WALDENIR
APARECIDO CUIN
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Votuporanga, SP
(Brasil)
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A afeição dos
Espíritos
Os Espíritos se
afeiçoam de
preferência a
certas pessoas?
“Os bons
Espíritos
simpatizam com
os homens de
bem, ou
suscetíveis de
se melhorarem.
Os Espíritos
inferiores com
os homens
viciosos, ou que
podem tornar-se
tais. Daí suas
afeições, como
consequência da
conformidade dos
sentimentos.”
(O Livro dos
Espíritos,
questão 484.)
Quando Paulo de
Tarso nos
informou que
vivemos cercados
por uma multidão
de testemunhas e
no momento em
que o Espírito
André Luiz, pela
psicografia de
Francisco
Cândido Xavier,
noticiou que no
orbe terrestre
vivem
aproximadamente
vinte bilhões de
Espíritos, sendo
que apenas sete
bilhões estão
encarnados,
estavam dizendo
que em nossa
volta pululam
muitas criaturas
desencarnadas
que, de alguma
forma,
participam de
nossas vidas.
E, obviamente,
pela lei de
afinidade
estaremos sempre
cercados por
aqueles que se
sintonizam
conosco. Se ao
acionarmos um
determinado
código, através
de um número,
conseguimos
captar imagem em
nossos
televisores é
porque nossos
aparelhos
entraram na
mesma sintonia
da fonte
transmissora.
Trocando o
código, mudamos
de canal, isso
naturalmente é
um processo
comum na
comunicação.
Assim também se
dá em relação
aos Espíritos,
pois que
sintonizamos com
aqueles que têm
afinidade com o
que fazemos,
pensamos,
decidimos e
realizamos.
Os homens de
bem, que pautam
suas vidas pelos
caminhos da
decência e
dignidade atraem
a presença de
Espíritos que se
dão também a
tais virtudes e,
com isso, colhem
o reflexo
salutar dessas
companhias. Já
as criaturas que
passam seus dias
causando
dissabores ao
próximo, sendo o
móvel do
sofrimento
alheio, são
assistidas pelos
desencarnados da
mesma natureza,
e, sem dúvida,
experimentam as
sensações
desagradáveis
desses irmãos em
desequilíbrio.
Obviamente, a
escolha é nossa,
pois que temos a
liberdade para
decidir pelas
amizades que
queremos.
Jesus, sempre
preocupado em
socorrer a
humanidade,
ensinou que
devemos “vigiar
e orar”, isto é,
vigiar
constantemente
os nossos
pensamentos,
para que de
nossas mentes
não evolem
ideias de
natureza
inferior, e
orar, buscando
sempre o contato
com as forças
superiores da
vida,
aproximando-se
sempre do
contato com as
Leis Divinas,
frequentemente
prestas a nos
acolher e
ajudar.
A base da nossa
sintonia com os
Espíritos, sejam
eles sublimados
ou imperfeitos,
está em nossas
mentes, mediante
o conteúdo dos
pensamentos que
produzirmos.
Então, todo
cuidado é pouco,
pois que em
momentos de
desajustes
podemos, por
afinidade,
entrar nas
faixas
vibratórias de
criaturas
desequilibradas
e com isso
plantar longos
processos de dor
e sofrimento.
O maior antídoto
contra a
presença de
Espíritos
infelizes, que
nada mais são do
que os homens
que passaram
pala vida sem
dar a devida
importância à
existência, será
sempre o bem.
Não importa
onde, quando e
para quem,
importa manter
em nossos
programas de
vida as ações no
bem, o serviço
em favor do
próximo, dentro
dos preceitos
evangélicos do
“amai-vos uns
aos outros”.
E sempre
haveremos de
encontrar uma
maneira de
desenvolver
trabalhos na
direção daqueles
que caminham
conosco e que,
às vezes, em
silêncio,
guardam dramas
profundos e
situações
complexas.
Prestemo-nos a
servir sempre,
sem esperar
recompensas,
gratidão e
reconhecimento,
e seremos
assistidos pelos
Espíritos de
natureza
superior que,
pela lei de
compensação, nos
proporcionarão
grandes
benefícios,
mesmo que não
peçamos.