Com o título: “Chico não se
engana!”, Ana Maria Spränger
conta esta belíssima
história em seu livro “O
Paulo de Tarso dos Nossos
Dias”:
No ano de 1972, no dia 15 de
fevereiro, desencarnou em
Salvador a Sra. Anna Alves
Franco.
Dez anos depois, estando seu
filho Divaldo Franco em
visita a Francisco Cândido
Xavier, em Uberaba, este
confiou ao médium e tribuno
baiano que a Sra. Anna
Franco gostaria de
transmitir-lhe, naquele
momento, mensagem ditada
pelo seu coração saudoso de
mãe abnegada.
Divaldo estranhou, pois que
sua mãezinha era analfabeta
e, quando ele lia o
Evangelho segundo o
Espiritismo, nos cultos
familiares, ela revelava
muita dificuldade em
compreender as palavras que
não fossem do seu
vocabulário habitual.
Os dois médiuns seguiram
para um recinto, levando
duas senhoras para lhes
secretariar o intento.
Divaldo psicografou mensagem
do Dr. Bezerra de Menezes.
Chico psicografou, em 42
páginas, mensagem de Anna
Franco que começava mais ou
menos assim:
“Meu filho, você sempre me
dizia que gostaria de me
ensinar a ler e a escrever,
mas eu sempre dizia que não
queria essa atrapalhação na
minha cabeça. Voltei para
lhe dizer que aqui no Plano
Espiritual descobri que já
era alfabetizada, e vou lhe
narrar como ocorreu meu
desencarne...”.
E a mensagem prossegue com
Da. Anna falando do encontro
com pessoa que dizia ser sua
amiga e que a recebera pelo
lado de lá. Acontece que dos
irmãos vivos de Divaldo
nenhum se lembrava dessa
personagem. É então que
surge a frase de Divaldo:
“Chico não se engana!”, e
consegue um amigo que
descobre quem fora ela e até
onde fora enterrada.
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