Continuamos
o estudo
metódico e sequencial do
clássico "No Invisível",
de Léon Denis, cujo
título no original
francês é
Dans l'Invisible.
Questões preliminares
A. Por que Léon Denis
considera insustentável
a teoria das
alucinações, proposta
pelos críticos do
Espiritismo para
explicar os fatos
espíritas?
A teoria das alucinações
tornou-se insustentável
depois da obtenção de
fotografias das
aparições, dos moldes em
parafina, dos fenômenos
de escrita e assinatura,
reconhecidamente
autênticas, de
sobrevivos. Diante de
fatos objetivos como
esses, atribuí-los à
alucinação é algo
inadmissível.
(No Invisível, 3ª Parte.
XXIII - Hipóteses e
objeções.)
B. O grande escritor
Victor Hugo foi
realmente adepto do
Espiritismo?
Sim. O “Gaulois” de 10
de janeiro de 1906
publicou, sob a epígrafe
“O canhenho de um
materialista”, um trecho
das memórias do Sr. E.
Blum, que afirma que
Victor Hugo acreditava
firmemente no
Espiritismo e conservou
essa crença até à morte.
Seus dois filhos, bem
como seus grandes amigos
Augusto Vacquerie e
Paulo Maurice, nele
também acreditavam.
(Obra citada, 3ª Parte.
XXII - XXIII - Hipóteses
e objeções.)
C. Que diz Léon Denis
sobre a teoria da
subconsciência?
Segundo ele, a teoria da
subconsciência deve ser
considerada seriamente,
pois que contribui para
o esclarecimento de
grande número de casos
psíquicos; mas só é
aplicável a certos
fenômenos de animismo,
isto é, de
exteriorização dos
vivos, nos casos, por
exemplo, de renovação da
memória. Ela não
explica, contudo, os
fatos de ordem física e
intelectual, tudo que
constitui o Espiritismo
puro. A intervenção dos
sobrevivos é a solução
mais simples, mais
lógica, a que melhor se
adapta ao conjunto
desses fatos. Não dão as
Entidades que se
manifestam outra
explicação e seu
testemunho é universal.
(Obra citada, 3ª Parte.
XXIII - Hipóteses e
objeções.)
Texto para leitura
1106. XXIII -
Hipóteses e objeções
– Em matéria de
Espiritismo, são
numerosas as objeções e
teorias adversas.
Temo-las, em sua maior
parte, examinado. Vimos,
por exemplo, que a
teoria das alucinações é
insustentável depois da
obtenção de fotografias
das aparições, dos
moldes em parafina, dos
fenômenos de escrita e
assinatura,
reconhecidamente
autênticas, de
sobrevivos. A teoria da
subconsciência, também
denominada inconsciente
ou consciência
subliminal, foi refutada
nos capítulos XVIII e
XIX, a propósito da
grafia mediúnica e das
incorporações. Certo é
que também a aplicam aos
fenômenos produzidos com
a mesa, nomeadamente
quanto aos fatos de
tiptologia obtidos por
Victor Hugo em sua
própria casa e que
referimos no capítulo
XVIII.
1107. Não poucos são os
críticos refratários a
admitir nos versos
ditados pela mesa outra
coisa mais que
inconscientes produções
do grande vate(1).
Aqueles versos, dizem,
são de estilo idêntico
ao dele; anima-os a
mesma vigorosa
inspiração. A
insuficiência, porém, de
semelhante explicação
fica demonstrada pela
análise dos fatos.
1108. Victor Hugo jamais
se sentava à mesa.
Confessava não poder
improvisar, em verso, ao
passo que os Espíritos
pediam que os
interrogassem desse modo
e desse modo respondiam
imediatamente, sem
hesitação nem pausa de
memória. Quando um dia,
anuindo aos seus
desejos, prepara de
antemão uma pergunta
endereçada ao Espírito
Molière, este emudece. A
“Sombra do Sepulcro” é
que responde em termos
acres, constituindo
acerba lição para o
poeta, que se retira da
sala indignado.
1109. Podia Victor Hugo
ser ao mesmo tempo
consciente e
inconsciente e agir
extrapessoalmente sem o
querer? O inconsciente,
que a si mesmo se
ignora, não pode ser um
determinativo de ação.
Ora, todos os fenômenos
espíritas representam
formas de atividade
reguladas pela
consciência, em que não
se podem associar dois
princípios opostos, a
ação e a inação.
Pretendê-lo seria
resvalar no absurdo!
1110. O mesmo acontecia
aos assistentes. Nenhum
deles cogitava de
provocar o sono e, por
conseguinte, o
desdobramento. Ninguém
previa as respostas da
mesa. Todos aguardavam
ansiosos as frases que
iria ditar. O esperado
era Molière, que Victor
Hugo acabava de
interrogar. Se o
inconsciente do poeta,
estimulado por essa
expectativa, tivesse que
intervir, a resposta do
grande satírico é que
teria vindo. Ora, foi a
“Sombra do Sepulcro”,
numa linguagem áspera e
solene, que se
manifestou em termos
deprimentes que Victor
Hugo, em seu orgulho,
jamais se lembraria
certamente de a si mesmo
dirigir em presença de
testemunhas.
1111. Nem somente em
verso o misterioso
Espírito se exprimia.
Sua prosa é também
magnífica e austera,
como se pode ajuizar por
este fragmento, ditado
pela mesa numa outra
sessão:
“Dizes tu, imprudente: a
sombra do sepulcro
emprega a linguagem
humana; serve-se de
palavras, metáforas,
figuras e mentiras, para
dizer a verdade; a
sombra do sepulcro não é
um simulacro(2),
tens razão; eu sou uma
realidade. Se desço a
falar vossa algaravia(3),
é porque sois limitados.
A palavra é o grilhão do
Espírito; a imagem é a
golilha(4) do
pensamento; vossa
linguagem é um ruído
enfeixado num
dicionário; minha língua
própria é a imensidade,
é o oceano, é o tufão;
minha biblioteca contém
milhões de estrelas,
milhões de planetas e de
constelações. O infinito
é o livro supremo e Deus
é o leitor eterno.
Agora, se queres que te
fale a minha linguagem,
sobe ao Sinai e me
ouvirás nos relâmpagos;
sobe ao Calvário e me
verás em resplendores;
desce ao túmulo e hás de
sentir-me na clemência.”
1112. O “Gaulois” de 10
de janeiro de 1906
publicou, sob a epígrafe
“O canhenho de um
materialista”, um trecho
das memórias do Sr. E.
Blum, de que destacamos
o seguinte relato:
“Victor Hugo confessava
acreditar firmemente no
Espiritismo e conservou
essa crença até à morte.
Seus dois filhos, bem
como seus grandes amigos
Augusto Vacquerie e
Paulo Maurice, nele
também criam. Vacquerie
me referiu uma coisa
extraordinária: Certa
noite de Inverno, em
Guernesey, faziam-se as
experiências de mesa
giratória. Estavam
presentes o grande
poeta, seus dois filhos
e Vacquerie. Carlos Hugo
é que servia de médium;
interrogava a mesa e
comunicava as respostas
obtidas. De repente, deu
um grito de dolorosa
surpresa. – ‘Oh! –
exclamou – Os Espíritos
me dão uma horrível
notícia: a Sra. De
Girardin acaba de
falecer neste momento’.
Consultaram o relógio:
eram 10 horas.
A Sra. De Girardin,
justamente nessa manhã,
escrevera comunicando
que pretendia passar
alguns dias em Guernesey
com o seu grande amigo
Hugo e era, portanto,
esperada a sua visita.
No dia seguinte chegou
uma carta anunciando o
falecimento da Sra. De
Girardin. Ninguém o
poderia saber em
Guernesey, onde o
telégrafo a esse tempo
não funcionava. Carlos
Hugo o ignorava, como
todos, e – coisa curiosa
– a Sra. De Girardin
falecera com efeito na
véspera, às 10 horas.
Essa história sempre me
impressionou
singularmente, porque
era difícil pôr-lhe em
dúvida a veracidade, com
testemunhas
semelhantes.”
1113. A teoria da
subconsciência deve ser
considerada seriamente,
pois que contribui para
o esclarecimento de
grande número de casos
psíquicos; mas só é
aplicável a certos
fenômenos de animismo,
isto é, de
exteriorização dos
vivos, nos casos, por
exemplo, de renovação da
memória. Não poderia
explicar os fatos de
ordem física e
intelectual, tudo que
constitui o Espiritismo
puro. A intervenção dos
sobrevivos é a solução
mais simples, mais
lógica, a que melhor se
adapta ao conjunto
desses fatos. Não dão as
Entidades que se
manifestam outra
explicação e seu
testemunho é universal.
Até os próprios erros
que cometem não deixam
de constituir elementos
de certeza; porque o que
não existe não pode
deixar vestígio
subconsciente e ser
conhecido pelo médium ou
pelos assistentes.
1114. F. Myers, em seu
magnífico livro “A
Personalidade Humana”,
deu uma definição
magistral da
subconsciência. Depois
dele, porém, muitos
sábios abusaram dessa
teoria, tornando-a
extensiva a fatos em que
é ela completamente
inadmissível. Na
impossibilidade em que
se encontram de explicar
os fenômenos espíritas,
recorrem a hipóteses que
de modo algum se adaptam
à realidade das coisas.
1115. O recente livro do
Sr. Th. Flournoy,
“Espíritos e Médiuns”,
é bem característico em
tal sentido. Nele
enfeixou o autor
centenas de fatos
colhidos numa pesquisa
informativa que
empreendeu. As
explicações que dá são
de pasmosa fragilidade e
deixam intacta a
interpretação espírita,
que pretendem destruir.
Sua ideia preconcebida é
evidente, sobretudo
quando procura
relacionar com os
fenômenos de
inconsciência um caso
vulgaríssismo de plágio.
1116. Assinalemos,
ainda, o caso Buscarlet.
Trata-se de uma senhora
(com esse nome), que
sonhou em Paris, no dia
10 de dezembro de 1883,
que a Sra. Nitchinoff,
residente em Kazan
(Rússia), deixaria no
dia 17 o Instituto que
dirigia, e isso com
certas particularidades
que indicavam a ideia de
morte. Ela escreveu,
relatando esse sonho, à
Sra. Moratief, também
residente em Kazan. Esta
lhe respondeu que a
indicada pessoa deixara
realmente seu Instituto
no dia 17, mas no estado
de cadáver, tendo
sucumbido em três dias,
vitimada pela difteria.
O Sr. Flournoy vê nisso
um caso típico de
telepatia! A Sra.
Moratief, estando
relacionada com as duas
outras pessoas, que mal
se conheciam, percebeu
subconscientemente, no
dia 10, os primeiros
sintomas da moléstia da
Sra. Nitchinoff e
transmitiu
involuntariamente essas
percepções à Sra.
Buscarlet! Aí está um
exemplo das explicações
do Sr. Flournoy!
1117. Se é pouco
admissível semelhante
hipótese, qual será,
pela telepatia ou a
subconsciência, a
explicação possível do
caso n° 15, em que a
Srta. Sofia S., devendo
encontrar-se em Mayens
com o pastor H., para
fazer uma excursão com
ele e suas pensionistas,
recebe pela mesa, 10
dias antes da catástrofe
em que o pastor e uma de
suas discípulas perderam
a vida, o seguinte
aviso: “Sofia não deve
ir a Mayens; correria
perigo de vida”? Ou
ainda a explicação do
caso nº 28 (previsão de
morte em consequência de
uma queda de bicicleta,
com algumas semanas de
antecipação)?
1118. É fácil nessa
coletânea, em que tantas
pessoas de boa-fé
comunicaram os mais
notáveis fatos de suas
experiências, encontrar
um número regular de
fenômenos dos quais o
Sr. Flournoy nem tenta
mesmo dar explicação.
Podem citar-se por
exemplo o caso nº 267
(comunicação anunciando
o assassínio de Sadi
Carnot, antes que fosse
conhecido); o caso n°
190, em que o aviso de
alteração num programa
de viagem é de perto
acompanhado pela chegada
de uma carta com a
notícia de uma
imprevista enfermidade,
que transtorna todos os
planos de viagem; o caso
nº 191, em que é obtida
a redação de um cartão
postal, que ninguém
havia previamente lido;
o caso nº 307, em que se
faz alusão, na ausência
da pessoa interessada, a
fatos íntimos que
somente ela e seu
falecido marido
conheciam.
1119. O caso n° 322 é
igualmente inexplicável
pelos processos tão do
agrado do Sr. Flournoy.
A narradora recebeu
certo dia uma
comunicação de um Sr.
Martinol, falecido na
Austrália no momento em
que embarcava de
regresso à Europa. “Esse
homem, cuja existência
eu ignorava – diz ela –
me fez uma aflita
confissão, que me
incumbia de transmitir a
sua mulher. Havia pouco
tempo que eu praticava a
escrita mediúnica e, não
conhecendo a senhora em
questão, me abstive de a
procurar. Vendo que eu
não ia, o mesmo Martinol
deu uma comunicação
ainda mais insistente à
minha amiga H., que
conhecia a Sra. Martinol
e com ela foi ter,
levando as duas
mensagens. Era tudo
verdade, e as duas
confissões esclareciam o
motivo de atos até então
incompreendidos para a
família.”
1120. A tática do Sr.
Flournoy consiste, além
de tudo, em abafar numa
profusão de termos
técnicos e pretensiosos
os elementos probatórios
que se destacam da
experimentação:
criptomnésia, complexos
emotivos subjacentes,
camadas hipnoides etc.
Por essa forma é que
sempre a Ciência
obscureceu as verdades
primárias e os grandes
problemas da vida e do
destino. Sob esse ponto
de vista, não é ela
menos responsável que a
ortodoxia religiosa pelo
deplorável estado mental
de nossos dias e pelas
tremendas consequências
que dele resultam. Ao
cabo de séculos de
predomínio religioso e
de trabalho científico,
a Humanidade ainda está
à procura do caminho que
pelo Espiritismo lhe é
claramente indicado.
1121. Força, porém, é
reconhecer que o Sr.
Flournoy imprime aos
seus argumentos uma
perfeita cortesia. A
moderação de sua
linguagem, o talento de
observação e de análise,
que em toda
circunstância patenteia,
o tornam eminentemente
simpático. Há mesmo
ocasiões em que parece
inclinar-se às
probabilidades
espiríticas, deixando
escapar uma confissão
como esta: “É possível
que, entre os fatos,
alguns haja autênticos,
isto é, que tenham
origem espírita; mas não
me encarrego dessa
escolha”. Sente-se que
ele é tolhido por
considerações de ordem
pessoal.
1122. Temos indicado os
perigos reais que
oferece a prática da
mediunidade. Também os
há imaginários,
inventados por gosto e
estrepitosamente
apregoados pelos
adversários do
Espiritismo, dando
origem a duas teorias
principais, que por seu
turno examinaremos: a
das larvas, ou
elementais, e a dos
demônios.
1123. As manifestações
espíritas, dizem
cotidianamente certas
revistas católicas,
quando não provêm
consciente ou
inconscientemente do
médium ou dos
assistentes, são obra do
demônio. Encontramos aí
o argumento habitual da
Igreja, o principal
instrumento de sua
dominação, que lhe
permite resistir a todas
as inovações, mantendo
sob o terror o rebanho
dos fiéis e assegurando
seu império através dos
séculos.
1124. Mesmo quando os
Espíritos nos falam de
Deus, de prece, de
virtude e sacrifício,
cumpre ver nisso a
intervenção do demônio –
dizem os teólogos –,
porque Satanás, o pai da
mentira, sabe revestir
todas as formas,
empregar todas as
linguagens, fornecer
todas as provas; e
quando acreditamos estar
em presença das almas de
nossos parentes e
amigos, de uma esposa ou
de um filho falecidos, é
ainda o grande impostor
que se disfarça para nos
enganar.
1125. Tem-se visto –
afirmam eles – o
Espírito do mal revestir
as mais dolorosas
aparências, mesmo a da
Virgem e dos santos,
para melhor lograr os
crentes. É o que
assevera o Cônego
Brettes na “Revue du
Monde Invisible”, de 15
de fevereiro de 1902,
após um estudo de
Monsenhor Méric acerca
das materializações de
fantasmas: “Os
resultados – diz ele –
me parece concluírem a
favor da opinião que
sustenta ser tudo
diabólico nas aparições
de Tilly. Se são
verdadeiras estas
deduções, é o diabo que
ali se apresenta sob a
forma aparente da santa
Virgem, e recebe as
homenagens dirigidas à
mãe de Deus”.
1126. Objetam outros
críticos que em suas
relações com o mundo
invisível o homem não
comunica somente com as
almas dos mortos, mas
também com ilusórias
aparências de almas, com
larvas, formas fluídicas
animadas por uma sorte
de vibração expirante do
pensamento dos defuntos.
Por outro lado, dizem
eles, é condenável, é
quase sacrilégio evocar
as almas dos mortos,
porque estas,
abandonando a Terra,
sobem às regiões
superiores e toda volta
aqui abaixo é um
constrangimento, um
sofrimento para elas. “O
método espírita – diz um
teósofo notável –
oferece o grande
inconveniente de ser
prejudicial aos mortos,
cuja evolução estorva.”
1127. Vimos, com
exemplos numerosos e
provas de identidade,
que a hipótese das
larvas não é de modo
algum justificável; os
fatos demonstram ao
contrário que é com
almas de homens, outrora
existentes na Terra, que
confabulamos nas
manifestações, pois que
apresentam um caráter
essencialmente humano. A
ação dos manifestantes é
humana, como também o
são os desenhos, a
escrita e a linguagem de
que se servem. Os
fenômenos intelectuais
que produzem trazem o
cunho das ideias, dos
sentimentos, das
emoções, numa palavra,
de tudo que constitui a
trama de nossa própria
existência.
1128. De todas as ordens
podem ser as suas
manifestações, desde o
trivial até o sublime, e
é o que igualmente
caracteriza as
sociedades humanas. As
formas dos fantasmas que
se apresentam
materializados, as
fotografias obtidas, são
de seres semelhantes a
nós e nunca de demônios,
elementares ou larvas.
1129. Acrescentem-se a
isso todos os fatos e
particularidades com
caráter positivo
tendente a estabelecer
que os manifestantes
viveram entre as
gerações humanas, e a
certeza se impõe de que
a intervenção atribuída
aos demônios e às larvas
nos fenômenos espíritas
não é mais que o produto
de um desvario da
imaginação.
(Continua no próximo
número.)
(1)
Vate: Aquele que tem
faculdades poéticas e se
consagra à poesia;
aquele que faz versos.
Aquele que faz
vaticínio; profeta.
(2)
Simulacro: Ação simulada
para exercício ou
experiência.
Falsificação, imitação.
Fingimento, disfarce,
simulação. Cópia ou
reprodução imperfeita ou
grosseira; arremedo.
Imagem de divindade ou
personalidade pagã;
ídolo, efígie.
(3)
Algaravia:
Linguagem confusa e
ininteligível; difícil
de perceber.
(4)
Golilha: Cabeção com
volta engomada, que se
usava com a beca.
Argola pregada em um
poste, à qual se prendia
alguém pelo pescoço;
argola, colar.