
Divaldo Franco
em
Santa
Catarina
O conhecido
orador fez em
abril uma série
de conferências
em quatro
cidades
catarinenses,
onde falou
perante grandes
plateias
A jornada de
Divaldo Franco
teve início no
dia 24 de abril,
em
Florianópolis,
capital do
Estado, onde, em
sessão especial
da Assembleia
Legislativa do
Estado de Santa
Catarina,
presidida pelo
Deputado Joares
Ponticelli, foi
agraciado com a
Comenda do
Poder
Legislativo
Catarinense
e homenageado
com uma placa. O
proponente foi o
Deputado
Estadual Gelson
Merisio. Estavam
ali |
 |
presentes várias
autoridades do
Poder
Judiciário, do
Legislativo, da
Federação
Espírita
Catarinense e de
outras
instituições. Os
pronunciamentos
foram elogiosos
e constituíram
um
reconhecimento
do profícuo
trabalho que
Divaldo realiza
desde há muito
em prol da
humanidade.
|
 |
Divaldo,
emocionado com a
deferência,
homenageou os
catarinenses,
transferindo o
mérito da
honraria aos
trabalhadores
espíritas de
Florianópolis e
do Estado, em
especial aos
pioneiros, como
Antônio Ferreira
de Mello.
Utilizando-se de
uma sentença de
Mohandas
Karamchand
Gandhi -
se um único
homem atingisse
a mais elevada
qualidade de
|
amor seria
suficiente para
neutralizar o
ódio de milhões
–, Divaldo falou
sobre as
qualidades do
amor e suas
consequências na
vida dos
indivíduos. As
conquistas da
ciência foram
destacadas em
contraponto aos
avanços muito
modestos no
campo da ética e
da moral.
|
Para falar sobre
a gentileza,
Divaldo narrou a
Lenda da Dívida
da Gratidão, de
Selma Lagerlöf,
escritora sueca,
Prêmio Nobel de
Literatura de
1909. Um gesto
de gentileza,
disse, enseja ao
indivíduo
experimentar a
gratidão e o
carinho.
O Deputado
Joares
Ponticelli
afirmou que o
grande
homenageado foi
o Poder
Legislativo,
pois que, em
Divaldo falando
de amor, de
fraternidade,
tolerância e
paz, trouxe à
casa legislativa
catarinense as
energias
benfazejas, tão
necessárias ao
local onde o
contraditório e
o debate estão
presentes,
algumas vezes
gerando atritos.
“A palavra
dúlcida e
esclarecida do
orador
homenageado
possui esse
poder
pacificador,
harmonioso”,
sentenciou.
À noite, no
Centro Multiuso
de São José
(SC), o emérito
educador
proferiu
comovedora
conferência.
Discorreu sobre
o perdão, o amor
e a gentileza.
Ambientando o
trabalho, narrou
episódio
acontecido entre
Simon Wiesenthal,
sobrevivente
judeu do campo
de concentração
de Mauthausen,
e o soldado da
Gestapo Karl
Silberbauer que,
hospitalizado e
próximo à morte,
solicitou-lhe
perdão pelas
atrocidades
cometidas
durante a
Segunda Guerra
Mundial. A
narrativa possui
por base a obra
The Sun
Flowers,
livro
autobiográfico
de Simon.
Você seria capaz
de perdoar o seu
algoz? - indagou
o Embaixador da
Paz. O ser
humano deve
devotar o seu
amor e seu
perdão aos que
lhe fazem o mal.
O âmago é
perdoar uns aos
outros, conforme
lecionou o
Mestre dos
Mestres. A
psicologia do
perdão significa
não devolver
com a mesma
moeda o mal
que foi feito. O
perdão é uma
necessidade
pessoal; assim,
cada um deve se
esforçar por
aprender a arte
do perdão. Ser
gentil, ou ser
rude, é uma
opção. Falou das
excelências d´O
Evangelho
segundo o
Espiritismo,
que completaria
dali a cinco
dias seu
sesquicentenário.
Apresentou, como
exemplo a ser
seguido, as
informações
contidas na
mensagem
imorredoura das
bem-aventuranças
proferida por
Jesus. O Mestre
Galileu espera
que cada
indivíduo possa
adormecer suas
paixões,
exercitando o
amor em toda a
sua plenitude,
vivendo em paz.
Joinville, 25 de
abril
– No auditório
Rudnick, anexo
ao Posto Rudnick,
BR 101, Km 25,
Divaldo Franco
apresentou belo
trabalho sobre a
depressão.
Historiou-lhe a
incidência desde
a mais remota
época até os
dias atuais. A
depressão é um
transtorno
emocional de
larga história,
cuja incidência
é diagnosticada
há muito tempo,
praticamente
acompanhando
a
|
 |
humanidade
desde o
seu
princípio.
A função
do
cérebro;
a
evolução
da
ciência
em
relação
ao
conhecimento
do
cérebro
humano;
os
neuropeptídios
serotonina,
noradrenalina
e
dopamina
– foram
temas
apresentados
e
enriquecidos
pelas
judiciosas
análises,
bem como
as
elucidativas
orientações
apresentadas
pelo
incansável
trabalhador
do
Cristo.
|
 |
Divaldo, o
semeador da Boa
Nova, frisou a
necessidade de
cada indivíduo
desenvolver a
alegria de
viver. Todo
aquele que ama
não adoece:
embora possa
possuir doenças,
não é doente. É
fundamental que
o depressivo, ou
seus familiares,
busque os
recursos da
psicoterapia
específica, haja
vista o grande
contributo da
ciência médica
em prol dos
depressivos. |
Ao Espiritismo
coube demonstrar
que nem toda
depressão é
depressão. Desta
forma, em alguns
casos o
depressivo é
portador de
obsessões,
segundo o
preclaro
codificador da
Doutrina
Espírita, Allan
Kardec. Quando o
ser humano
concebe ideias
perturbadoras ou
pessimistas,
notadamente os
depressivos,
deve
substituí-las
por pensamentos
positivos,
alegres,
profícuos. A
Doutrina
Espírita é o
grande antídoto
à depressão.
Ensinou o
estimado orador:
Quando o ser
humano não
possui um
objetivo
psicológico, a
vida não tem
sentido e a
alegria de viver
desaparece do
cenário
individual.
 |
Blumenau, 26 de
abril
– O confortável
Teatro
Michelangelo, do
Centro
Universitário
Leonardo da
Vinci –
UNIASSELVI -, em
Blumenau, foi
palco para o
Encontro de
Trabalhadores da
Mediunidade de
Santa Catarina.
O evento teve a
participação de
Divaldo Pereira
Franco, Suely
Caldas Schubert,
Carmen Lúcia
Waltric
Martins
e Sidney
Lourenço
de
|
Souza,
respectivamente
da
Bahia,
Minas
Gerais e
de Santa
Catarina,
os dois
últimos.
Antes de
iniciar
as
abordagens
sobre
mediunidade,
foi
promovida
uma
homenagem
ao
Centro
Espírita
Fé, Amor
e
Caridade,
de
Blumenau,
pelo seu
80º ano
de
fundação.
|
O tema norteador
da atividade foi
O Momento
Mediúnico da
Humanidade
Terrena.
Divaldo Franco
apresentou uma
análise, do
ponto de vista
histórico, da
paranormalidade
humana,
enriquecida de
vários exemplos
de fenômenos
paranormais
protagonizados
por
personalidades
históricas da
humanidade,
entremeando
conceitos e
conhecimentos
sobre a
mediunidade, seu
exercício e a
responsabilidade
do médium, quer
inerente à
faculdade, quer
em relação à
transformação
moral do
sensitivo.
Suely Caldas
Schubert abordou
o tema Nas
Fronteiras da
Nova Era. A
escritora e
expositora de
Minas Gerais
enfatizou as
questões que
envolvem o
autoaprimoramento
do ser humano,
as diversas
moradas
existentes no
Universo, a
progressão dos
mundos, o
reinado do bem,
o Sermão
Profético
enunciado pelo
Cristo, a grande
transição, a
transmigração de
espíritos de um
planeta a outro.
|
 |
|
|
 |
Carmen Lúcia
Waltric Martins,
de Santa
Catarina,
abordou o tema
Desafios da
Prática
Mediúnica.
Historiando a
mediunidade ao
longo dos
séculos, a
expositora foi
enriquecendo o
conhecimento com
conceitos
retirados de
várias obras
consagradas no
Espiritismo. O
perfil do médium
do terceiro
milênio e a
mediunidade
foram destaques
na sua
apresentação. |
Sidney Lourenço
de Souza, de
Santa Catarina,
apresentou o
trabalho sobre
os bastidores
da mediunidade.
Conceituou a
mediunidade,
discorreu sobre
as influências
espirituais
sobre os
encarnados que
ocorrem em
diversas
situações
vividas pelo ser
humano. Outro
foco foi a
mediunidade no
Centro Espírita,
principalmente
nas reuniões
mediúnicas,
descrevendo
diversas
situações de
influenciação
espiritual.
Divaldo assomou
novamente à
tribuna para
falar sobre o
médium e a nova
era,
frisando que a
mediunidade é
muito especial e
que deve ser
exercida com
amor, e com
Jesus. Para
sublinhar que a
mediunidade não
é um fenômeno
novo, e que
também não
possui a sua
gênese com o
advento do
Espiritismo,
Divaldo
apresentou uma
análise
histórica da
presença da
mediunidade no
seio da
humanidade.
Sendo uma
faculdade da
alma, cumpre ao
ser humano
cultivá-la
amorosamente.
Falando sobre o
amor a
humanidade, pois
que se doou por
completo a ela
em nome de
Jesus,
recordou-se de
sua família
biológica, todos
já
desencarnados,
emocionando-se e
embargando a
voz.
Outro tema
desenvolvido
pelo Embaixador
da Paz no Mundo
foi o projeto
espiritual da
transição
planetária.
Dentro dessa
proposta,
Divaldo
discorreu sobre
as denominadas
crianças índigo
e cristal,
classificando-as.
Informou que
antigas
personalidades
de diversas
áreas do
conhecimento
humano estão
voltando ao
proscênio
terrestre,
colaborando com
aqueles de
outros orbes,
para a
transformação do
Planeta Terra,
permitindo sua
ascensão na
escala
evolutiva, sob
as ordens de
Jesus e as
bênçãos de Deus.
Marcando esse
momento especial
e deixando uma
mensagem de
alegria e
persistência,
Divaldo narrou a
Lenda da
Calhandra, ou do
Rouxinol.
Ernestine
Schumann-Heink,
cantora de
ópera, e
Elizabeth
Gladich,
violinista,
rechearam com
suas histórias
reais a lenda da
Calhandra. Na
mensagem, o
incansável e
dedicado
servidor do
Cristo, servindo
e amando aos
seus irmãos,
incondicionalmente,
doando-se por
completo à causa
espírita,
salientou que o
indivíduo deve
se esforçar para
exteriorizar e
praticar seus
dons onde quer
se encontre.
Cumprindo os
desígnios de
Deus, cabe a
cada um
desenvolver as
suas aptidões
com amor,
dedicação e
fraternidade. “O
amor e a
solidariedade
devem ser as
atitudes
exercidas pela
criatura humana
na era nova que
já começou”,
finalizou.
Balneário
Camboriú, 27 de
abril
– Pela manhã,
Divaldo Franco
foi entrevistado
pelo Jornal
Diário do
Litoral -
Diarinho. Os
assuntos
variaram desde a
violência
cotidiana até as
questões sobre o
Espiritismo,
depressão e os
fenômenos
paranormais,
entre outros.
A tarde de
domingo estava
agradável,
|
 |
suave
brisa
acariciava
o
ambiente.
Desde
cedo as
pessoas
já
começaram
a se
instalar
em
frente
ao palco
montado
nas
areias
da
praia,
ao lado
da
Avenida
Atlântica
– Barra
Norte,
em
Balneário Camboriú, para
participarem do
4º Movimento
Você e a Paz,
uma realização
da Ordem dos
Advogados do
Brasil de
Balneário
Camboriú, com
patrocínio da
EMBRAED
Empreendimentos
e apoio da FEC -
Federação
Espírita
Catarinense;
UNIPAZ –
Universidade
Internacional da
Paz;
SEICHO-NO-IE do
Brasil; CAPPAZ –
Confraria
Artistas e
Poetas pela Paz;
Prefeitura
Municipal de
Balneário
Camboriú; e
Fundação
Cultural
Balneário
Camboriú. |
|
|
 |
Recepcionando os
presentes ao 4º
Movimento Você e
a Paz de
Balneário
Camboriú, foram
realizadas
apresentações
musicais por
Suzi Prieto, e
declamações
proferidas por
Joyce Lima
Krischle, Vera
Passos, Sílvia
Benedetti e
Carlos Reinaldo
de Souza,
integrantes da
Confraria
Artistas e
Poetas pela Paz
– CAPPAZ. O
Coral Infantil
da Rede
Municipal de
|
Ensino de
Balneário Camboriú
apresentou-se de
forma magistral,
encantando e
preparando o
ambiente para o
grande encontro
pela paz. |
Após a execução
do Hino Nacional
e do Hino do
município,
Divaldo Franco
foi homenageado
pelo poder
público
municipal,
sendo-lhe
ofertado, pelas
mãos de Anderson
Beluzzo,
Presidente da
Fundação
Cultural de
Balneário
Camboriú, um
diploma
agradecendo a
iniciativa de
implantar o
Movimento Você e
a Paz na cidade.
Na placa
ofertada consta
o texto:
Homenagem
conferida ao
humanista
Divaldo Pereira
Franco pela
iniciativa de
implantar o
Movimento Você e
a Paz em
Balneário
Camboriú e em
reconhecimento
pelos esforços
empreendidos na
cultura da paz
no Brasil e no
mundo.
O Presidente da
Ordem dos
Advogados do
Brasil local,
Leandro Molim
Hannibal; o
Presidente da
Fundação
Cultural de
Balneário
Camboriú,
Anderson
Beluzzo; o
Presidente da
Federação
Espírita
Catarinense –
FEC -, Olenir
Teixeira; a
Conselheira da
UNIPAZ –
Universidade
Internacional da
Paz, Cássia
Morgana
Busanello; a
Diretora
Nacional da
Seicho-no-ie,
Ivonete Gomes
Holanda; e a
Presidente
Estadual da
Confraria
Artistas e
Poetas pela Paz
– CAPPAZ -, Reti
Jane Popelier,
expuseram ideias
e sugeriram
ações para se
construir a paz.
Foram unânimes
na ideia de que
a paz deve ser
trabalhada e
cultivada na
intimidade de
cada ser, de
cada lar, de
cada local que
frequentemos,
respeitando a
diversidade de
ideias,
compreendendo
que o
protagonista da
paz é o próprio
indivíduo. As
ações que levam
ao
desenvolvimento
da paciência, da
perseverança no
bem, a paz no
coração e na
mente, o amor
incondicional, a
harmonia pessoal
e o respeito
pelo próximo,
foram outros
tópicos
desenvolvidos
pelos lúcidos
expositores.
 |
Divaldo Franco
agradeceu a
homenagem,
reconhecendo que
os grandes
protagonistas, e
merecedores da
distinção, são
todos os que, em
suas ações
diárias, agem
pacificamente.
Apesar de o ser
humano ter
alcançado
notáveis avanços
do conhecimento
em todas as
áreas, ainda não
conquistou o seu
grande
objetivo:
conhecer-se.
A
hu- |
manidade
vive um
momento
muito
grave. A
violência,
com
vários
matizes,
grassa
no
planeta.
Apresentou
os itens
eleitos
pela
UNESCO
para a
promoção
da paz.
São
eles: 1
–
preservar
a paz; 2
–
rejeitar
a
violência;
3 – ser
tolerante,
sem ser
conivente;
4 –
aprender
a ouvir
para
compreender;
5 –
preservar
a
natureza;
e 6 –
preservar
e
restabelecer
a
solidariedade. |
O Embaixador
da Paz
destacou como
medida para uma
vida pacífica o
exercício do
perdão. O
perdão, afirmou,
é essencial para
que a paz
viceje. A
psicologia do
perdão recomenda
não devolver o
mal que foi
feito, mas fazer
todo o bem
possível. O
perdão tem
regime de
urgência.
Perdoar os pais,
os que não
concordam, os
inimigos, são
atitudes
promotoras da
paz, entre
outras. A paz
será possível se
o indivíduo
desenvolver o
seu lado bom,
cultivando a paz
interna junto
aos corações
afetuosos, junto
aos filhos, no
lar e em todos
os locais que
frequente.
É possível viver
a paz
desenvolvendo a
arte de dialogar
e transmitir um
pouco de ternura
aos que estão
próximos.
Salientou que o
Príncipe da
Paz, Jesus
Cristo, ensinou
que o ser humano
está no mundo
para servir.
Portanto, que o
homem dispute a
honra de ser
servidor,
salientou.
Magistral, o
arauto da paz e
do evangelho
empolgou a
multidão que se
aglomerava à
beira-mar.
Cantando a
música Paz pela
Paz, de Nando
Cordel, esse
magnífico evento
foi encerrado
com as pessoas
se
cumprimentando,
dando-se as
mãos, se
abraçando,
aplaudindo.
Nota do Autor:
As fotos que
ilustram esta
reportagem foram
feitas por Jorge
Moehlecke.
|