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Estudando a série André Luiz
Ano 8 - N° 387 - 2 de Novembro de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 44)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Que fato se dá quando é ministrado o passe magnético?

Estabelecido o clima de confiança entre as partes, cria-se a ligação sutil entre o necessitado e o socorrista, e por semelhante elo de forças verte o auxílio da Esfera Superior, na medida dos créditos de um e de outro. Ao toque da energia emanante do passe, com a supervisão dos Benfeitores desencarnados, o próprio enfermo, na pauta da confiança e do merecimento de que dá testemunho, emite ondas mentais características, assimilando os recursos vitais que recebe, retendo-os na própria constituição fisiopsicossomática, através das várias funções do sangue. O socorro, quase sempre hesitante a princípio, corporifica-se à medida que o doente lhe confere atenção. (Mecanismos da Mediunidade, cap. XXII, pp. 147 e 148.)

B. O papel do paciente é importante para a eficácia do passe?

Sim. O processo de socorro pelo passe é tanto mais eficiente quanto mais intensa se faça a adesão daquele que lhe recolhe os benefícios, uma vez que a vontade do paciente, erguida ao limite máximo de aceitação, determina sobre si mesmo mais elevados potenciais de cura. Ao influxo dos passes recebidos, as oscilações mentais do enfermo se condensam, mecanicamente, na direção do trabalho restaurativo, passando a sugeri-lo às entidades celulares do veículo em que se expressam, e os milhões de corpúsculos do organismo fisiopsicossomático tendem a obedecer, instintivamente, às ordens recebidas, sintonizando-se com os propósitos do comando espiritual que os agrega. (Obra citada, cap. XXII, pág. 148.)

C. A oração é essencial na aplicação do passe magnético?

Sim. Em toda situação e em qualquer tempo, cabe ao médium passista buscar na prece o fio de ligação com os planos mais elevados da vida, porquanto, através da oração, contará com a presença sutil dos instrutores que atendem aos misteres da Providência Divina, a lhe utilizarem os recursos para a extensão incessante do Eterno Bem. (Obra citada, cap. XXII, pp. 148 e 149.)

Texto para leitura

136. Mecanismo do passe – Tendo mencionado o fenômeno hipnótico em diversas passagens deste livro, André Luiz a ele recorre mais uma vez, para definir o medianeiro do passe magnético por autêntico representante do magnetizador espiritual, à frente do enfermo. Estabelecido o clima de confiança, cria-se a ligação sutil entre o necessitado e o socorrista, e por semelhante elo de forças, ainda imponderáveis no mundo, verte o auxílio da Esfera Superior, na medida dos créditos de um e de outro. Ao toque da energia emanante do passe, com a supervisão dos Benfeitores desencarnados, o próprio enfermo, na pauta da confiança e do merecimento de que dá testemunho, emite ondas mentais características, assimilando os recursos vitais que recebe, retendo-os na própria constituição fisiopsicossomática, através das várias funções do sangue. O socorro, quase sempre hesitante a princípio, corporifica-se à medida que o doente lhe confere atenção, porque, centralizando as próprias radiações sobre as províncias celulares de que se serve, lhes regula os movimentos e lhes corrige a atividade, mantendo-lhes as manifestações dentro de normas desejáveis, e, estabelecida a recomposição, volve a harmonia orgânica possível, assegurando à mente o necessário governo do veículo em que se amolda. (Cap. XXII, pp. 147 e 148.) 

137. Vontade do paciente – O processo de socorro pelo passe é tanto mais eficiente quanto mais intensa se faça a adesão daquele que lhe recolhe os benefícios, de vez que a vontade do paciente, erguida ao limite máximo de aceitação, determina sobre si mesmo mais elevados potenciais de cura. Nesse estado de ambientação, ao influxo dos passes recebidos, as oscilações mentais do enfermo se condensam, mecanicamente, na direção do trabalho restaurativo, passando a sugeri-lo às entidades celulares do veículo em que se expressam, e os milhões de corpúsculos do organismo fisiopsicossomático tendem a obedecer, instintivamente, às ordens recebidas, sintonizando-se com os propósitos do comando espiritual que os agrega. (Cap. XXII, pág. 148.) 

138. Passe e oração – O passe, como gênero de auxílio, invariavelmente aplicável sem qualquer contraindicação, é sempre valioso no tratamento devido aos enfermos de toda classe, desde as criancinhas tenras aos pacientes em posição provecta na experiência física, reconhecendo-se, no entanto, ser menos rico de resultados imediatos nos doentes adultos que se mostrem jungidos à inconsciência temporária, por desajustes complicados do cérebro. Em toda situação e em qualquer tempo, cabe ao médium passista buscar na prece o fio de ligação com os planos mais elevados da vida, porquanto, através da oração, contará com a presença sutil dos instrutores que atendem aos misteres da Providência Divina, a lhe utilizarem os recursos para a extensão incessante do Eterno Bem. (Cap. XXII, pp. 148 e 149.) 

Glossário

Fisiopsicossomática – Diz respeito, ao mesmo tempo, ao corpo físico e ao psicossoma.

Hipnose – Psiq. Estado mental semelhante ao sono, provocado artificialmente, e no qual o indivíduo continua capaz de obedecer às sugestões feitas pelo hipnotizador. Fig. Modorra, sonolência, torpor.

Organismo fisiopsicossomático Refere-se ao conjunto do organismo físico e psicossomático ou perispiritual.

Psicossoma – Corpo espiritual ou perispírito, na linguagem espírita.

Psicossomático – Pertencente ou relativo, simultaneamente, aos domínios orgânico e psíquico. Diz-se das perturbações ou lesões orgânicas produzidas por influências psíquicas (emoções, desejos, medo etc.). Pertinente ao corpo espiritual ou perispírito.




 


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