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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 388 - 9 de Novembro de 2014

HUGO A. NOVAES
h19@r7.com
Santa Rita do Sapucaí, MG (Brasil)

 
 

Voltando ao tema salvação segundo Jesus


Um tema polêmico entre as religiões é quanto “a quem pertence a salvação”; se a fé ou às obras. 

Jesus, em Lc, 10:25-28, afirma que basta que amemos a Deus e ao próximo, enquanto São Paulo, em Rm, 10:9, fala-nos que temos de confessar publicamente nossa crença em Jesus e em sua ressurreição. 

Reparemos como a proposta paulina é insensata. Sabemos que milhões de indivíduos não seguem o Cristianismo. Pois bem... Na hipótese que nos salvemos pela fé, Deus apenas preferiria aqueles que acreditassem em seu filho unigênito. Em contrapartida, o Sublime Jardineiro propõe a salvação a todos que amarem seu semelhante, seja ele quem for. Isso sim está de acordo com a Magnanimidade e Bondade Divinas. 

Notamos claramente que, enquanto o Cristo se preocupa com o nosso “crescimento moral”, com uma visão mais ampla e fraterna, sugerindo-nos o amor a Deus e ao próximo, contribuindo com o aprimoramento da humanidade inteira, São Paulo, com uma proposta assaz egoísta e chantagista, só admite a salvação aos que, como ele, creem na ressurreição de Cristo. 

Choca-nos supor que alguém fique “num lugar melhor” só porque acredita em algo, enquanto aqueloutro pensa diferentemente. Ora! É sabido que “Deus não faz acepção de pessoas” (Rm, 2:11) e, na sua Suprema Bondade e Justiça, o Altíssimo não privilegiaria ninguém. Ademais, um tratamento uniforme por parte do Excelso Artífice é mais consentâneo com sua Infinita Misericórdia.  

Na “Parábola do Juízo Final”, Cristo disse alegoricamente, em Mt, 25:31-46, que os “justos”, os quais fazem boas obras, ganharão a vida eterna ou salvação, enquanto seus contrários, não. 

Exaltando as obras, e ao mesmo tempo explicando com um exemplo quem é o nosso próximo, Jesus contou a “Parábola do Bom Samaritano” (Lc, 10:25-37), onde deixa claro que o que importa são as boas ações. 

Lembremos: Jesus nos fala que “seremos julgados segundo nossas obras” (Mt, 16:27), não segundo nossa fé. 

Muitos, negando que a salvação se dá pelas obras, afirmam veementemente um dos três argumentos a seguir; são esses: 

1. Falam que esses trechos bíblicos narrados se referem a um “galardão”; mas desconhecem que as palavras GALARDÃO e PRÊMIO são sinônimas. Assim, pelas boas obras feitas, ganharemos a salvação como prêmio ou galardão. 

2. Outros citam outros trechos bíblicos e se esquecem propositalmente desses que foram ditos nesse texto. 

3. Também temos aqueles que, sem saberem por que, repetem seus líderes religiosos e falam que a salvação se dá pela fé. 

Caso concorde com São Paulo, ou seja, que a salvação se dá pela fé, pergunto-lhe: “em qual desses três números acima você se enquadra?” 

Finalizando, recordemos Jesus em Jo, 13:34, que nos ensina seu mandamento, o qual nos sugere que amemos uns aos outros. E, posteriormente, fala-nos que assim reconheceria seus discípulos, e não por esses acreditarem nele. 

Bem, para encerrar esse assunto, ou seja, “a salvação se dá pela fé ou pelas obras?”, o fato é que, “de duas, uma”: Jesus Cristo ou São Paulo está certo e, por sua vez, o outro está errado. 

Escolho Jesus. E você? 

Visto que a caridade é uma grande obra e uma das maiores expressões de amor que podemos dar ao nosso próximo, fico com a famosa frase de Allan Kardec encontrada no capítulo 15 de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, no qual lemos: “FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO”.(1)


(1)
Veja também sobre o assunto o artigo "A salvação segundo Jesus". Eis o link: http://www.oconsolador.com.br/ano8/379/hugo_novaes.html




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita