ORSON PETER
CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, São Paulo
(Brasil)
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Fenômenos
mediúnicos
A realidade dos
fenômenos produzidos
pelos Espíritos em todos
os tempos e estudados
por Kardec para a
Codificação do
Espiritismo resultou no
monumental O Livro
dos Médiuns –
autêntico roteiro para a
compreensão desses
fenômenos e, claro, para
sua correta prática em
favor do progresso
humano.
Ao longo do tempo,
muitos estudiosos se
dedicaram para entender
os fenômenos e muitas
obras foram escritas
nesse sentido, estudando
a mediunidade e os
fenômenos produzidos por
essa natural capacidade
humana. Entre eles, o
notável cientista
William Crookes, nas
experiências com o
Espírito Katie King e
que resultou no não
menos notável livro com
o mesmo nome do
Espírito, publicado pela
Casa Editora O Clarim,
com organização de
Wallace Leal V.
Rodrigues.
Meu filho Cássio,
jornalista, produziu o
texto que reproduzo aos
leitores e que
originariamente foi
publicado no jornal
Tribuna do Espiritismo(1),
edição de novembro de
2014, que transcrevo
abaixo, face à síntese
da experiência citada:
Katie King
Cássio
Leonardo Carrara
-
cassiocarrara@gmail.com
Livro
traz experiências reais
de materialização
comprovadas
com método
científico.
Lançado em 1976 e
reeditado recentemente
pela Casa Editora O
Clarim, ganhando nova
diagramação e capa
modernizada, o livro
Katie King pode ser
considerado um clássico
do Espiritismo, mais
especificamente quando
falamos da ciência
espírita e suas
investigações no que diz
respeito ao entendimento
do Espírito e ao
processo de comunicação.
Organizado por Wallace
Leal V. Rodrigues, a
obra é uma espécie de
“relatório”, onde estão
descritos os métodos, as
impressões, as
observações e as
conclusões do cientista
William Crookes a
respeito das
manifestações, por meio
de materialização, do
Espírito Katie King, que
foram por ele estudadas
entre os anos de 1871 e
1874.
Crookes, renomado físico
e químico inglês nascido
em 1832, descobriu o
elemento químico tálio,
em 1861, e identificou a
primeira amostra
conhecida de hélio, em
1895, entre outras
contribuições à ciência.
Seu primeiro contato com
fenômenos psíquicos se
deu em 1869 e, apesar do
interesse em
comprová-los, evitou
qualquer conclusão
precipitada: “Prefiro
entrar na questão sem
nenhuma noção
preconcebida, quanto ao
que pode ou ao que não
pode ser, mas com todos
os meus sentidos
alertados e prontos para
transmitir informações
racionais”, afirmou.
A médium que participou
das sessões foi a jovem
Florence Cook, de apenas
15 anos, cujas medidas
corporais foram tomadas,
com seu consentimento,
para evitar quaisquer
fraudes. As fotografias
obtidas, apesar da
tecnologia precária da
época, mostravam uma
figura cuja aparência
diferia completamente de
Florence. Esta foi por
várias vezes imobilizada
de forma a não
movimentar-se durante as
sessões, mas mesmo assim
o Espírito materializado
mostrava-se
completamente liberto e
independente de Florence,
conforme explica Gabriel
Delanne no início da
obra. Tais fatos
mostraram que não
poderia tratar-se de um
desdobramento da médium.
Ao final das
experiências, Crookes
publicou um relatório em
que afirmava que as
experiências comprovavam
genuínos fenômenos
materiais.
Um retrato real que
comprova a imortalidade
do Espírito e a
veracidade das
comunicações e que pelo
rigor científico e a
precisão das
investigações deve ser
amplamente estudado e
divulgado por todos os
espíritas.
(1)
O jornal Tribuna do
Espiritismo está
disponível virtualmente
no site:
www.institutocairbarschutel.org
ou pelo
www.tribunadoespiritismo.org.