Melhorar para progredir
“Melhorar para progredir
– eis a senha da
evolução”, diz Emmanuel,
na lição 7 do livro Palavras
de Vida Eterna
(FEB).
Se analisarmos o
progresso do homem na
Terra, verificaremos que
o mesmo se processa
lentamente.
Não nos espantemos que
somente depois de muitos
séculos o homem começou
a perceber que Deus é um
só. Para que se
atingisse esta
conscientização, houve a
atuação de Abraão, o
patriarca dos hebreus,
no século 19 antes de
Cristo, que levou ao seu
povo a conscientização
do Deus único.
O tempo passou. E no
século 13 antes de
Cristo, o primeiro dos
Dez Mandamentos
recebidos por Moisés
dizia: “Eu sou o Senhor
teu Deus, que te tirei
do Egito, da casa da
servidão. Não terás
deuses estrangeiros
diante de mim...”, isto
é, Deus é um só.
Com Jesus, temos a lição
que nos foi dada quando
o fariseu doutor da lei
lhe perguntou: “Mestre,
qual o maior mandamento
da lei?”, ao que Jesus
lhe respondeu: “Amarás o
Senhor teu Deus de
todo o teu coração, de
toda a tua alma e todo o
teu entendimento, este
é o maior e o primeiro
mandamento. E o segundo,
semelhante a este, é:
Amarás o teu próximo
como a ti mesmo. Estes
dois mandamentos contêm
toda a lei e os
profetas”.
Nesta fase da evolução,
o homem era dotado do
sentimento para o bem,
que já começava a se
desenvolver. Passados
mais de dois mil anos,
não temos mais desculpas
falsas para encobrirmos
procedimentos que nos
levam a cometer más
ações. Compreendemos,
então, a sábia afirmação
de Emmanuel, na lição a
que nos referimos.
Hoje somos Espíritos
renovados, após tantos
anos de lutas
reencarnatórias. Não nos
cabe entrar pela porta
larga, que conduz aos
caminhos da perdição,
mas, como Jesus nos
indicou, pela porta
estreita, que nos
vislumbra caminhos
redentores.
Por isso, diz Emmanuel:
“Não te percas, desse
modo, na lamentação
indébita. Uma hora
anulada na queixa é
vasto patrimônio perdido
no preparo da justa
habilitação para a meta
a alcançar”. Como
explica o mentor
espiritual, não tem
sentido esperar tarefas
de amor enveredando-se
pelos caminhos da
aversão e da discórdia
ou querer servir à luz,
sustentando-se na
ociosidade e na
ignorância.
A quantos desejem a
ascensão, estão abertas
as portas da alegria e
do fulgor. Convém,
portanto, àqueles que
desejam aprimorar-se e
progredir, não se
afastarem do trabalho
renovador, do “estudo
que aperfeiçoa, do
perdão que ilumina, do
sacrifício que enobrece
e da bondade que
santifica”.
Jesus nos concede tudo
quanto necessitamos para
a realização dos bons
empreendimentos, mas as
dádivas de Deus são
dadas conforme a
capacidade de cada um.
Veja-se o exemplo da
Parábola dos Talentos,
em que Jesus compara o
Reino dos Céus ao homem
que confiou a um servo,
cinco talentos; a outro,
dois e a outro, um,
conforme as suas
capacidades.
Que façamos bom
uso dos talentos que nos
são confiados, como os
dois primeiros servos,
que os multiplicaram e
não sigamos o exemplo do
servo que recebeu um
Talento e o enterrou. E
uma chuva de bênçãos
lavará a nossa alma,
semeando de estrelas o
nosso caminho.