Mecanismos da
Mediunidade
André Luiz
(Parte
44)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Mecanismos da
Mediunidade, obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelos
médiuns Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
e publicada em 1960 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Que fato se dá quando
é ministrado o passe
magnético?
Estabelecido o clima de
confiança entre as
partes, cria-se a
ligação sutil entre o
necessitado e o
socorrista, e por
semelhante elo de forças
verte o auxílio da
Esfera Superior, na
medida dos créditos de
um e de outro. Ao toque
da energia emanante do
passe, com a supervisão
dos Benfeitores
desencarnados, o próprio
enfermo, na pauta da
confiança e do
merecimento de que dá
testemunho, emite ondas
mentais características,
assimilando os recursos
vitais que recebe,
retendo-os na própria
constituição
fisiopsicossomática,
através das várias
funções do sangue. O
socorro, quase sempre
hesitante a princípio,
corporifica-se à medida
que o doente lhe confere
atenção.
(Mecanismos da
Mediunidade, cap. XXII,
pp. 147 e 148.)
B. O papel do paciente é
importante para a
eficácia do passe?
Sim. O processo de
socorro pelo passe é
tanto mais eficiente
quanto mais intensa se
faça a adesão daquele
que lhe recolhe os
benefícios, uma vez que
a vontade do paciente,
erguida ao limite máximo
de aceitação, determina
sobre si mesmo mais
elevados potenciais de
cura. Ao influxo dos
passes recebidos, as
oscilações mentais do
enfermo se condensam,
mecanicamente, na
direção do trabalho
restaurativo, passando a
sugeri-lo às entidades
celulares do veículo em
que se expressam, e os
milhões de corpúsculos
do organismo
fisiopsicossomático
tendem a obedecer,
instintivamente, às
ordens recebidas,
sintonizando-se com os
propósitos do comando
espiritual que os
agrega.
(Obra citada, cap. XXII,
pág. 148.)
C. A oração é essencial
na aplicação do passe
magnético?
Sim. Em toda situação e
em qualquer tempo, cabe
ao médium passista
buscar na prece o fio de
ligação com os planos
mais elevados da vida,
porquanto, através da
oração, contará com a
presença sutil dos
instrutores que atendem
aos misteres da
Providência Divina, a
lhe utilizarem os
recursos para a extensão
incessante do Eterno
Bem.
(Obra citada, cap. XXII,
pp. 148 e 149.)
Texto para leitura
136. Mecanismo do
passe – Tendo
mencionado o fenômeno
hipnótico em diversas
passagens deste livro,
André Luiz a ele recorre
mais uma vez, para
definir o medianeiro do
passe magnético por
autêntico representante
do magnetizador
espiritual, à frente do
enfermo. Estabelecido o
clima de confiança,
cria-se a ligação sutil
entre o necessitado e o
socorrista, e por
semelhante elo de
forças, ainda
imponderáveis no mundo,
verte o auxílio da
Esfera Superior, na
medida dos créditos de
um e de outro. Ao toque
da energia emanante do
passe, com a supervisão
dos Benfeitores
desencarnados, o próprio
enfermo, na pauta da
confiança e do
merecimento de que dá
testemunho, emite ondas
mentais características,
assimilando os recursos
vitais que recebe,
retendo-os na própria
constituição
fisiopsicossomática,
através das várias
funções do sangue. O
socorro, quase sempre
hesitante a princípio,
corporifica-se à medida
que o doente lhe confere
atenção, porque,
centralizando as
próprias radiações sobre
as províncias celulares
de que se serve, lhes
regula os movimentos e
lhes corrige a
atividade, mantendo-lhes
as manifestações dentro
de normas desejáveis, e,
estabelecida a
recomposição, volve a
harmonia orgânica
possível, assegurando à
mente o necessário
governo do veículo em
que se amolda. (Cap.
XXII, pp. 147 e 148.)
137. Vontade do
paciente – O
processo de socorro pelo
passe é tanto mais
eficiente quanto mais
intensa se faça a adesão
daquele que lhe recolhe
os benefícios, de vez
que a vontade do
paciente, erguida ao
limite máximo de
aceitação, determina
sobre si mesmo mais
elevados potenciais de
cura. Nesse estado de
ambientação, ao influxo
dos passes recebidos, as
oscilações mentais do
enfermo se condensam,
mecanicamente, na
direção do trabalho
restaurativo, passando a
sugeri-lo às entidades
celulares do veículo em
que se expressam, e os
milhões de corpúsculos
do organismo
fisiopsicossomático
tendem a obedecer,
instintivamente, às
ordens recebidas,
sintonizando-se com os
propósitos do comando
espiritual que os
agrega. (Cap. XXII,
pág. 148.)
138. Passe e
oração – O
passe, como gênero de
auxílio, invariavelmente
aplicável sem qualquer
contraindicação, é
sempre valioso no
tratamento devido aos
enfermos de toda classe,
desde as criancinhas
tenras aos pacientes em
posição provecta na
experiência física,
reconhecendo-se, no
entanto, ser menos rico
de resultados imediatos
nos doentes adultos que
se mostrem jungidos à
inconsciência
temporária, por
desajustes complicados
do cérebro. Em toda
situação e em qualquer
tempo, cabe ao médium
passista buscar na prece
o fio de ligação com os
planos mais elevados da
vida, porquanto, através
da oração, contará com a
presença sutil dos
instrutores que atendem
aos misteres da
Providência Divina, a
lhe utilizarem os
recursos para a extensão
incessante do Eterno
Bem. (Cap. XXII, pp.
148 e 149.)
Glossário
Fisiopsicossomática
– Diz respeito, ao mesmo
tempo, ao corpo físico e
ao psicossoma.
Hipnose
– Psiq. Estado mental
semelhante ao sono,
provocado
artificialmente, e no
qual o indivíduo
continua capaz de
obedecer às sugestões
feitas pelo
hipnotizador. Fig.
Modorra, sonolência,
torpor.
Organismo
fisiopsicossomático
– Refere-se ao
conjunto do organismo
físico e psicossomático
ou perispiritual.
Psicossoma
– Corpo espiritual ou
perispírito, na
linguagem espírita.
Psicossomático
– Pertencente ou
relativo,
simultaneamente, aos
domínios orgânico e
psíquico. Diz-se das
perturbações ou lesões
orgânicas produzidas por
influências psíquicas
(emoções, desejos, medo
etc.). Pertinente ao
corpo espiritual ou
perispírito.