Ciência e filosofia são meios...
Dos princípios básicos
do Espiritismo, tais
como: da Existência de
Deus, da Imortalidade da
Alma, da Palingenesia,
da Comunicabilidade
entre “mortos” e vivos,
dentre outros, donde se
inclui a Pluralidade dos
Mundos Habitados para o
progresso dos seres e de
todas as coisas, há o
espiritista de convir
que, no Universo Físico,
Astronômico e
Metafísico, Tudo está
ligado a Tudo,
instituindo um Todo
Harmonioso e Único,
conquanto, para a
limitada compreensão
humana, aqueles
princípios básicos
possam e venham a
constituir disciplinas
específicas, seja de um,
ou, de outro tópico,
verificando-se nos
mesmos, pois, conteúdos
mui vastos e de grande
profundidade.
Conteúdos estes não só
concernentes aos
domínios e campos
específicos do
Espiritismo, mas também
no consórcio com as
demais áreas positivadas
pela Ciência; para
exemplificar, tomemos
por base um preceito
expendido pelo mestre e
codificador Allan
Kardec, que sentencia:
“O Espiritismo e a
Ciência se completam
reciprocamente”. (1)
Notem a complexidade de
tal preceito: o
Espiritismo, que em si
mesmo agrega o fato de
ser uma doutrina
unificada pelo tríplice
aspecto de Ciência,
Filosofia e Religião,
tem a propriedade de
completar-se com todos
os campos da Ciência
dita oficial, no mais
amplo e completo saber
de todas as coisas,
constituindo um Saber
Múltiplo, extenso, de
mui vasta
expressividade.
Saber que, tendo como
precursor o
universalismo da
Filosofia Socrática, e
fundamentando-se na não
menos universalista
Doutrina Ética do
Evangelho, nos
possibilita e nos
concede uma forma de
conhecimento, de lógica
axiológica que nos alça
à condição de
verdadeiros sábios,
conquanto – da
Verdadeira Sabedoria –
estejamos um tanto
distantes em face das
leviandades e intrigas
ainda vigentes em nosso
meio, por causa de
ortodoxos insatisfeitos,
de incompreensíveis
cientificistas, de
espiritistas laicos, e
alguns outros mais que
se apresentam como
discordantes de
carteirinha que, não
unindo, intentam, em sua
proposital ranzinza,
desunir e separar.
Para os mais lúcidos
conhecedores da nossa
Doutrina, o Espiritismo
representa a mais
extraordinária síntese
do pensamento humano,
não nos autorizando,
pois, o seu
amesquinhamento e
tampouco que se lhe
admita postura laica,
uma vez que o seu
Codificador nos mostrara
sua condição inabalável
de ser a Terceira
Revelação da Lei de
Deus: Promessa de Jesus,
o que autorizaria, mais
tarde, que um dos
maiores instrutores da
Espiritualidade tudo
resumisse numa só e
magna sentença:
“A Ciência e a Filosofia
são meios, o Evangelho é
o fim”. (2)
Fim, pois, no sentido de
intencionalidade, de
objetivo a que todos
devemos visar como meta
a ser conquistada, pois
que tal é o sentido
primacial da existência:
“Amar ao próximo como a
si mesmo, e a Deus acima
de tudo”, como manda o
tríplice aspecto contido
no “Maior Mandamento da
Lei”:
(DEUS)
/\
/ \
/ \
/ \
/amor \
/ \
(Eu - Ego)
--------------
(Próximo)
Sendo importante, pois,
ao adepto espiritista, a
conquista de
conhecimentos, de
quaisquer conhecimentos
de nossa área, bem como
além dela,
ressaltando-se que, mais
urgente ainda, é a nossa
vivência cotidiana
pautada no Amor, nas
normas do Evangelho,
hoje renascido com o
Espiritismo, consoante
promessa de Jesus:
Enviado do Pai para a
Re-Ligação (Religião),
termo que indica ter
ocorrido algo,
preteritamente, que nos
“desligara” de Deus,
hoje nos re-ligando para
o nosso retorno a Ele
como filhos amorosos,
obedientes e sábios.
Obras citadas:
(1) “A Gênese”: (Allan
Kardec – 1869 – Feb);
(2) “Doutrina e
Aplicação”: (Emmanuel –
Psicografia de Francisco
Cândido Xavier -
Internet).
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