WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Estudando a série André Luiz
Ano 8 - N° 367 - 15 de Junho de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 24)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares 

A. Os princípios de reflexão aplicam-se aos reflexos psíquicos?

Sim. Os princípios de reflexão podem ser aplicados aos reflexos psíquicos. Os nossos reflexos psíquicos condicionados revestem-se, aliás, de suma importância em nossas ligações mentais diversas e são – todos eles – presididos e orientados pela indução. (Mecanismos da Mediunidade, cap. XII, págs. 84 a 86.)

B. Que importância têm para o Espírito os reflexos condicionados da atividade psíquica?

Com eles se expande a vida mental do Espírito, porquanto é neles – nos reflexos condicionados da atividade psíquica – que principiam para o homem os processos inconscientes da conjugação mediúnica, uma vez que, emitindo a onda das ideias que lhe são próprias, ao redor dos temas que lhe sejam afins, exterioriza na direção dos outros as imagens e estímulos que acalenta consigo, recebendo depois sobre si mesmo os princípios mentais que exteriorizou, enriquecidos de outros agentes que se lhe sintonizem com as criações mentais. (Obra citada, cap. XII, pp. 84 a 86.)

C. Com que agentes de indução normalmente lidamos?

Uma conversação, essa ou aquela leitura, a contemplação de um quadro, a ideia voltada para certo assunto, um espetáculo artístico, uma visita efetuada ou recebida, um conselho ou uma opinião representam agentes de indução, que variam segundo a natureza que lhes é característica, com resultados tanto mais amplos quanto maior se nos faça a fixação mental ao redor deles. (Obra citada, cap. XII, pág. 86.)

Texto para leitura

76. Reflexos psíquicos – Os princípios de reflexão podem ser aplicados aos reflexos psíquicos. Compreenderemos, desse modo, que o ato de alimentar-se é um hábito estratificado na personalidade do cão, em processo evolucionista, através de reencarnações múltiplas, e que o ato de “preferir carne”, mesmo em se tratando de alimento ancestral da espécie a que se entrosa, é um hábito que ele adquire, formando impressões novas sobre um campo de sensações já consolidadas. Recorremos à imagem simplesmente para salientar que os nossos reflexos psíquicos condicionados se revestem de suma importância em nossas ligações mentais diversas. E esses reflexos são – todos eles – presididos e orientados pela indução. Nos cães de Pavlov a que nos reportamos, a faculdade de comer representa atitude espontânea, como aquisição mental automática, mas o interesse pela carne a que foram habituados define uma atitude excitante, compelindo a sua mente a exteriorizar uma onda característica que age como pensamento fragmentário, em torno deles, a reagir neles próprios, notadamente sobre as células gustativas. Do mesmo modo, variados estímulos aparecem nos animais aludidos, segundo o desdobramento das impressões que lhes atingem o acanhado mundo sensório, acentuando-lhes a experiência. Podemos, assim, apreciar a riqueza dos reflexos condicionados, pelos quais se expande a vida mental do Espírito humano, em que a razão, por luz do discernimento, lhe faculta o privilégio da escolha. É aí, nesses reflexos condicionados da atividade psíquica, que principiam para o homem de pensamentos elementares os processos inconscientes da conjugação mediúnica, porquanto emitindo a onda das ideias que lhe são próprias, ao redor dos temas que lhe sejam afins, exterioriza na direção dos outros as imagens e estímulos que acalenta consigo, recebendo depois sobre si mesmo os princípios mentais que exteriorizou, enriquecidos de outros agentes que se lhe sintonizem com as criações mentais. (Cap. XII, pp. 84 a 86.)

77. Agentes de indução – Temos plenamente evidenciada a autossugestão, encorajando essa ou aquela ligação, esse ou aquele hábito, demonstrando a necessidade de autopoliciamento em todos os interesses de nossa vida mental, porquanto, conquistada a razão, com a prerrogativa da escolha de nossos objetivos, todo o alvo de nossa atenção se converte em fator indutivo, compelindo-nos a emitir os valores do pensamento contínuo na direção em que se nos fixe a ideia, direção essa na qual encontramos os princípios combináveis com os nossos, razão por que, automaticamente, estamos ligados em espírito com todos os encarnados ou desencarnados que pensam como pensamos, tão mais estreitamente quão mais estreita a distância entre nós e eles, isto é, quanto mais intimamente estejamos comungando a atmosfera mental uns dos outros, independentemente de fatores espaciais. Uma conversação, essa ou aquela leitura, a contemplação de um quadro, a ideia voltada para certo assunto, um espetáculo artístico, uma visita efetuada ou recebida, um conselho ou uma opinião representam agentes de indução, que variam segundo a natureza que lhes é característica, com resultados tanto mais amplos quanto maior se nos faça a fixação mental ao redor deles. (Cap. XII, pág. 86.)

78. Uso do discernimento – A liberdade de escolha, na pauta das Leis Divinas, é clara e incontestável nos processos da consciência. Ainda mesmo em regime de prisão absoluta, do ponto de vista físico, o homem é livre, no pensamento, para eleger o bem ou o mal para as rotas do Espírito. O discernimento deve ser, assim, usado por nós outros à feição de leme que a razão não pode esquecer à matroca, uma vez que, se a vida física está cercada de correntes eletrônicas por todos os lados, a vida espiritual, da mesma sorte, jaz imersa em largo oceano de correntes mentais e, dentro delas, é imprescindível saibamos procurar a companhia dos Espíritos nobres, capazes de auxiliar a nossa sustentação no bem, para que o bem, como aplicação das Leis de Deus, nos eleve à vida superior. (Cap. XII, pp. 86 e 87.)

Glossário

À matroca - Ao acaso; à toa; de qualquer maneira. Sem governo, sem rumo; à deriva.

Indução - Ato ou efeito de induzir.

Indução eletromagnética - Estabelecimento de uma força eletromotriz num circuito por efeito da variação de um fluxo magnético que o atravessa.

Induzir – Instigar, incitar, sugerir, persuadir. Causar, inspirar, incutir. Inferir, concluir, deduzir. Revestir, guarnecer, indutar. Mover, levar, arrastar. Mover, levar, arrastar. Fazer cair ou incorrer. Praticar a indução.

Pavlov – Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936) foi um fisiologista russo, premiado com o Nobel de Fisiologia de 1904, por suas descobertas sobre os processos digestivos de animais. Foi ele quem desenvolveu o conceito de reflexo condicionado.

Reflexo condicionado   Psicol.  Resposta condicionada.



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita