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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 387 - 2 de Novembro de 2014

JANE MARTINS VILELA
jane.m.v.imortal@gmail.com
Cambé, PR (Brasil)   

 
 

Divino auxílio
 

Temos testemunhado muitas dores, sofrimentos inumeráveis, dentro das possibilidades que a vida nos oferece para socorrer os aflitos. A Terra, este nosso mundo amado, ainda terá que se adiantar muito para ser um planeta feliz. Encarnados e desencarnados igualmente sofrem, até que a depuração de todos, caminhando na evolução, seja um fato real. Dor moral, dor física, inumeráveis são os mecanismos do auxílio divino, para que o Espírito consiga adquirir as virtudes necessárias para alcançar o amor para a sua felicidade. O amor sempre deveria ser a primeira escolha. Isso evitaria muito amargor, mas é necessária uma consciência despertada para que o amor esteja em primeiro lugar. Deus, no entanto, ampara sempre, ninguém se encontra ao abandono, por mais que em sua enfermidade moral se acredite estar.

Sempre temos oportunidade de ver o amparo de Deus sob diversas e emocionantes formas.

Citaremos um fato que nos emocionou há pouco tempo. Trata-se de um caso de um Espírito desencarnado. Ele se manifestou em grande sofrimento, numa reunião mediúnica, dizendo-se abandonado por todos. O Espírito se via como uma criança. Havia desencarnado jovem. Numa linguagem sofrida demonstrou a dor que havia passado. Abandonado pelos pais, que não suportaram seu aspecto deformado, sentia-se um monstro, escorraçado e rejeitado por todos. Chorava, dizendo que não podíamos ter ideia de quão grande tinha sido sua dor. Como teria sido bom ter tido uma mãe que o acariciasse, mas ele sempre se viu só. Quando terminaria seu sofrimento? Esclarecido pelo doutrinador, ele viu mensageiros amorosos a envolvê-lo e dizer que ele era um Espírito muito antigo, não era uma criança. Ele se viu então entre dois mundos. O Espírito milenar que era e a criança que tinha sido. Foi tomando consciência à medida que o doutrinador o orientava, mas ainda se via disforme. Doces palavras do doutrinador chegavam aos seus ouvidos, falando-lhe sobre Jesus e suas palavras confortadoras: “vinde a mim todos vós que sofreis e que estais sobrecarregados e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós, e aprendei de mim, que sou brando e humilde de coração e encontrareis o repouso de vossas almas; porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.

O Espírito se viu envolvido naquele amor, e numa linguagem ainda infantil disse: “Tia, não aguento mais! Eu já sofri muito e, se Deus é amor assim, peço que me ajude. Ajude-me, meu Deus, me ajude! É muito triste ser só e abandonado, não ter uma mãe, Senhor!” Ele então abriu seu coração sofrido numa prece, rogando amparo, e nesse momento teve uma visão belíssima que foi descrevendo e nos emocionou até às lágrimas. Uma entidade de luz intensa, que derramou sua suave energia no ambiente, foi vista por ele. “É uma mulher, tia, linda demais! Tem um manto azul brilhante, todo iluminado por estrelas cintilantes! Ela está se aproximando de mim, dizendo ser a mãe de todos os sofredores da Terra e que é minha mãe também e que veio para me socorrer. Ela está dizendo ser Maria, Nossa senhora, a mãe de todos os aflitos do planeta e que veio me amparar. Que bonito, tia, bonito demais! Ela pede que eu lhe estenda as mãos que ela vai levantar meu corpo disforme e me curar”. O médium nesse momento estendeu as mãos para o ar. O Espírito, emocionado, comentou: “Ela me deu as mãos. Meu corpo está ficando perfeito, estou bonito, nossa! estou luminoso! Ela disse que vai me levar e que não sofrerei mais! Obrigado! Obrigado! Vou com ela”.

Isso nos emocionou. Foi a primeira vez, em anos, que vimos um Espírito dizer ser amparado diretamente por Maria de Nazaré. Fomos às lágrimas, até pela vibração amorosa e suave que ficou no ambiente. Alguns céticos poderiam dizer que foi uma mistificação ou um engano, que o Espírito se enganou, achando que era Maria de Nazaré, mas poderia ser um Espírito de alta hierarquia e ele se confundiu. Quem estava presente não duvidou. Foi emocionante demais. Para os céticos, lembramos um caso muito conhecido, ocorrido com Chico Xavier. Tratava-se de um homem muito pobre, idoso e negro. Nas sextas-feiras ele ia ao trabalho do “Chico”. Na hora dos cumprimentos, quando as pessoas passavam por “Chico Xavier” rapidamente, esse homem ficava quase meia hora conversando com ele, a ponto de chamar a atenção de seus colaboradores, que certa feita vieram lhe perguntar por que ele dava tanta atenção àquele homem. Ele respondeu que aquele homem sofria demais e com muita resignação, ajudando a uma cunhada desequilibrada, que judiava muito dele. Ninguém lhe dava atenção. Era só ali que ele era um pouco ouvido. Tempos depois o “Chico” comentou com os amigos, em prantos, que esse homem havia desencarnado e que Jesus, pessoalmente, viera recebê-lo em sua chegada ao mundo espiritual. Quem era ele? Não sabemos. Alguém que mereceu. Portanto, não temos dúvidas de que foi mesmo Maria, a mãe de Jesus, que veio socorrer aquele que tanto sofreu no mundo e que agora é feliz.
“Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, porque o reino dos céus é para eles.” (Mateus, cap. V, v 4, 6 e 10.)

“Vós sois felizes, vós que agora chorais, porque rireis.” (Lucas, cap. VI, v 20, 21.)

Deus nos envolve sempre no seu amor; seu amparo é permanente. Jesus derrama sua luz misericordiosa em toda a Terra, até nos mais profundos abismos, e sua mãe também. O amor jamais nos abandona. Tenhamos, pois, mais coragem e fé nas horas difíceis, na certeza de que estamos sob a divina proteção do nosso Pai e Criador.




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita