Não nos
esqueçamos
Lembra-te de que
tudo na vida é
propriedade de
Deus, a fim de
que o egoísmo
não te faça ver
a ingratidão
onde apenas se
expressa a lei
natural na
marcha
evolutiva.
Recorda:
- que o lar é um
empréstimo
precioso que nos
cabe prestigiar
com serviço e
renúncia para
que se
transforme em
templo de paz e
luz;
- que o esposo e
a esposa, o
filho e o irmão,
os pais e os
companheiros
constituem
depósitos do
Senhor que nos
compete
valorizar sem
prender e amar
sem escravidão,
de modo a
restituí-los, um
dia, à Infinita
Bondade,
enriquecidos por
nosso amor;
- que as posses
humanas são
meros
compromissos com
o Céu que
devemos
mobilizar na
extensão do bem,
a fim de que o
remorso não nos
fira quando
chamados a exame
na Contabilidade
Divina;
- e que os dons
da inteligência
ou do equilíbrio
físico, do verbo
fácil ou do
raciocínio
brilhante são
concessões do
Todo
Misericordioso
que nos cabe
empregar na
aquisição das
riquezas
incorrutíveis do
espírito,
através do
exemplo
edificante e do
serviço
invariável ao
próximo.
A rigor, se
alguém existe
com direito de
queixar-se, de
ingratidão, esse
alguém seria o
Criador, à cuja
Misericórdia e
Justiça tudo se
nos tributa;
entretanto, o
Pai Celeste
jamais racionou
o Sol que nos
ilumina ou o ar
que nos
sustenta, porque
tenhamos
abraçado
atitudes
infelizes à
frente de Suas
Leis.
Aceita a luta
que a Sabedoria
da Vida te
confere, sem
exasperação e
sem inveja, sem
ciúme e sem
mágoa, porque
tudo o que te
encanta os olhos
e alimenta o
coração, tudo o
que te angaria o
apreço dos
outros e te
consolida a
própria
dignidade vem de
Deus que,
através do tempo
e da
experiência, nos
pedirá contas em
momento
oportuno.
Do livro
Tocando o Barco,
de Emmanuel,
obra
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.