JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
Brasília, DF (Brasil)
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O
Evangelho segundo o
Espiritismo:
orientações
para o estudo
(Sinopse)
Neste ano de 2014, foi
publicada pela Federação
Espírita Brasileira (FEB)
a obra O Evangelho
segundo o Espiritismo:
orientações para o
estudo. Esse livro foi
organizado por Antonio
Cesar Perri de Carvalho,
Presidente, e Célia
Maria Rey de Carvalho,
Diretora da Federação.
Haroldo Dutra Dias
introduziu o livro,
explicando sobre a
importância do estudo d’O
Evangelho segundo
o Espiritismo.
Afirma Haroldo que nessa
obra “[...]
o leitor amigo
encontrará apontamentos,
sugestões, roteiros e
métodos, frutos da
experiência e dedicação
de devotados
trabalhadores, cuja
única intenção é
compartilhar o que
aprenderam para
multiplicar as dádivas
da compreensão”.
Afonso Chagas, no
primeiro capítulo,
explica sobre a
importância do
conhecimento bíblico,
cujo sentido original
era de livro que
continha vários outros,
mas que passou a
significar “o livro por
excelência”. Segundo
esse autor, a Bíblia tem
origem espacial e
temporal muito antiga.
Trata sobre a existência
de Deus, como Criador de
tudo o que existe no
universo e na Terra, a
origem de todas as
coisas e do homem em
especial. Está dividida
em duas partes básicas:
o Antigo e o
Novo Testamento.
Wagner Gomes da Paixão,
no capítulo 2, expõe
sobre a “importância do
estudo do Antigo
e do Novo Testamento
para a compreensão do
Evangelho de Jesus.
Inicia com a frase do
codificador do
Espiritismo: “Muitos
pontos dos evangelhos,
da Bíblia e dos autores
sacros em geral só são
ininteligíveis [...] por
falta da chave que lhes
faculta se lhes apreenda
o verdadeiro sentido.
Esta chave está completa
no Espiritismo” (KARDEC,
2013, questão 628).
O capítulo 3 foi
preparado por Enrique
Eliseo Baldovino, que
expõe “algumas
características dos
evangelhos de Mateus,
Marcos, Lucas e João e o
perfil de seus autores”.
Para tal, valeu-se
Baldovino da Codificação
Kardequiana, além da
literatura mediúnica e
não mediúnica espírita,
enciclopédias e duas
bíblias. Conclui o autor
que “a nós,
espíritas-cristãos,
cumpre meditarmos e
agirmos no estudo, na
divulgação e na prática
da Boa-Nova, hoje
rediviva nas páginas de
sabedoria d’O
Evangelho segundo o
Espiritismo [...]”.
Luiz Cláudio Costa
apresenta-nos “Jesus,
modelo e guia” no quarto
capítulo. Inicia
expondo-nos a fascinante
figura de Jesus, sobre
cuja existência não
pairam dúvidas e que, em
virtude da grandiosidade
de seu ser, dividiu a
História em antes e após
Ele. Jesus, entretanto,
esclarece-nos o ilustre
autor, não é Deus,
embora tenha sido
confundido com Este, por
ser o mais perfeito Ser
que a Divindade nos
legou como modelo e
guia.
Antonio Cesar Perri de
Carvalho elaborou o
capítulo 5, no qual
somos esclarecidos de
que Jesus,
simbolicamente,
representa a porta e
Kardec, a chave, segundo
nos diz o Espírito
Emmanuel. Cesar também
informa-nos sobre a
importância de O
Evangelho segundo o
Espiritismo, desde
seu primeiro capítulo,
que nos expõe sobre a
“gradação e continuidade
das revelações” divinas,
que o Cristo se propôs a
cumprir na Terra. Mas
conclui que é no
capítulo VI, intitulado
O Cristo Consolador,
que se nos amplia “a
visão sobre o Cristo e a
missão do Espiritismo em
nossos tempos, no papel
de acolhimento, consolo,
esclarecimento e
orientação de encarnados
e desencarnados.
Flávio Rey de Carvalho é
responsável pela
elaboração dos capítulos
6, 10, 12 e 13 com
erudita pesquisa. Somos
informados com detalhes
em pesquisa aprofundada,
sobre “A trajetória da
Boa-Nova e O
Evangelho segundo o
Espiritismo”.
Elucida-nos Flávio que
na obra A caminho da
luz, psicografada
por Chico Xavier, o
Espírito Emmanuel
traça-nos o roteiro que
nos permite
“correlacionar,
respectivamente, a
trajetória percorrida
pelos ensinos de Jesus,
nos primeiros séculos da
Era cristã, com a missão
de Allan Kardec, em
meados do século XIX”.
Explica-nos o autor de
quatro capítulos desta
obra que o Espiritismo
veio “reabilitar o
Cristianismo”, na visão
do Espírito Emmanuel.
Nilza Tereza Rotter Pelá
encarregou-se da análise
da constituição d’O
Evangelho segundo o
Espiritismo no
capítulo 7. Essa
autora afirma que a
primeira edição desse
livro provocou reação
negativa do Clero, desde
seu título Imitação
do Evangelho segundo o
Espiritismo ao seu
conteúdo com a “negação
das penas eternas”,
“nova interpretação de
Deus”, “negação da
doutrina de Satanás”,
“Jesus – Espírito
angélico e não Deus”,
mediunidade e
reencarnação”.
O capítulo 8 foi
elaborado por Saulo
César Ribeiro da Silva e
trata sobre “A
contribuição de Emmanuel
para o estudo do Novo
Testamento”.
Esclarece-nos o autor
que “Interpretar o
Novo Testamento,
resgatando seus aspectos
históricos, culturais,
linguísticos e
articulá-los com a
atualidade é não só um
desafio, mas uma
necessidade”. Ao que
acresce: “Esse foi
o grande trabalho que
Emmanuel realizou
através de suas obras
trazidas pela
mediunidade de Francisco
Cândido Xavier. Com ele,
o Evangelho deixa os
limites do texto e
ressurge na vida, que é
o locus
primordial de sua
concretização”.
Angélica Maia elabora,
no capítulo 9, as
“Diretrizes para o
estudo interpretativo do
Evangelho”, no qual nos
explica que “O Estudo
Interpretativo do
Evangelho é um roteiro
para o estudo do Novo
Testamento à luz da
Doutrina Espírita”. Com
base nesse roteiro,
“cada versículo do
Novo Testamento é
analisado,
minuciosamente, para
extrair da letra a
mensagem sublime de
Jesus, pssiblilitando,
de forma efetiva e
sincera, a transformação
de nós mesmos”.
Célia Maria Rey de
Carvalho, no capítulo
11, apresenta-nos o
“relato de uma
experiência” no “estudo
interpretativo de O
Evangelho segundo o
Espiritismo”. Começa
esclarecendo-nos sobre o
início, em 2012, na FEB/Brasília,
do “Estudo
interpretativo de O
Evangelho segundo o
Espiritismo” e seu
“objetivo de
compartilhar alguns
aspectos dessa
vivência”. Explica, por
fim, a autora que a
criação do curso foi
aprovada pelo Conselho
Diretor e Diretoria
Executiva da FEB, no
final de 2011. O curso
tem previsão de um ano
de duração e se propõe a
estimular nos
participantes a pesquisa
de vários livros, que
vão da Bíblia às obras
básicas da Codificação
Espírita e em obras
subsidiárias, como as
psicografadas pelo
médium Chico Xavier.