JANE MARTINS
VILELA
jane.m.v.imortal@gmail.com
Cambé, PR
(Brasil)
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Amor e nós
“Aquele
que ama a seu irmão está
na luz, e nele não há
escândalo.”
(1ª Epístola de João,
2:10.)
“Culpado sou eu, Senhor,
por não ter amado mais,
disse eu ao Mestre, a
que ele me respondeu:
culpados somos então
ambos, por não termos
amado mais!”
Palavras iniciais de um
nobre Espírito, através
da psicofonia, ou seja,
comunicação pela
palavra, dada por um
Espírito, por meio de um
médium. Essa comunicação
se deu em nossa reunião
mediúnica há pouco
tempo. A presença desse
Espírito, quando ocorre,
traz-nos imensa paz,
deixando no ambiente uma
energia confortadora,
que todos sentem.
Discorreu ele sobre a
força irresistível do
amor e recomendou que
devemos empenhar nossas
forças em muito amar e,
quando estivermos
pensando que já estamos
amando o bastante, amar
um tanto mais. Quando
ele terminou a
comunicação, em
agradecendo, dissemos a
ele que guardaríamos na
alma a frase “culpado
sou eu, Senhor, por não
ter amado mais”, pois
ela é de extrema
importância,
considerando que assim
pensando podemos
aumentar o sentimento do
amor em nossas relações
interpessoais e jamais
condenar ao nosso irmão
por alguma falta que
tenha cometido contra
nós, mas antes pensarmos
se o teremos amado o
bastante. O Espírito,
após ouvir nosso
agradecimento,
completou: “Nós, os
trabalhadores do Senhor
Jesus, estamos muito
felizes, porque o amor
está vencendo”.
O amor está vencendo na
Terra, apesar de muitas
vezes podermos pensar
que isso não está
ocorrendo. O amor sempre
vence.
Lembramos aqui algumas
palavras de Emmanuel na
mensagem “Na presença do
Amor”, do livro Fonte
Viva, psicografado
por Chico Xavier:
“Quem ama o próximo
sabe, acima de tudo,
compreender. E quem
compreende sabe livrar
os olhos e os ouvidos do
venenoso visco do
escândalo, a fim de
ajudar, ao invés de
acusar ou desservir.
É necessário trazer o
coração sob a luz da
verdadeira fraternidade,
para reconhecer que
somos irmãos uns dos
outros, filhos de um só
Pai.
... Ama, pois, e assim
como a lama jamais
ofende a luz, a ofensa
não mais te alcançará.
... Ama e compreenderás.
... Compreende e
servirás mais cada dia,
porque então
permanecerás na glória
da luz, inacessível a
qualquer incursão das
trevas.”
Com relação a esses
apontamentos de
Emmanuel, vale perguntar
ao nosso eu interno, ao
Espírito imortal que
somos, como está o nosso
amor. Estaremos sabendo
amar?A compreensão e a
tolerância já nos
alcançaram? Estamos
vendo sinceramente o
próximo como nosso
irmão? Como estamos em
matéria de amor?
Diz Allan Kardec, na
questão 886 de O
Livro dos Espíritos,
que o amor e a caridade
são o complemento da lei
de justiça, pois amar o
próximo é fazer-lhe todo
o bem que nos seja
possível e que
desejaríamos que nos
fosse feito. Tal o
sentido destas palavras
de Jesus: Amai-vos uns
aos outros como irmãos.
Na questão 888 do mesmo
livro, São Vicente de
Paulo comenta: “Amai-vos
uns aos outros, eis toda
a lei, lei divina,
mediante a qual governa
Deus os mundos. O amor é
a lei de atração para os
seres vivos e
organizados. A atração é
a lei de amor para a
matéria inorgânica...
... Sede, pois,
caridosos, praticando
não só a caridade que
vos faz dar friamente o
óbolo que tirais do
bolso ao que vo-lo ousa
pedir, mas a que vos
leve ao encontro das
misérias ocultas. Sede
indulgentes com os
defeitos dos vossos
semelhantes. Em vez de
votardes desprezo à
ignorância e ao vício,
instruí os ignorantes e
moralizai os viciados.
Sede brandos e
benevolentes para com
tudo o que vos seja
inferior. Sede-o para
com os seres mais
inferiores da criação e
tereis obedecido à lei
de Deus”.
Neste mundo inferior
onde nos encontramos,
somos Espíritos que
estamos aprendendo a
amar, lutando para
adquirirmos virtudes. A
maior delas é o amor.
Perguntemos, portanto,
humildemente, a nós
mesmos o quanto já
sabemos verdadeiramente
amar. Façamos grandes
esforços e nos unamos a
esses Espíritos
amorosos, como o que se
manifestou em nossa
reunião mediúnica e
disse: Nós estamos muito
felizes, porque o amor
está vencendo!