A narrativa seguinte foi
escrita por Ramiro Gama e
encontra-se registrada no
livro “Lindos Casos de Chico
Xavier”, de Ramiro Gama:
“Certa vez, fomos em visita
a um casal amigo, Lauro e
Dayse Pastor Almeida. Ambos
são admiradores sinceros de
Chico Xavier e conhecem
muitos casos do médium. Por
isso, resolvemos visitá-los.
E Dona Dayse contou que a
primeira vez que viu Chico
pessoalmente foi durante a
Semana do Livro Espírita, em
Belo Horizonte.
Ela e Lauro estavam parados,
conversando, quando o médium
se aproximou deles e, numa
atitude simples e fraterna,
perguntou: Como vai, dona
Dayse? Ela ainda o corrigiu
delicadamente a pronúncia,
pois ele aportuguesara
dizendo Daise em vez de
Deise. Com toda a polidez,
ele se justificou: É que eu
estou lendo seu nome como
ele é escrito.
Caso mais impressionante
aconteceu em 1970 com João
Ghignone, presidente da
Federação Espírita do
Paraná. Concluída a sessão,
João entrou na fila, a fim
de cumprimentar e abraçar
Chico. Qual não foi sua
surpresa quando, ao chegar
junto ao médium, este lhe
disse: – Sabe quem está ao
seu lado, bastante
emocionada e querendo
abraçá-lo? Sua mãe!
Ao sair dali, João Ghignone
comentou com um amigo:
– Veja só: o Chico não está
regulando muito bem. Minha
mãe está viva em Curitiba.
Assim que chegou ao hotel,
porém, recebeu um telefonema
interurbano. Era do Paraná e
lhe anunciava a morte de sua
mãe.”
|