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Ecos do 8º Encontro
Espírita Boliviano
O Encontro realizou-se
em Santa Cruz de La
Sierra, Bolívia, e
reuniu participantes de
várias cidades
bolivianas
O dia 28 de junho
amanheceu em Santa Cruz
de La Sierra, na
Bolívia, especialmente
aquecido pelo sentimento
de fraternidade entre os
mais de 160
participantes do 8º
Encontro Espírita
Boliviano (fotos).
Promovido pela Federação
Espírita Boliviana (FEBOL),
o Encontro apresentou em
seu quadro de
expositores Divaldo
Pereira Franco, Alberto
Almeida e Simoni Privato,
brasileiros, e Jorge
Berrio, da Colômbia. O
tema geral foi “Jesus,
Guia e Modelo para
nossos dias”.
Realizou-se também na
oportunidade o 1º
Movimiento Tú y la Paz,
iniciado há mais de 15
anos pelo orador e
médium Divaldo Franco e
já realizado em vários
países e cidades do
Brasil.
As cidades bolivianas de
Santa Cruz, Cochabamba,
La Paz, Sucre, Tarija
estavam representadas no
encontro, que foi
transmitido ao vivo, via
internet, pelo Canal 9
da TV CEI -
www.tvcei.com -
emissora do Conselho
Espírita Internacional.
Divaldo, sempre renovado
com o espírito de amor e
carinho por todos os
povos, contagia e
estimula o bem sem
fronteiras.
Em sua exposição, falou
sobre sua experiência de
educador e convocou a
todos os presentes a
serem multiplicadores do
movimento em favor da
não violência. Ao
término da conferência,
todos os presentes
cantaram a canção Paz
pela Paz, composta por
Nando Cordel, vertida
para o espanhol. A
garota Natalia
Fernandes, acompanhada
ao violino, emocionou a
todos.
No dia seguinte, 29 de
junho, ocorreu o
encerramento do 8º
Encontro Espírita
Boliviano, ocasião em
que os expositores
convidados apresentaram
os temas propostos pela
organização do evento.
Divaldo Franco falou
sobre Jesus,
guia e
modelo da humanidade
Alberto Almeida falou
sobre Jesus, o
psicoterapeuta integral.
Jorge Berrio examinou o
tema As
bem-aventuranças e
Simoni Privato discorreu
sobre a vida de José
Maria Colavida,
cognominado o Kardec
espanhol.
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Divaldo
durante
a
palestra |
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Jaime
Nestor
Lima,
mestre
de
cerimônia |
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Divaldo
durante
homenagem |
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Divaldo
com o
grupo de
trabalhadores |
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Divaldo
com
Públio
Carísio |
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No período da tarde, às
14 horas, os oradores
atenderam às perguntas
dos presentes e, na
sequência, Divaldo
Franco ministrou o
seminário Jesus –
Guia e Modelo da
Humanidade.
Em suas palavras
iniciais Divaldo disse
que todo o ensinamento
de Jesus leva ao
autoamor, porque o amor
é a expressão da
divindade em nós. Que a
melhor maneira de amar é
não se comprometer com o
mal. Respeitar-nos é
amar-nos. Desse ponto em
diante, o indivíduo ama
a seu próximo
respeitando-lhe seus
níveis de consciência.
Lembrando as
bem-aventuranças e o
sermão do monte, fez a
ponte para os
ensinamentos morais aí
contidos, sempre
recordando a grandeza de
Jesus por reunir em suas
prédicas os ensinos
essenciais à construção
da própria felicidade.
Recordou as parábolas do
Evangelho e narrou com
emoção a do Bom
Samaritano. Em dado
momento disse que o
infeliz não é a vítima
de qualquer atitude má,
mas aquele que a
pratica. A morte não é
transformadora de maus
em boas pessoas;
segue-se como viveu. A
sabedoria de Jesus
seria, porém, alterada
pela espada dos que
tinham seus interesses
no mundo.
Aconteceu nesse momento
um rápido intervalo.
Não há como não amar a
Divaldo, pois ele recebe
a todos os presentes com
a ternura das palavras
que acaba de pronunciar,
dá atenção e distende a
mão amiga, o sorriso, e
isso faz-nos amar a
Jesus, porque Divaldo é
a própria expressão do
Cristo ao nosso alcance,
diante de nós.
No ar o clima de alegria
fraternal e a irradiação
dos Bons Espíritos que o
acompanham e ao
movimento espírita da
América do Sul.
Aguardamos inundados de
amor o início da etapa
final, que escrevo a
custo, mal contendo a
emotividade.
Pode-se matar o
idealista, mas não
podemos matar as ideias
Retorna o trovador da
esperança. Divaldo narra
a belíssima história da
vendedora de perfumes,
contada por Irmão X,
parábola que se associa
à realidade do
Cristianismo na
atualidade. Lembrou que
depois de Constantino,
em 313, o Cristianismo
de perseguido passou a
perseguidor. Em 553,
Justiniano realizou o
segundo concílio
ecumênico de
Constantinopla, tirando
dos códigos da Igreja a
reencarnação e
condenando as obras de
Orígenes. Pode-se, no
entanto, matar o
idealista, mas não as
ideias.
Entretanto, as outras
doutrinas
reencarnacionistas do
Oriente viajam na
direção do Ocidente e
mesmo a doutrina de
Pitágoras tem espaço de
divulgação aí.
Os anos passaram e o
Espiritismo chega a seu
tempo realizando a
promessa de Jesus
anotada em João, 14:16,
relativa ao Consolador
Prometido. Volta a
reencarnação restaurada
como a justiça de Deus e
Jesus é proposto pelos
Espíritos da Codificação
Espírita como o Guia e
Modelo da humanidade.
A Terra é uma escola
onde realizamos nosso
crescimento moral. Neste
cenário, Jesus vem como
a esperança para os
traumas do egoísmo e do
materialismo reinantes.
Jesus foi
descrucificado, está por
todos os recantos como o
grande pastor das almas.
No lar, na rua, onde
esteja qualquer um de
seus irmãos.
Que todos façamos o que
esteja ao nosso alcance
para que implantemos a
Paz, de modo que não nos
arrependamos de não
haver feito o bem. Que
agradeçamos a Deus por
tudo na vida e vivamos o
amor em sua plenitude.
Concluída a exposição,
Divaldo sua fala dizendo
o Poema da Gratidão, de
Amélia Rodrigues.
Após homenagens
prestadas aos
expositores, sob forte
emoção neste
congraçamento espiritual
realizado na Bolívia, o
8º Congresso Espírita
Boliviano foi encerrado
com breve saudação do
presidente da FEBOL,
Marco Antonio Cardoso.
Dios nos bendiga.
Nota do autor:
As fotos que ilustram
esta reportagem foram
feitas por Jorge
Moehlecke.
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