JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte,
MG
(Brasil)
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A mãe de Jesus é um
iluminado Espírito que
fala
a nós
no mundo físico
Um sábio disse que se
for encontrado um urubu
branco, fica provado que
nem todos os urubus são
pretos. Do mesmo modo,
Maria, Mãe de Jesus,
chamada com razão de
Maria Santíssima pelos
católicos e também por
muitos espíritas, entre
eles, o médico Bezerra
de Menezes, o “Pai dos
Pobres”, é um exemplo de
que há comunicação mesmo
entre nós e os
erroneamente chamados
Espíritos dos mortos.
“Porque Deus não é Deus
de mortos, mas de
vivos.” (Mateus 22: 32).
Sim, apenas um exemplo
das aparições de Nossa
Senhora seria o bastante
para ficar provado que
existem as comunicações
entre os Espíritos dos
mortos e nós do mundo
físico, pois Maria é uma
criatura humana que
pertence ao mundo dos
mortos. E há muitos
exemplos dessas
comunicações ou
aparições dela, como as
de Lourdes, Fátima e
Medigore!
E existe a doutrina
católica chamada de
Comunhão dos Santos. Os
padres, geralmente, não
falam nela, pois é
também espírita. Ela
divide a Igreja em três
partes: a Militante, que
é a dos fiéis deste
nosso mundo; a Padecente
ou do Purgatório; e a
Triunfante, isto é, a
dos santos e dos anjos.
Ela é bem antiga. E
porque Moisés proíbe o
contato com os Espíritos
(Deuteronômio capítulo
18), ela se tornou
polêmica, daí que a
Igreja a transformou em
dogma. E é por causa da
proibição de Moisés, e
não de Deus, que os
católicos, protestantes
e evangélicos passaram a
condenar erroneamente o
Espiritismo e os
médiuns, milhares dos
quais morreram nas
fogueiras da Inquisição.
Moisés proibiu o contato
com os Espíritos por
causa da ignorância do
povo de sua época, que
nada entendia de
mediunidade, além do que
muitos faziam comércio
com a mediunidade, o que
Espiritismo também
condena.
Segundo a Comunhão dos
Santos, os fiéis daqui
do mundo físico podem
ajudar os do mundo
espiritual com preces e
missas, e os que estão
bem lá podem colaborar
com os de cá. E hoje, a
Igreja ensina que não
sabe onde fica o
Purgatório, o que deixa
uma brecha para reforçar
a ideia de que ele é
também aqui mesmo
durante as
reencarnações, o que
reforça a sabedoria
popular que diz: “aqui
se faz, aqui se paga”.
E essa doutrina tem
fundamento bíblico. “O
que vimos e ouvimos,
isso vos anunciamos,
para que também vós
tenhais comunhão
conosco, e que a nossa
comunhão seja com o Pai
e com o seu Filho Jesus
Cristo.” (1 João 1: 3).
João, grande médium que
era, viu e ouviu essas
coisas do mundo
espiritual. Ele fazia
parte do trio dos
apóstolos composto por
grandes médiuns: Pedro,
Tiago e João, sempre
presentes nos grandes
feitos de Jesus. E o
Reino de Deus é divino,
espiritual e foi
estabelecido pelo
excelso Mestre. (São
Mateus 3: 2). Também
Paulo fala dela: “...
somos um só corpo em
Cristo e membros uns dos
outros” (Romanos 12: 5).
Nós espíritas sabemos
que é comum um Espírito
de alto nível de
iluminação, como o da
Mãe de Jesus,
manifestar-se
indiretamente, ou seja,
através de outro
Espírito de sua equipe.
Diretamente ou não ela
apareceu, em 1917, em
Fátima (Portugal), às
crianças portuguesas
médiuns videntes, Lúcia,
Jacinta e Francisco, e a
muitos outros videntes,
em vários outros lugares
do mundo. O certo é que
essas aparições foram
reconhecidas pela Igreja
como sendo verdadeiras.
E tais aparições
reforçam, de fato, a
verdade da Comunhão dos
Santos e da Doutrina dos
Espíritos, segundo as
quais existe a
comunicação entre os
vivos e os mortos!