral e, portanto, às
Consequências Religiosas
do Espiritismo, pois
recusam, soberbos e
hegemonicamente, as
demais plataformas do
mesmo, aderindo apenas e
tão só à sua
característica
científica, fechando os
olhos, por exemplo, para
a obra central do
Pentateuco Kardequiano:
“O Evangelho segundo o
Espiritismo”, que contém
o desenvolvimento das
Máximas do Cristo
norteando a Moral e a
Religiosidade dos
verdadeiros e legítimos
integrantes da
Doutrina.
Mais ainda, questiono cá
comigo se tais
debatedores já leram,
com atenção, aliás, com
redobrada atenção, a
inolvidável página
filosófica, ética e
religiosa de Allan
Kardec contida na
Revista Espírita do mês
de dezembro de 1868. É
claro que tais
contestadores já leram.
Seu título, apenas para
recordarmos: “O
Espiritismo é uma
Religião?”, onde o
renomado catedrático, e
codificador do
Espiritismo, questiona
num de seus trechos:
“Se assim é,
perguntarão: então o
Espiritismo é uma
Religião?”
E simplesmente responde
o referido professor de
Espiritismo:
“Ora, sim, sem dúvida,
senhores!”.
Se assim é, pois, o
Espiritismo é também
Religião, na sua Forma
Pura, Interior, em
Espírito e Verdade,
aspecto resultante de
sua Filosofia Moral; e,
então, por que
estabelecer-se tão só no
seu aspecto de Ciência
e, ainda por cima,
execrar a obra magnânima
do Chico, alegando que a
mesma é obra de padres
igrejeiros que se
infiltraram no movimento
espírita?
Ora, abram os olhos,
meus senhores! Consultem
“O Evangelho segundo o
Espiritismo” (Allan
Kardec – 1864) e vejam
quantos Sábios,
Religiosos, Santos e
Pais da Igreja nela
proliferam com suas
mensagens altaneiras,
nobilíssimas, mensagens,
portanto, de cunho
universal,
consagradamente
espiritistas por sua
universalidade. Valendo
ainda, que se consulte
“Prolegômenos” de “O
Livro dos Espíritos”
(Allan Kardec - 1857) e
vejam a relação dos
Espíritos que
colaboraram com a obra,
tais como: São João
Evangelista, Santo
Agostinho, São Vicente
de Paulo, São Luiz, o
Espírito de Verdade,
Sócrates, Platão,
Fénelon, Franklin,
Swedenborg etc., etc.
Em face de tais,
considero improfícuo,
desonesto e
antidoutrinário, para
não dizer
antiespiritista,
condenar a obra do
Chico, do Emmanuel, do
André Luiz e de tantos
outros que com ela
colaboraram no curso de
quase 75 anos de labor
mediúnico legitimamente
espírita e, a meu ver,
legitimamente cristão,
pois que estivera sob a
égide e consentimento do
próprio Senhor Jesus.
Visite o blog:
http://fernandorpatrocinio.blogspot.com.br/