O trecho que apresentaremos
a seguir foi extraído do
livro “Lições de Sabedoria”,
editado pela Folha Espírita
de São Paulo:
Os Animais Também Oram
Da cauda ao focinho,
totalmente preto, era aquele
cãozinho que chegava
vagarosamente, com
dignidade, nas sessões
públicas do Centro Espírita
Luiz Gonzaga, da cidadezinha
rural de Pedro Leopoldo,
Minas Gerais, e dirigia-se
para o canto, onde Chico
Xavier estava.
Ali ficava, como se
estivesse em prece, quieto,
olhos fechados. Terminados
os trabalhos, desaparecia
silenciosamente como
chegara. Uma tarde, a dona
de Negrito deparou-se com o
médium e lhe falou:
“Imagine, meu cachorrinho as
sextas e segundas some das
20 às 2 horas da madrugada,
e só agora vim, a saber, que
vai para o seu Centro! Como
é que ele, sendo um animal,
consegue vencer todos os
obstáculos e fugir para
frequentar um ambiente
sadio, espiritualmente
elevado, enquanto eu, por
mais que queira, não tenho
forças para ir a um Centro
Espírita?” Chico (as
multidões de sofredores e
enfermos os seguem, como
outrora seguiam a Jesus)
sorriu, escondendo a emoção,
e a consolou: Minha filha,
não fique triste. Negrito
leva para você um pouco de
paz e um dia, que já vem
perto, há de trazê-la aqui.
Jesus há de ajudá-la. Não se
passou muito tempo. Logo, a
infeliz meretriz, depois de
abandonar sua triste
profissão, juntamente com
seu leal amigo, Negrito,
começou a frequentar as
aulas de evangelização no
“Centro do Chico...”
(novembro de 1979)
(Coronel Edynardo Weyne.)
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