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Elucidações de Emmanuel

Ano 8 - N° 368 - 22 de Junho de 2014

 
 

 

Indicações da paz

 

Provável não consigas ser feliz, de imediato, no entanto, não menosprezes a paz que, desde agora, podes usufruir.

Agitação e barulho talvez te cerquem, por todos os lados, entretanto, ainda assim, se o desejas, consegues ser a ilha da tranquilidade, onde possas recolher as mais nobres inspirações da Vida Superior.

Simplifica os próprios hábitos, a fim de liquidar as inquietações.

Sem deixar as atividades que te competem, ama o lugar que a Divina Providência te concedeu para servir, sem ambicionar o degrau dos outros.

Recorda: toda criatura, neste mundo, tem um recado a dizer.

Aprende a ouvir mais, para que as tuas palavras alcancem os ouvidos alheios.

Abençoa o trabalho em que te encontras por mais apagado seja ele.

Aquilo que fazes é a notícia de tua presença.

Cada pessoa com a qual entres em contato é uma página do livro que estás escrevendo com a própria vida.

Não desejes regalias que te colocariam acima dos outros e se regalias te buscarem, sem que as solicites, recebe-as com discrição, espalhando os benefícios que decorram delas, em apoio dos que te cercam.

Age sem apego.

Colabora, quanto possível, no bem dos semelhantes, sem exigir remunerações.

Não reclames nos outros qualidades que ainda não possuis.

Concede aos companheiros o direito de não te estimarem, tanto quanto ainda não experimentas por todos eles o mesmo grau de afinidade e ternura.

Não olvides o treinamento de coragem e de bom ânimo, dos quais necessitarás nos momentos difíceis da vida.

Auxilia, com as disponibilidades ao teu alcance, em favor de todos os infelizes, reconhecendo que, um dia, é possível estejamos nós estagiando na mesma senda em que hoje transitam.

Ampara a Natureza, sem retirar dela mais que o necessário à tua própria subsistência, porque, perante a Eterna Sabedoria, todos estamos interligados, - as pedras e as flores, os animais e os homens, os anjos e os astros, - numa cadeia de amor infinito.

Em toda e qualquer circunstância, conserva a consciência tranquila, porquanto, desse modo, a paz expressando alicerce da felicidade é uma luz que estará sempre dentro de ti. 


Do livro Paciência, de Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier.
 

 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita