Questões preliminares
A. Um dos fatos de
manifestação de
Espíritos citados nesta
obra ocorreu em São
Paulo. Em que consistiu
o fenômeno?
O fato se deu na residência do Dr. O. Vidigal, onde ele vivia com
esposa, filhos e seu
pai. Sua mãe, que havia
falecido três meses
antes, comunicou-se por
meio de uma menina de 12
anos recém-chegada da
Espanha, que não falava
nosso idioma, nunca vira
a cidade nem conhecia o
doutor Vidigal.
Magnetizada por um amigo
da família que sabia
espanhol, a menina caiu
em sonambulismo
profundo. Em transe, a
menina descreveu a
falecida mãe do doutor
que ali se fazia
presente, e informou que
havia no quarto dela,
num bolso de um vestido
de seda preta pendurado
à parede determinada
quantia que deveria ser
entregue àquele que fora
seu marido. O Dr.
Vidigal, em companhia de
outras pessoas, penetrou
o aposento e encontrou,
de fato, a quantia que o
Espírito havia
mencionado.
(No Invisível - O
Espiritismo
experimental:
Os fatos - XXI - Identidade dos Espíritos.)
B. Pode um Espírito
comunicar-se com alguém
valendo-se do método
utilizado pelos
surdos-mudos?
Sim. Tal é o caso do Espírito Fourcade, que se comunicou com o
abade Grimaud, em
Avignon, em 1899, por
meio de sinais usados
entre os surdos-mudos e
segundo um método
especial de que fora ele
o inventor. A
manifestação se produziu
numa reunião em que só
esse eclesiástico podia
compreender-lhe o
sentido. Aksakof cita um
caso análogo. O Espírito
de uma senhora falecida,
que em vida fora surda e
muda, transmitiu a seu
marido, por intermédio
da médium Sra. Corwin,
em Siracusa (Estados
Unidos), uma comunicação
mediante o alfabeto dos
surdos-mudos.
(Obra citada - O
Espiritismo
experimental:
Os fatos - XXI - Identidade dos Espíritos.)
C. Quando o corpo de
alguém que morreu não é
encontrado, sua
localização pode ser
feita pelo próprio
Espírito do falecido?
Pode. Não é raro Espíritos, vítimas de acidentes, guiarem as
pessoas incumbidas de
lhes encontrar os
corpos. Eis um caso
desses: tendo soçobrado
um barco no porto de
Argel, em 1895, um homem
se afogou e não foi
possível encontrar-lhe o
cadáver. O Comandante
Courmes, da Marinha de
Guerra, assistindo
naquela cidade a uma
reunião espírita, fez
evocar o afogado. Este
acudiu à evocação,
incorporou-se no médium,
que mudou de voz e de
atitude, e fez uma
narração neste sentido:
“Quando o barco
soçobrou, eu estava na
escada e caí; minha
perna direita enfiou por
entre duas travessas e o
braço de alavanca do
casco produziu-me uma
fratura da perna que me
impediu de
desvencilhar-me. Hão de
achar preso o meu corpo
na escada, quando
puserem de novo o barco
a flutuar. É inútil
procurá-lo noutro
lugar”.
(Obra citada - O
Espiritismo
experimental:
Os fatos - XXI - Identidade dos Espíritos.)
Texto para leitura
1032. O reverendo Minot-Savage, célebre orador nos Estados Unidos,
cita um comovente caso
de identificação, que
dispensa comentários. No
curso de uma das sessões
com a Sra. Piper, uma
personalidade, que se
afirmava seu filho,
apresentou-se, não o
tendo jamais o médium
conhecido. “Papá – disse
com ansiedade –, eu
desejaria que, sem
demora, fosse ao
aposento que eu ocupava.
Abre a minha gaveta e,
entre os numerosos
papéis que lá estão,
encontrarás um que te
peço destruas
imediatamente.”
1033. Posto que semelhante pedido parecesse inexplicável ao
reverendo Minot-Savage,
para quem seu filho
nunca tivera segredo
algum, encaminhou-se ele
para a rua Joy, em
Boston, último domicílio
do finado, penetrou no
aposento, que nunca
vira, e deu busca na
gaveta indicada. Nela
realmente encontrou
documentos de grande
importância, que o moço
por coisa alguma deste
mundo tornaria públicos
e que plenamente
justificavam a ansiedade
manifestada na
comunicação.
1034. O fato seguinte ocorreu em S. Paulo, Brasil, em casa do Dr.
O. Vidigal, residente à
Alameda do Triunfo nº 2,
com sua família,
composta de sua esposa,
dois filhos e seu velho
pai. Sua mãe falecera
havia três meses. O
médium era uma
rapariguinha espanhola
de 12 anos, aceita como
criada, na repartição de
imigrantes, no mesmo dia
em que acabava de
chegar. Não conhecia uma
única palavra em
português, nunca vira a
cidade nem conhecia o
doutor. Um amigo da
família, o Dr. Eduardo
Silva, que sabia
espanhol, falando com a
rapariguinha, teve
espontaneamente a ideia
de a magnetizar.
Deixou-se ela adormecer
e, em alguns instantes,
caiu em sonambulismo
profundo.
1035. Afirmava estar vendo seu pai, que lhe falava e lhe dizia
estar presente uma
senhora idosa, que tinha
uma comunicação a
transmitir ao Dr.
Vidigal. Fez uma
descrição tão exata
dessa senhora que todos
da família reconheceram
a falecida mãe do
doutor. O Espírito
ordenou a seu filho que
fosse ao seu quarto (em
que ninguém penetrara
depois de sua
desencarnação), que
tirasse de um bolso
cosido do vestido de
seda preta, pendurado à
parede, a quantia de
75$000 e a entregasse a
seu marido. O Dr.
Vidigal, depois de
refletir um momento,
resolveu-se a penetrar,
em companhia do Dr.
Eduardo Silva e de
outras testemunhas, no
aposento, o que só com
dificuldade conseguiu,
por estar enferrujada a
fechadura, e encontrou
as coisas tais quais
como lhe haviam sido
indicadas.
1036. O Sr. Vicente Tornaro faz circunstanciada narrativa das
singularidades do
Espírito “Baccala”,
cujas provas de
identidade foram de
fácil verificação. Tinha
sido ele corretor,
quando na Terra, e era
um homem jovial, muito
espirituoso e dissoluto,
qualidades que se
refletiam nas
comunicações, as quais,
todavia, apresentavam,
apesar disso, um real
interesse no ponto de
vista experimental, em
razão das provas de
identidade fornecidas
sob as mais variadas
formas e até mediante
espontâneas
materializações.
1037. Entre as numerosas experiências feitas com “Baccala” o Sr.
Vicente Tornaro cita a
mais impressiva de
todas:
“Meu pai estava
gravemente enfermo de
uma terrível afecção nos
brônquios, em
consequência de uma
influenza mal tratada.
Tinham sido chamados os
mais ilustres médicos;
uns nos torturavam o
coração com os mais
funestos prognósticos;
outros nos reanimavam
com palavras de
esperança. Todos os
nossos cuidados se
concentravam em
conservar a vida ao
nosso caro doente.
Nessas dolorosas
recordações “Baccala”
teve sua parte. Uma
noite, em meio do
desânimo que transtorna
a alma e o cérebro, que
nos faz pensar no
impossível, para nos
agarrarmos a toda
esperança, pedimos a
“Baccala” que nos
pusesse em comunicação
com o Espírito de um dos
mais notáveis médicos e
ele nos respondeu que ia
satisfazer-nos
imediatamente.
Pouco depois, com
efeito, as pancadas na
mesinha nos advertiram
de que se achava
presente um Espírito.
Perguntamos-lhe o nome;
respondeu – “Domênico
Cotugno!” “Baccala”
fizera uma ótima
escolha... Pedimos ao
Espírito Cotugno que
examinasse nosso pai e
nos dissesse a verdade,
fosse qual fosse. Meu
pai estava dormindo;
nesse momento acordou
com um sentimento de
desagrado e nos
repreendeu, porque –
dizia – o tínhamos
sacudido; e ainda
sonolento, sem reparar
que ninguém estava ao
seu lado, continuou a
admoestar-nos de o
estarmos virando e
revirando, a bater-lhe
no peito e nas costas.
Evidentemente, o exame
se efetuava e nós
tremíamos; o coração
batia-nos com violência,
tínhamos o espírito
suspenso.
Logo em seguida a
mesinha fez um leve
movimento; interrogamos
ansiosos: uma única,
horrível palavra nos foi
dita em resposta:
“Resignação!”
Compreendemos, e quinze
dias depois cobria-se de
luto a nossa casa.”
1038. O Dr. Moutin, presidente da Sociedade de Estudos dos
Fenômenos Psíquicos, de
Paris, comunicou à
“Revue Scientifique et
Morale” (março de 1901)
o seguinte fato:
“Em 1884, em Marselha,
durante a epidemia de
cólera, assisti aos
últimos momentos de uma
das minhas parentas, que
foi acometida e sucumbiu
dentro de algumas horas.
Antes de morrer, quando
já não podia mais falar,
quis-me comunicar alguma
coisa que eu acreditava
importante, a julgar por
seus gestos de
desespero. Fazendo, por
fim, um derradeiro
esforço, ela articulou
duas vezes a palavra
“espelho”, indicando com
a mão o que ornava o
fogão.
Seu marido, o Sr. J.,
estava no mar, nessa
ocasião. Informado do
ocorrido, em seu
regresso, e sabendo que
a falecida tinha a mania
de esconder o dinheiro
um pouco por toda parte,
não vacilou em retirar a
parte posterior do
espelho, mas sem
resultado.
Quinze meses mais tarde,
assistindo eu a uma
sessão em casa da Sra.
Decius Deo, em Avignon,
na Rua dos Mercadores, e
estando essa senhora em
transe, o Espírito da
Sra. J. me dirigiu a
palavra pela sua boca,
chamando-me por meu nome
próprio, que o médium
certamente não conhecia:
‘Luciano, venho dizer-te
o que te não pude fazer
antes de minha morte. Eu
tinha colocado um titulo
de 500 francos da
Companhia Fraissinet
entre o vidro e o fundo
do espelho que está na
cozinha. Meu marido vai
mudar-se e vender,
talvez, esse objeto. É
preciso preveni-lo
disso’. Escrevi ao Sr.
J., que deu a necessária
busca, e achou o título
no lugar indicado.”
1039. Clara Galichou, em seu livro “Souveniers et Problèmes
Spirites”, refere (págs.
208 e seguintes) que,
tendo evocado Beethoven,
pediu ao Espírito que se
havia manifestado em
nome do célebre
compositor que lhe desse
uma prova de identidade,
mencionando um fato de
sua vida, que nem ela
conhecesse nem a Srta.
R., que assistia à
sessão. O Espírito
respondeu: “De bom
grado, e vem a ser: tive
em minha vida um grande
amor e uma profunda
admiração: o amor pela
Julita, a admiração por
Napoleão. Foi para ele
que compus a Sinfonia
heroica”.
1040. Essas duas asserções, que a Srta. R. e Clara G. ignoravam,
são exatas. Beethoven
não se casou, mas esteve
muitos anos apaixonado
pela Srta. Júlia de
Guicciardi, que foi
desposada, mais tarde,
pelo Conde de
Gallenberg. Sabe-se
igualmente que Beethoven
tinha sido um admirador
do gênio de Napoleão I,
em quem via um herói
dotado das maiores
virtudes patrióticas.
Quando começou a
escrever a “Sinfonia
heroica”, tencionava
dar-lhe o nome de
“Bonaparte” e pretendia
dedicá-la ao primeiro
cônsul da República
Francesa. Tinha já
escrito a dedicatória,
quando um dia um de seus
amigos lhe veio anunciar
que o primeiro cônsul
acabava de se fazer
proclamar imperador.
Beethoven exclamou:
“Ora, pois! é um
ambicioso como todos”.
E, em lugar da simples
denominação “Bonaparte”,
pôs esta outra:
“Sinfonia eroica per
festeggiare il sovvenire
dun grand'uomo”.
1041. Certos Espíritos revelam sua identidade, no transe, por uma
linguagem convencional,
ignorada pelo médium.
Tal é o caso do Espírito
Fourcade, que se
comunicou com o abade
Grimaud, em Avignon, em
1899, por meio de sinais
usados entre os
surdos-mudos, e segundo
um método especial de
que fora ele o inventor.
A manifestação se
produziu numa reunião em
que só esse eclesiástico
lhe podia compreender o
sentido.
1042. Aksakof cita um caso análogo. O Espírito de uma senhora
falecida, que em vida
fora surda e muda,
transmitiu a seu marido,
por intermédio da médium
Sra. Corwin, em Siracusa
(Estados Unidos), uma
comunicação mediante o
alfabeto dos
surdos-mudos: “Era
comovedora a cena: o
marido conservava-se
diante da médium em
transe e dirigia à sua
mulher diversas
perguntas, por sinais, e
esta respondia a seus
pensamentos do mesmo
modo, por intermédio de
um organismo estranho,
de uma pessoa que nunca
praticara esse modo de
conversação.”
1043. Outros Espíritos, vítimas de acidentes, guiam as pessoas
incumbidas de lhes
encontrar os corpos.
Tendo soçobrado um barco
no porto de Argel, em
1895, um homem se afogou
e não foi possível
encontrar-lhe o cadáver.
O Comandante Courmes, da
Marinha de Guerra,
assistindo naquela
cidade a uma reunião
espírita, fez evocar o
afogado. Este acudiu à
evocação, incorporou-se
no médium, que mudou de
voz e de atitude, e fez
uma narração neste
sentido: “Quando o barco
soçobrou, eu estava na
escada e caí; minha
perna direita enfiou por
entre duas travessas e o
braço de alavanca do
casco produziu-me uma
fratura da perna que me
impediu de
desvencilhar-me. Hão de
achar preso o meu corpo
na escada, quando
puserem de novo o barco
a flutuar. É inútil
procurá-lo noutro
lugar”.
1044. As manifestações pela mesa não são menos abundantes em provas
de identidade. O
Comandante P. Martin
(aliás Dauvil), em suas
“Notas antigas”, refere
o seguinte fato que
sucedeu no seio da
família de sua mulher,
na ilha da Reunião, em
1860, e é confirmado
pelos testemunhos de
vários de seus parentes:
“Uma tarde em que estava
reunida a família B. em
torno de uma mesa, no
grande salão, em plena
luz, um Espírito pediu
que chamassem o Sr. A.
B., avô de minha mulher
(a qual ainda não era
nascida), a fim de lhe
transmitir uma
comunicação muito
importante. O Sr. A. B.
fumava tranquilamente o
seu cachimbo, no
alpendre, pensando em
suas plantações de cana,
em sua usina, mais que
nos Espíritos, nos quais
não acreditava.
Chamaram-no então pela
segunda vez: ‘Vinde, meu
querido pai, o Espírito
vos espera, para
dizer-vos seu nome.’ –
‘Deixai-me em paz, meus
filhos, com essas
brincadeiras.’
Finalmente, uma de suas
filhas lhe veio suplicar
que fosse ao salão: –
‘Vamos lá, minha filha,
ver o que teu Espírito
quer de mim.’ E o
excelente homem se
aproximou da mesa, que
todos os seus filhos
rodeavam, pronunciando a
fórmula – ‘Espírito, que
me queres tu?’ e o
invisível ditou: – ‘Meu
caro Sr. B., eu sou o
Capitão Régnier; sem
dúvida vos recordais de
que carreguei vossa
última partida de açúcar
no veleiro Bois Rouge,
há dois meses. Fiz-me de
vela no dia (exata, a
data), estais lembrado?’
– ‘Sim. E então?’ –
‘Então, eu venho
dizer-vos que o vosso
veleiro Bois Rouge
perdeu-se totalmente,
com a tempestade, nos
penhascos de Simon's
Bay, no cabo da Boa
Esperança, há dez dias.
Eu e todos os meus
marinheiros perecemos e
minha alma não podia
abandonar as ondas,
sobre as quais erra
desde aquele dia. Não
ficarei tranquilo senão
depois de vos ter
assegurado que fizemos
tudo para salvar o
navio; porém o mar
estava muito encapelado
e a vontade de Deus se
cumpriu.’ – ‘Se o ato é
verdadeiro – respondeu o
Sr. B. – o que eu mais
deploro é vossa morte e
a de vossos bravos
marinheiros; mas, até
prova do contrário,
permiti-me duvidar da
veracidade dessa triste
nova. Se vos afogastes,
como podeis estar aí
nessa mesa?’ – ‘É,
entretanto, a verdade
verdadeira – ditou a
mesa, agitando-a e
batendo com um pé
rapidamente; – vereis,
meu caro Sr. B., que o
armador de Nantes vos
confirmará a notícia
daqui a quatro meses.
Adeus, Sr. B.; passai
bem, vós e vossa
família.’
‘E precisamente quatro
meses depois desse dia –
dizia o querido avô de
minha mulher,
contando-me essa
história trinta e cinco
anos mais tarde – porque
nessa época não tínhamos
como hoje os vapores que
nos levam o correio duas
vezes por mês, chegou a
notícia da perda do
navio Bois Rouge, de sua
equipagem e do bravo
Capitão Régnier, o que
foi realmente
confirmado.’ ‘Que
responder a isso?’ –
acrescentava
filosoficamente o
querido velho.”
1045. Um outro caso demonstrativo é o seguinte, atestado por W.
Stead e reproduzido pela
“Revue Scientifique et
Morale du Spiritisme”,
de janeiro de 1904:
“Durante semanas e meses
antes da morte de meu
irmão, conversávamos
acerca da comunhão dos
Espíritos, quando certa
manhã me pediu ele que
lhe desse um pedaço de
louça de barro, pena e
tinta. Fez duas marcas a
tinta num dos lados e
uma no outro; quebrando
em seguida em dois o
fragmento de barro,
deu-me um dos pedaços,
recomendando-me que o
guardasse com cuidado e
pouco tempo depois
escondeu o outro num
lugar somente dele
conhecido, na intenção
de me vir, depois de sua
morte, revelar onde se
achava. Ser-me-ia então
possível compará-lo, o
que provaria ter ele
vindo comunicar-se, sem
minha intervenção
mental, pois que eu
ignoraria completamente
o esconderijo do objeto.
Depois de sua morte e de
várias tentativas, nos
sentamos, eu e minha
mãe, à mesa, e eis que,
pelo alfabeto soletrado,
nos foi dito: ‘O pedaço
de louça está no meu
escritório, debaixo do
tomahawk. – Benja’.(1)
Fui ao seu escritório,
que depois de sua morte
se conservava fechado,
encontrei o fragmento em
questão no lugar
indicado e,
aproximando-o do que
havia guardado, vi que
os dois se ajustavam
perfeitamente e que os
sinais com que tinham
sido marcados
concordavam em
absoluto.”
1046. W. Stead menciona ainda outro incidente, que tem para ele
tanto valor como o
pré-citado: “Meu irmão
escreveu-me uma carta,
na mesma ocasião em que
me havia dado o
fragmento de louça,
lacrou-a e me disse que
não a lesse, porque me
indicaria o seu
conteúdo. Foi ainda pelo
método alfabético de
pancadas com a mesa que
vim a saber o conteúdo
da carta, que rezava
assim: ‘Júlia! procede
bem e sê feliz! – Benja’.
Era exato: as palavras
da carta haviam sido
essas. Não tenho a
mínima hesitação em
assinar meu nome, porque
só digo a verdade.”
(Continua no próximo
número.)
(1)
Tomahawk
é um tipo de machado de
pequena dimensão, usado
sobretudo pelos ameríndios.
Era uma ferramenta de
uso geral e não somente
uma arma.