FELINTO ELÍZIO
DUARTE CAMPELO
felintoelizio@gmail.com
Maceió, Alagoas
(Brasil)
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Passaporte para
o Céu
“E Jesus disse
aos seus
discípulos: Em
verdade vos digo
que um rico
dificultosamente
entrará no reino
dos céus”.
(Mateus, 19:23)
Jesus afirmou
ser difícil, mas
não impossível,
um rico
ingressar na
corte celestial.
Por razões
óbvias, maiores
são os
obstáculos com
que se deparam
os detentores de
fortuna.
Analisemos os
fatos friamente,
à luz da lógica,
isentos de
preconceitos.
A riqueza enseja
a prática
indiscriminada
dos gozos
materiais, açula
desmedidamente a
vaidade, incita
o orgulho
avassalante,
incute nas almas
a cega sedução
pelo poder,
instiga a
avareza ou
estimula a
dissipação
desenfreada. É,
enfim, uma prova
dificílima para
um Espírito de
pretérito
pecaminoso.
Quando movido
pelo firme
propósito de
usar com
dignidade e
cautela os
talentos que lhe
foram confiados
pelo Senhor, o
homem é levado a
travar uma dura
batalha interior
para resistir às
tentações que a
vida mundana
oferece
abundantemente,
em especial,
multiplicadas e
intensificadas
para os que têm
a posse de
riqueza.
Eis a razão por
que o Mestre
asseverou: “Que
mais fácil é
passar um camelo
pelo fundo de
uma agulha do
que entrar um
rico no reino
dos céus”.
Se vencer a
provação imposta
pela necessidade
de crescer
espiritualmente,
maior será o seu
merecimento e
regozijar-se-á
ao ouvir a
exortação de
Jesus: “Muito
bem, servo bom e
fiel, já que
foste fiel nas
coisas pequenas,
dar-te-ei a
intendência das
grandes; entra
no gozo do teu
Senhor”.
Se falir, não
estará
irremediavelmente
perdido; por
acréscimo de
misericórdia
divina,
ser-lhe-ão dadas
novas
oportunidades de
expiações e de
provas
redentoras, em
sucessivas
reencarnações,
até que,
depurado,
resplendente,
possa alçar-se
às esferas
superiores, pois
que, conforme
declarou o
Messias, há
muitas moradas
na casa do Pai.
O fato de nascer
ou tornar-se
rico, em si, não
traz mal algum
nem desmerece a
pretendida
entrada do rico
na casa do Pai.
A riqueza,
aliás, é uma
força propulsora
do progresso da
Terra. Os homens
ricos são
simplesmente
mordomos dos
bens materiais
confiados por
Deus para que
seja processado
o
desenvolvimento
material,
intelectual e
moral da
humanidade.
Sendo a riqueza
um empréstimo do
Onipotente
Senhor da Vida
ao Espírito
encarnado,
cumpre a este
administrar
esses bens com
humildade e
sabedoria, seja
beneficiando a
coletividade com
a geração de
novas frentes de
trabalho, seja
promovendo
assistência
médica,
odontológica e
hospitalar ou
oferecendo
educação,
instrução,
cultura,
bem-estar
social, lazer
sadio e
evangelização
aos que lhe
estão
diretamente
vinculados por
contratos
trabalhistas e a
quantos
indistintamente
possam ser
favorecidos pela
inspiração do
amor ao próximo
e da caridade
cristã.