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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 388 - 9 de Novembro de 2014

LEDA MARIA FLABOREA
ledaflaborea@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 
 

Moeda de troca

Vontade firme, eis a chave que movimenta tudo!

“Dai antes esmola do que tiverdes.” – Jesus (Lucas, 11:41.)


Ainda que as oportunidades de crescimento espiritual que emanam da Misericórdia do Pai Supremo nos cerquem a existência; ainda que o amparo e a inspiração se façam presentes sobre nossas cabeças, procurando nos conduzir com segurança por caminhos pedregosos, se não colocamos em ação as energias que possuímos como seres da Criação, na busca desse progresso, permanecemos e permaneceremos engessados no tempo e no espaço, até que tenhamos aprendido a fazer a nossa parte no processo que tem em nós – isso mesmo, nós! – como únicos agentes do nosso destino.

Vontade!... Vontade firme, eis a chave que movimenta tudo que esteja dentro e fora de nós, a partir de nós mesmos na eterna busca. Em qualquer situação, a vontade será sempre a moeda de troca. Vale dizer que costumamos exigir do outro o que ele não tem para dar. E quem disse que temos aquilo de que o outro precisa? O que cada um tem para dar – nós e o outro – seja pouco ou muito, será computado na nossa conta particular ante a contabilidade divina.

A execução da mínima tarefa deve estar eivada de amor para fazer sentido, e se não encontramos retribuição espiritual imediata, aguardemos, porque Deus acompanha todos os nossos passos.

Feliz daquele que consegue separar um pouquinho do que tem em benefício do seu semelhante. Não estamos falando – o que parece ser o mais simples – do bem material. Destacamos o dar de si próprio. O bem é sempre bem não importando de onde venha. Mas o mal é sempre mal, independentemente da máscara que tenha.

Ainda que as dádivas materiais sejam benditas fontes para suprimirem as exigências exteriores, as doações do espírito atuam no íntimo de quem sofre, atenuando dores, dissipando trevas alojadas na alma. “Dolorosa a tortura da fome, terrível a calamidade moral”, lembra o benfeitor espiritual Emmanuel, através da bendita psicografia de Francisco Cândido Xavier na obra Estude e Viva.

Doar o pão ou estender mãos fraternas exige vontade real do doador de ajudar o próximo. Isso fica claro quando lemos em O Evangelho segundo o Espiritismo, no capítulo 13, item 11: “Oh, se pudéssemos compreender tudo o que encerra de grande e de agradável a generosidade das belas almas, esse sentimento que faz que se olhe aos outros com o mesmo olhar voltado para si mesmo, e que se desvista com alegria para vestir um irmão!”.

Por essa razão o Excelso Amigo não se cansa de nos convidar à prática do amor. Nenhum Espírito pode adentrar nos mundos felizes, conquistando a felicidade plena, enquanto não estiver puro. Qualquer nódoa de imperfeição moral será barreira para essa conquista. É trabalho árduo, longo, intransferível por ser individual. Ninguém pode realizá-lo por nós, mas se o caminho é difícil, a recompensa da chegada vale qualquer esforço.

Todavia, ainda que seja uma tarefa solitária, pois íntima, contamos com recursos benditos que emanam da fonte inesgotável do Amor Divino, que nos dá a reencarnação, a bondade de amigos espirituais e encarnados, a nos assistirem nas escolhas acertadas que fazemos, a nos orientarem a retomar caminhos quando necessário, para não nos perdermos nos labirintos das ilusões e vãs fantasias.

E assim como recebemos tantas benesses, que já conseguimos entender e colocar em prática, para nosso benefício, também é imprescindível espalhá-las ao nosso redor, dedicando-nos, no limite das nossas forças, ao crescimento e elevação daqueles que estão junto de nós, porque, em verdade, esse amor que irradiamos ao nosso redor é a maior dádiva que poderemos contabilizar nas nossas existências.             




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita