WALDENIR
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Votuporanga, SP (Brasil)
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A influência dos
pais
sobre os
filhos
“O Espírito dos
pais não exerce
influência sobre
o do filho, após
o nascimento?
– Exerce, e
muito, pois como
já dissemos, os
Espíritos devem
concorrer para o
progresso
recíproco. Pois
bem: o Espírito
dos pais tem a
missão de
desenvolver
o dos filhos
pela educação:
isso é para ele
uma tarefa? Se
nela falhar,
será
culpado.”
(Questão 208 de
“O Livro dos
Espíritos”, de
Allan Kardec.)
Instruir
significa
oferecer
conhecimentos a
alguém,
ministrar-lhe
ensinamentos
que, via de
regra, são
obtidos em
estabelecimentos
estudantis
próprios para
tal fim,
enquanto educar
é formar
caráter, tarefa
preponderante da
família.
Uma pessoa pode
ser instruída
sem ser educada.
A sociedade está
repleta de
exemplos dessa
natureza, no
entanto, quem é
educado também é
instruído, pois
que a educação
pressupõe uma
ação mais
completa.
Sendo Espíritos
imortais,
criados por Deus
na simplicidade
e na ignorância,
com a proposta
de alcançarmos a
perfeição a
partir dos
nossos próprios
esforços, em
busca do
aprimoramento
pessoal, saímos
um dia das
esferas
espirituais para
uma existência
na Terra,
trazendo na
bagagem inúmeras
metas a serem
alcançadas,
tendo em mira a
nossa
prosperidade e
evolução.
Renascidos neste
mundo, sob a
guarda e tutela
dos pais, neles
depositamos
nossas
esperanças de
concretização
dos nossos
sonhos, contando
com a
imprescindível
colaboração
deles, o que
possibilitou a
nossa caminhada
até aqui, com as
condições
devidas para que
colhêssemos os
frutos das
semeaduras que
fizemos.
Da mesma forma,
nossos filhos,
em idênticas
condições e
desejos, também
aspiraram ao
progresso e
melhoria,
despertando em
nossos braços
dentro de um
novo processo
reencarnatório.
Buscam por
aperfeiçoamento
e evolução e
confiaram em
nossas mãos seus
anseios de
crescimento
espiritual.
Sendo assim, é
indispensável
compreender que
a paternidade é,
sem dúvida, uma
das maiores
missões que
alguém possa
receber sobre a
face da Terra.
Tarefa de
extrema e
capital
importância,
pois que,
dependendo da
responsabilidade
e dedicação como
é executada,
contribuiremos
para a formação
de uma sociedade
mais justa,
fraterna e
humana ou
criaremos núcleo
de indivíduos
desajustados,
inconsequentes e
imaturos que
comprometerão a
estabilidade do
organismo social
em que
mourejamos.
Nenhum pai e
nenhuma mãe
poderão
desconhecer a
gama de
responsabilidades
que pesa sobre
seus ombros. A
cada um deles
Deus perguntará,
através das suas
próprias
consciências: o
que foi feito
dos filhos que a
eles foram
confiados?
Assim, é
indispensável
criar condições
para que nossos
filhos se
instruam, mas é
imprescindível
que nos
esforcemos até
as raias do
sacrifício para
educá-los.
E,
incontestavelmente,
a melhor e mais
adequada forma
de ensiná-los a
viver com
dignidade,
respeito,
responsabilidade
e honradez é
exemplificando
tais virtudes,
pois que os
genitores são os
primeiros e os
mais fortes
referenciais que
os filhos
encontram.
Que os pais
exercem
reconhecidas
influências
sobre os filhos
ninguém tem
dúvidas, o que
realmente
precisamos
refletir,
maduramente, é
sobre a
qualidade dessas
influências,
pois que, no
momento, nota-se
significativa
parte da
infância,
adolescência e
juventude
carregada de
problemas e
carente de uma
postura mais
digna, fatores
que poderão, sem
dúvida,
comprometer a
reencarnação de
muitos que
planejaram
progresso e
evolução.
Como se sentirão
os pais, nos
dias do futuro,
ao tomarem
consciência de
que a falência e
a derrocada dos
filhos
decorreram do
descaso, omissão
e indiferença
deles diante da
inadiável tarefa
de educá-los, e
que deixaram de
realizar?
Da mesma forma,
quais serão o
tamanho e a
dimensão da
alegria e da
satisfação dos
genitores que
não descuidaram
da missão de
educar a sua
prole, ao ver os
filhos
enquadrados na
ordem dos homens
de bem?
Reflitamos...
ainda há
tempo...