WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Bauru, SP (Brasil)
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Era tempo de
Copa do Mundo, e
ele se foi...
Era tempo de
Copa do Mundo
quando seu já
frágil corpo
físico partiu
deste mundo. Era
tempo de Brasil
campeão e ele,
por discrição,
marca de sua
personalidade,
resolveu partir.
Partiu mas não
nos deixou,
porquanto sua
obra
imortalizou-se
por meio dos
livros,
palavras,
mensagens de
conforto e
alento aos
corações que o
buscavam.
Os livros vindos
de sua
mediunidade
ficaram e
ficarão conosco
por tempo
indeterminado.
Então, ele não
partiu
totalmente.
Está aqui, ali,
acolá...
Deixou, aliás,
além de livros,
exemplos...
Exemplos que
estão aqui, ali,
acolá...
Exemplos que
contagiam
gerações, que
conquistam
corações até os
dias de hoje.
De quem eu falo?
Falo
naturalmente de
Chico Xavier,
Chico do Brasil,
do mundo, das
pessoas.
O Chico da
naturalidade de
um Francisco e
que se
autodenominava
apenas um cisco.
O eterno Chico
que encantava
pela
simplicidade,
que conquistava
pela singeleza
de suas
reflexões
extremamente
profundas sobre
os mais variados
temas de nosso
mundo.
É tão marcante
sua presença que
extrapola os
limites do
movimento
espírita e cai
na graça do povo
de um modo
geral.
Um ser humano
tão rico, tão
extenso, tão
complexo, mas ao
mesmo tempo tão
simples, tão
acessível e
próximo ao povo.
Escrever sobre
Chico é como se
escrever sobre
um amigo
querido, embora
jamais o tenha
visto
pessoalmente.
Parece até que o
vejo todos os
dias na esquina
de casa: Vai
trabalhar, meu
filho? Deus te
abençoe então.
As grandes almas
não colocam
barreiras, mas,
sim, constroem
pontes de amor
para que o
próximo chegue
até eles.
Assim era Chico.
Construtor de
pontes. E
construiu tantas
que mesmo em
meio ao alvoroço
pela conquista
do
pentacampeonato
mundial uma
multidão
acotovelou-se
para dar-lhe a
merecida
despedida em seu
cortejo fúnebre.
Foi-se o homem
Chico, mas ficou
seu legado.
Seu legado que
pode ser
conjugado no
verbo Chicar: Eu
Chico, tu chicas,
ele chica, nós
chicamos, vós
chicais e,
enfim, todos
aprendem um
pouco de amor...
Dia 30 de junho
de 2002, data em
que um grande
brasileiro nos
deixou. Um
brasileiro que
sempre
trabalhou,
honrou seu povo
e, muito mais do
que médium, foi
simplesmente
brasileiro, foi
simplesmente
Chico,
naturalmente um
cisco enorme que
faz falta em
nossa sociedade
atual.
Que a nossa
geração estude a
vida de Chico,
seus exemplos,
sua história de
vida...
Pois era tempo
de Copa do Mundo
e ele nos
deixou...