JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte,
MG
(Brasil)
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Jesus e suas
ressurreições, que são
suas próprias aparições
Em meu trabalho em
rádio, TV, palestras,
livros e artigos, eu
tenho dito sempre que,
para se entender bem de
mediunidade, exige-se um
estudo equivalente ao de
um curso universitário
benfeito. (Meu livro: “A
Face Oculta das
Religiões”, Ed. EBM,
SP.)
Os ministros ou
ex-ministros do STF, os
desembargadores,
procuradores, juízes,
promotores, delegados,
psicólogos, advogados,
jornalistas, médicos,
engenheiros, professores
universitários, e os
próprios pastores,
padres, bispos e
cardeais, enfim, todos
os intelectuais e
cientistas, que estudam
esse assunto, são
testemunhas dessa
verdade que estou
dizendo.
Mas é lamentável que
ainda só uma pequena
parte do clero e dos
pastores estuda os
fenômenos da
mediunidade. Eles, em
sua maioria, não leem
livros de fundo
teológico da literatura
espírita, psicográfica,
psicofônica e os
comuns. Não sabem eles
(alguns fingem que não
sabem) o quanto estão
perdendo em seu
aprofundamento no
conhecimento da Bíblia,
da teologia cristã, da
filosofia e da ciência
em geral! São milhares
de autores espíritas
nacionais e
estrangeiros. E só o
Chico Xavier nos deixou
450 obras psicografadas
e psicofônicas, algumas
já traduzidas para cerca
de 40 línguas.
Foi com um fenômeno
mediúnico que Jesus
converteu São Paulo ao
Cristianismo, na Estrada
de Damasco. Os dois
moços de Emaús tiveram
também a experiência
mediúnica de aparição
materializada de Jesus,
que só foi reconhecido
no momento de um lanche
com Ele, o qual
desapareceu
inesperadamente. Maria
Madalena, também, não
reconheceu Jesus, de
imediato. Igualmente, na
pesca noturna, no
Tiberíades, os
apóstolos, à primeira
vista, não perceberam
que fosse Jesus. As
aparições com
materializações
acontecem aos poucos.
O Velho Testamento
profetizou que Jesus
ressurgiria ou
apareceria, somente a
partir do terceiro dia.
Mas, no mundo
espiritual, Ele
ressuscitou na hora da
sua morte: “Pai, em
vossas mãos entrego meu
Espírito”, como acontece
com todos nós. (Andrés
Torres Queiruga, maior
teólogo católico atual:
“Repensar a
Ressurreição”,
Paulinas.)
Quando um Espírito
aparece, ressuscita,
ressurge, ele o faz
através de seu
períspirito (palavra
criada por Kardec), que
é um corpo sutil, de
matéria de
quinta-essência,
denominado por São Paulo
de corpo espiritual ou
glorioso, e por
Orígenes, de aura. A
ressurreição não é,
pois, do corpo, mas do
Espírito com seu
perispírito. (1
Coríntios 15: 44 e 50).
E é também pelo seu
períspirito que o
Espírito aparece e se
materializa. Renomados
cientistas, até de
Prêmio Nobel, têm
estudado esses fenômenos
de aparições e
materializações de
Espíritos desencarnados
atrasados ou de alto
nível de evolução, ou
seja, os anjos bíblicos.
(Gêneses 19: 1 a 3).
E a Igreja, ciente
disso, já tem trocado a
expressão do Credo
“creio na ressurreição
da carne”, pela de
“creio na ressurreição
dos mortos”, e está
chamando o períspirito
de corporeidade ou de
corpo glorioso, o que já
é um grande avanço!
Jesus ressuscitou,
ressurgiu ou aparecia,
materializando-se. E com
isso, Ele nos deu provas
cabais da sua e da nossa
imortalidade. E isso é
Páscoa!