Ramiro Gama relata em sua
obra:
–
Em maio de 1956, levamos
conosco o General Carlos
Gomes e sua prezada esposa.
Havia uma necessidade. O
trabalho era cristão. Nossos
caros irmãos sofreram o
golpe do desencarne de seu
filho único, Carlitinhos, de
24 anos, que se deu em plena
robustez física, quando
cursava o sexto ano de
medicina. Tinham os nossos
amigos de infância de
suportar aquela prova
crucial em sua vida e
somente o conseguiram indo
conosco a Pedro Leopoldo,
onde receberam a elucidação
do homicídio espiritual, de
que seu filho fora vítima, —
aquilo que não
compreendemos, pobres que
somos das luzes celestiais e
que vive, justificado, nas
Leis de Deus.
Fomos todos obsequiados com
a graça do Pai! Pela
mediunidade de Chico Xavier,
nossos amigos receberam uma
mensagem esclarecedora e
cheia de ensinos evangélicos
de seu saudoso filho, que se
mostrava mais vivo nos seus
conceitos, nos seus anseios,
na sua identificação
preciosa, comovedora. O
Chico viu perto do General
dois de seus queridos
colegas de Exército, hoje na
espiritualidade: Ilha
Moreira e Marçal Nonato de
Faria. Depois, no momento em
que dedicava vários
exemplares do Evangelho aos
familiares do General, o
querido Médium para, um
instante, para lhe dizer:
–
General, a seu lado, entre
outros amigos, está o
Espírito de seu irmão ZEZÉ,
que vem assistir ao ato
fraterno da oferenda desse
livro à sua esposa Marina e
aos seus filhos: José Carlos
e Maria Cândida.
O General Carlos Gomes, sua
esposa e todos nós ficamos
sensibilizados, porque o
Chico não sabia que, no
Além, havia um irmão do
nosso Amigo e que se chamava
José e era, na intimidade,
tratado por ZEZÉ...
Outras graças vieram e
pudemos descer de Pedro
Leopoldo para o Rio trazendo
os corações agraciados e os
nossos companheiros de
viagem consoladíssimos,
traindo nas fisionomias e,
por certo, nos corações, uma
nova compreensão, quanto aos
justos desígnios de Deus.
Fonte: “Lindos Casos de
Chico Xavier”, de Ramiro
Gama.
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