No templo do bem
Elogiável se te
fará a
beneficência nas
atitudes,
despendendo
somas
consideráveis,
em favor dos
necessitados,
mas se buscares
pessoalmente os
irmãos
infelizes,
oferecendo-lhes
o abraço de
solidariedade e
bom ânimo,
brilhar-te-á no
coração a
bondade pura.
Cooperarás com
expressiva
parcela amoedada
na obra
assistencial aos
doentes e serás,
com isso, o
credor de
alegria e
reconhecimento
de muitos
beneficiários na
Terra,
entretanto, se
além disso, te
confiares ao
esforço de
auxiliar ao
enfermo e ao
desvalido, com
as próprias
mãos, contarás
com a ternura e
com o
agradecimento de
outras muitas
criaturas na
Vida Maior.
Serás estimado
por muita gente
ao ceder as
sobras de tua
casa no socorro
aos famintos e
aos nus, no
entanto, se
renunciares um
tanto, à
satisfação dos
próprios
desejos,
procurando os
filhos do
infortúnio, para
reconfortá-los,
serás louvado
além do mundo.
Ensinarás o bem,
escalando os
galarins da
popularidade,
pelo verbo fácil
que te fulgura
na boca e serás,
em razão disso,
o favorito das
multidões,
durante algum
tempo, mas se
praticares a
virtude que
apregoas,
sacrificando-te
com sinceridade
e devotamento,
em auxílio dos
que te rodeiam,
iluminarás o
caminho
terrestre e
viverás em
longas filas de
corações
agradecidos.
Procuremos o
bem,
difundindo-o,
exaltando-o e
destacando-o,
através de todas
as oportunidades
ao nosso dispor,
entretanto
diligenciemos
honrá-lo, com a
nossa integração
em seus
fundamentos e
apelos.
Caridade
ensinada melhora
os ouvidos.
Caridade
praticada
aprimora os
corações.
Dividir
conscienciosamente
os bens que
retemos é
sustentar a
respeitabilidade
humana.
Renunciar, a
benefício do
próximo, será
sempre
elevar-se.
Derramando os
valores da
própria alma,
Jesus legou ao
mundo os
tesouros da
Compreensão e da
Paz.
Além de espalhar
as
possibilidades
com que a
Providência
Divina nos
abençoa a vida,
forneçamos, no
auxílio aos
outros, algo de
nosso tempo, de
nosso suor, de
nosso carinho e
de nossos
braços, na
mobilização de
nós mesmos, e
estaremos
transformando a
própria
existência num
poema de luz e
amor que possa
acrescentar o
amor e a luz
sobre os quais o
Cristo, entre os
homens, vem
construindo o
Reino de Deus.
Do livro
Dinheiro, de
Emmanuel, obra
psicografada por
Francisco
Cândido Xavier.