JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte,
MG
(Brasil)
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Quem tem medo de
assombração crê no
Espiritismo, mesmo
o
negando
Assombração é um
fenômeno comum em todo o
mundo, desde o homem das
cavernas. Por
superstição, ele é
chamado de sobrenatural,
mas é natural.
Sobrenatural é só aquilo
que tem participação
direta de Deus, o que,
na verdade, nunca
acontece, pois Deus atua
em nós e na Natureza por
meio de seus Espíritos
encarnados e
desencarnados. (Hebreus,
1: 14). Os milagres da
Igreja têm diminuído
exatamente porque a
Ciência, principalmente
a espírita, os vem
explicando.
Nos fenômenos de
assombração verdadeiros,
há o envolvimento de um
ou mais Espíritos. E
eles podem ser de
efeitos físicos (vozes
ou ruídos), de efeitos
inteligentes (orais ou
escritos, com frases,
discursos ou sermões,
livros etc.). E, nestes
últimos exemplos
citados, os fenômenos
nem são mais conhecidos
como de assombração, mas
de mediunidade. São os
casos de psicografia e
psicofonia (quando o
Espírito fala usando a
boca do médium ou o
fenômeno de voz direta).
Há também os de
composições de músicas e
os de pinturas
mediúnicas (psicopictografia).
Os artistas sabem dessas
coisas! E muitos santos
da Igreja, entre eles
são Tomás de Aquino,
tinham contatos com
anjos, e anjos são
Espíritos evoluídos
humanos enviados
(mensageiros). Apenas a
cultura judaico-cristã
tenta explicá-los de
outro modo, mas não
convence mais.
E por que uns creem e
outros dizem que não
creem em assombração e
em fenômenos mediúnicos?
Há dois tipos de
incrédulos desse gênero:
os materialistas e os
que não estudam o
assunto.
Os materialistas não
creem nem em Deus. Eles
acham que a vida termina
na sepultura. E a crença
do materialista é a mais
fraca, pois a todo
instante, ele encontra
fatos e ideias que o
deixam em dúvidas. Daí
que o materialista é a
pessoa mais atormentada
por dúvidas
existenciais.
Outro tipo de incrédulo
desses fenômenos de
assombração é o da
grande maioria dos que
não são médiuns e dos
que não estudam o
assunto. Então, é
pequena a porcentagem da
população que crê nesses
fenômenos, e grande a
dos que não creem. E a
essa grande maioria
juntem-se os cristãos e
judeus que seguem uma
lei mosaica (não divina)
que proíbe o contato com
os Espíritos
(Deuteronômio, capítulo
18). É que os seguidores
dessa lei mosaica
confundem, ou fingem que
confundem, essa
proibição dos contatos
com os Espíritos com a
não existência desses
contatos. Ora, se Moisés
os proibiu, é porque
eles existiam! E ele os
proibiu de um modo geral
porque as pessoas nada
entendiam de
mediunidade. A prova
disso é que, em outra
parte, ele não só os
permite, mas os elogia
(Números, capítulo 11).
E Jesus, Tiago, Pedro e
João, na Transfiguração,
se comunicaram com os
Espíritos de Elias e
Moisés, mortos já havia
séculos!
É lamentável que parte
da poderosa corrente
espiritualista
judaico-cristã tenha se
unido aos materialistas
para combaterem esses
fenômenos que mais podem
neutralizar o
materialismo! E, como já
vimos, é justamente por
eles envolverem
Espíritos, cuja
existência foi muito
combatida e negada. Mas
é o que ensinou o
excelso Mestre: “Nada
ficará oculto”!
E quem crê nesses
fenômenos de
assombrações verdadeiros
e mediúnicos ou com voz
direta, de algum modo é
espírita, mesmo que
negue sê-lo, pois eles
envolvem Espíritos!