GEBALDO JOSÉ DE
SOUSA
gebaldojose@uol.com.br
Goiânia, Goiás
(Brasil)
|
|
Companhias
espirituais
“Cada mente é
um verdadeiro
mundo de emissão
e recepção e
cada qual
atrai
os que se lhe
assemelham.”
- André Luiz (Missionários
da Luz, p.
57).
Companhias
espirituais – e
os amigos – são
escolhas nossas.
Afinidades nos
aproximam.
Temos um corpo
espiritual
(Kardec o chamou
perispírito),
semelhante ao
corpo de carne.
É com ele que
nos movimentamos
nos sonhos e
quando
desencarnamos.
Daí, muitos
Espíritos nem
sabem que seus
corpos já
morreram, porque
se veem tais
quais eram.
Sentir os
Espíritos é
próprio de
qualquer pessoa.
A mediunidade
é da condição
humana;
independe da fé
que professamos;
e nos
faculta essa
percepção, que
se dá de formas
variadas. Uns
veem-nos, outros
os ouvem ou
sentem suas
presenças. Essas
sensações são
agradáveis, ou
não, segundo a
natureza do
Espírito que se
apresenta. Onde
formos nós os
sentiremos,
velada ou
ostensivamente,
conforme nossa
mediunidade.
Há médiuns pelos
quais os
Espíritos se
expressam
oralmente
(psicofonia),
como se usassem
um telefone.
Outros recebem
mensagens
escritas
(psicografia).
Eles não ditam
palavras. Emitem
pensamentos. Os
médiuns vestem
esses
pensamentos com
as palavras que
conhecem, desta
e de outras
encarnações.
Há Espíritos em
diversos graus
evolutivos:
ignorantes e
sábios; bons e
maus. Daí Jesus
recomendar
cautela no trato
com eles:
"Meus
bem-amados, não
creiais em
qualquer
Espírito;
experimentai se
os Espíritos são
de Deus (...)”
- I Jo, 4:1.
Ligam-se a
lugares ou a
pessoas, por
várias razões:
simpatia,
afinidade,
antipatia, amor
ou ódio; vícios
e virtudes. Os
materialistas
não se afastam
de ‘suas
posses’; os
enfermos
queixam-se de
suas dores etc.
Há obsessão
quando vingam
males recebidos
nesta ou em
outras
encarnações.
Allan Kardec
indaga – O
Livro dos
Espíritos,
q. 459 –
Influem os
Espíritos em
nossos
pensamentos e em
nossos atos?
“Muito mais
do que
imaginais.
Influem a tal
ponto, que, de
ordinário, são
eles que vos
dirigem.”
469. Por que
meio podemos
neutralizar a
influência dos
maus Espíritos?
“Praticando o
bem e pondo em
Deus toda a
vossa confiança,
(...).”
Parceiros
invisíveis nos
acompanham e
inspiram, no
lar, no lazer;
na rua, ou na
profissão, para
o bem e para o
mal.
“Vigiai e
orai, para que
não entreis em
tentação; (...)”
– Mt, 26:41.
Ideia expressa
pelo Apóstolo
Paulo (Hb,
12:1):
“(...) temos
a rodear-nos
grande nuvem de
testemunhas
(...)”.
A sós ou na
multidão,
elegemos
companhias
espirituais, com
nossos
objetivos,
pensamentos e
conduta; de
forma
inconsciente,
involuntária, ou
não, pela lei de
afinidade.
Podemos
mudá-las, se
más, com a
conduta reta no
pensar, no agir
e ao educar as
emoções,
sintonizando com
Espíritos bons,
esclarecidos.
Há campo
vibratório à
nossa volta, a
formar nossa
aura, e que os
atraem ou
repelem, segundo
a natureza de
nossos
pensamentos,
ações e
sentimentos.
Origens das
vibrações más:
ambição
desmedida,
ansiedade,
egoísmo,
maledicência,
brigas,
agressões
verbais ou
mentais,
palavrões e
xingamentos;
hipocrisia,
medo, ódio,
vingança,
mágoas, cólera,
desvarios do
sexo e viciações
de toda ordem.
São portas
abertas ao mal.
Afetam nossa
vida íntima.
Mente enferma,
corpo doente.
Boas vibrações
nos harmonizam
com as leis de
Deus e nos
embelezam a
aura. Suas
origens: prática
da caridade por
todos os meios;
generosidade;
desprendimento;
sinceridade;
perdão pleno;
asseio verbal;
higiene mental:
“O homem que
pratica (...) o
bem vive no seio
de vibrações
construtivas e
santificantes da
gratidão, da
felicidade, da
alegria”.
André Luiz (Missionários
da Luz, p. 24).