Dez apontamentos
de paz
André
Luiz
1º - Aprenda a
desculpar
infinitamente
para que os seus
erros, à frente
dos outros,
sejam esquecidos
e perdoados.
2º - Cale-se,
diante do
escárnio e da
ofensa,
sustentando o
silêncio
edificante,
capaz de
ambientar-lhe a
palavra fraterna
em momento
oportuno.
3º - Não cultive
desafetos,
recordando que a
aversão por
determinada
criatura é,
quase sempre, o
resultado da
aversão que lhe
impuseste.
4º - Não permita
que o egoísmo e
a vaidade, o
orgulho e a
discórdia se
enraízem no seu
coração,
lembrando que
toda a ideia de
superestimação
dos próprios
valores é adubo
nos espinheiros
da irritação e
do ódio.
5º - Perante o
companheiro que
se rendeu às
tentações de
natureza
inferior, deixe
que a compaixão
lhe ilumine os
pontos de vista,
pensando que, em
outras
circunstâncias,
poderia você
ocupar-lhe a
indesejável
situação e o
lugar triste.
6º - Não erga a
sua voz
demasiado e nem
tempere a sua
frase com fel
para que a sua
palavra não
envenene as
chagas do
próximo.
7º - Levante-se,
cada dia, com a
disposição de
servir sem a
preocupação de
ser servido, de
auxiliar sem
retribuição e
cooperar sem
recompensa, para
que a
solidariedade
espontânea te
favoreça com os
créditos e
recursos da
simpatia.
8º - Esqueça a
calúnia e a
maledicência, a
perversidade e
as aflições que
lhe dilaceram a
alma, entendendo
nas dores e
obstáculos do
mundo as suas
melhores
oportunidades de
redenção.
9º - Lembre-se
de que os seus
credores estão
registrando a
linguagem de
seus exemplos e
perdoar-lhe-ão
as faltas e os
débitos, à
medida que você
se fizer o
benfeitor
desinteressado
de muitos.
10º - Não julgue
que o serviço da
paz seja mero
problema da
boca, mas, sim,
testemunho de
amor, renúncia,
regeneração e
humildade da
própria vida,
porque, somente
ao preço de
nosso próprio
suor, na obra do
bem, é que
conseguiremos
reconciliar-nos,
mais depressa,
com os nossos
adversários,
segundo a lição
do Senhor.
Do livro
Mentores e
Seareiros,
de autoria de
Espíritos
diversos, por
intermédio de
Francisco
Cândido Xavier.