Muitos descobrem
verdades religiosas, mas
preferem ignorá-las
Existe a moral positiva,
que é a criada pelos
homens e que é somada às
leis divinas ou
naturais. A moral
positiva humana varia
muito, devido ao
inevitável avanço e
amadurecimento da
cultura e da Ciência que
todos nós,
constantemente, vamos
adquirindo em nossa
visão de Deus e de todas
as coisas.
E as próprias leis
naturais ou divinas, que
são imutáveis, já que
são perfeitas, sofrem
também alterações pelo
modo de serem
interpretadas.
As questões religiosas
morais positivas são as
que mais necessitam de
mudanças, pois é
justamente com relação a
elas que mais notamos
que o que sabemos hoje é
realmente mais do que o
que sabíamos ontem. E o
que saberemos amanhã
será de fato mais do que
o que sabemos hoje. Mas
são exatamente as
religiões que mais
resistem às inovações e
às mudanças de ideias.
É que nosso ego e
orgulho são muito
poderosos. E só, pois,
com muita humildade e
muito esforço de vontade
poderemos superar as
dificuldades que nos
cegam diante do
surgimento das novas
verdades. E a maioria
das pessoas que aceitam
as novas verdades tem
também dificuldades em
reconhecê-las de
público, ficando elas
guardadas em sua mente,
como se diz, a sete
chaves. E, assim,
frequentemente, só
depois de um bom tempo
que já as aceitamos é
que vamos admiti-las
publicamente.
Há uma tese bíblica
sobre o Espírito Santo
não dogmática, que não é
só minha e do
Espiritismo, mas de
muitos filósofos e
teólogos, entre eles o
Jesuíta Huberto Rohden,
autor de “Sabedoria
Cósmica do Evangelho”,
Ed. Martin Claret, e
Carlos Pastorino, autor
de “Minutos de
Sabedoria”, Ed. Vozes, e
“Sabedoria do Evangelho”
(8 volumes). Não se
trata de negar a
existência do Espírito
Santo, que respeito
muito, mas de apenas
interpretá-Lo com base
na Bíblia e não no dogma
criado pelos teólogos. E
tenho demonstrado muito
que, nos textos bíblicos
originais, se diz “um”
Espírito Santo e não “o”
Espírito Santo, como se
fosse um único Espírito,
ou seja, o da Terceira
Pessoa trinitária.
Os carismáticos
católicos e os
pentecostais evangélicos
creem que, para os
espíritas, manifestam-se
só os Espíritos maus, e
que, para eles, as
manifestações são apenas
do Espírito Santo
trinitário dogmático
(que inocente e ingênua
presunção!), quando pela
Bíblia são muitos os
Espíritos manifestantes,
que podem ser bons,
santos e maus
(atrasados), e que são
mesmo demônios, sim, mas
essa palavra bíblica
demônios (“daimones”
em grego) significa
almas ou espíritos. “...
examinai os Espíritos
para saberdes se são
bons ou maus”,
ensina-nos João (1 João
4:1). E diz Paulo: “Que
o Deus de nosso Senhor
Jesus Cristo, o Pai a
quem pertence a glória,
vos dê um espírito de
sabedoria, que o revele
a vós e faça conhecer
verdadeiramente”. (Efésios
1: 17, da Bíblia “TEB”,
das Paulinas e da
Loyola.)
Como se vê nos dois
casos, de modo
inquestionável, as
manifestações do (de um)
Espírito Santo, na
verdade, são de
Espíritos bons, santos e
também maus.
Eu entendi o que é
realmente o Espírito
Santo bíblico, e O
divulgo. Mas há muitos
que já O descobriram
também e, no entanto,
continuam em silêncio,
comportando-se como as
pessoas que ainda não O
conhecem!