WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)
|
|
A recompensa
pelo esforço
“Quem desejar a
bênção divina,
trabalhe para
merecê-la. O
aprendiz ausente
da aula não pode
reclamar
benefícios
decorrentes da
lição.”
(Emmanuel, no
livro “Fonte
Viva”, item 100,
psicografia de
Francisco C.
Xavier.)
Acostumado a
privilégios e a
favorecimentos
na Terra, quase
sempre sem
merecimentos,
segue o homem
pela vida
acreditando que
pode também
negociar com
Deus, dentro da
lei do menor
esforço, ou
ainda, escorado
na ideia de
levar vantagem
em tudo. Sem
declinar
reflexões para
com as coisas
nobres, sublimes
e realmente
belas,
ilusoriamente
pensa que o
mundo lhe dará o
que anseia,
gratuitamente.
Deseja
ardentemente as
benesses dos
“céus”, sem
movimentar
qualquer esforço
pessoal no
sentido de dar a
sua cota de
participação
saudável, no
contexto social
em que vive.
Busca encontrar
benefícios para
si e, quando
muito, para os
seus familiares
e amigos, sem
ideia de
universalidade,
não vendo irmãos
além dos afetos
que acalenta.
Cultuando o
egoísmo, carrega
consigo a
vontade forte de
ser feliz,
desconhecendo
que a felicidade
somente será
possível, em
nosso âmago,
quando a
plantarmos no
coração do
próximo.
E, quando
percebe que seus
sonhos e metas
não são
atingidos, pois
que em
oportunidades
variadas busca
pelo impossível
ou pelo
irrealizável,
desespera-se,
caindo em
profundas
prostrações que
se incumbem de
aniquilar-lhe os
melhores
propósitos,
propiciando o
aparecimento de
processos
depressivos ou
de inatividade,
geradores de
incomensuráveis
quadros de
sofrimentos.
Informa-nos a
sabedoria do
Espírito
Emmanuel que se
pretendemos ter
a justiça divina
do nosso lado,
que lutemos por
merecê-la, e
isso,
obviamente, não
chegará sem que
saiamos a
procurá-la, uma
vez que foi
Jesus quem
noticiou:
“ajuda-te e o
céu te ajudará”.
Dessa forma,
importante será
que vislumbremos
em nossa
intimidade,
buscando
conhecer os
recursos que
temos, e dentro
da lição divina
dos “talentos”,
conforme ensina
a parábola do
Cristo, tenhamos
pressa em
encontrar quais
talentos
possuímos e, não
perdendo tempo,
saiamos a
multiplicá-los
em favor do
próximo, pois
quem trabalha em
favor do irmão
do caminho, na
verdade atua em
prol de si
mesmo, isso
porque é “dando
que se recebe”.
Assim se dermos
amor, logo
encontraremos
quem nos decline
tais
sentimentos, se
distribuirmos
caridade, não
muito longe
alguém estará
tendo piedade
pelas aflições
que passamos e
nos ajudará
também, se
oferecermos
gentilezas e
fraternidade, em
breve a
afabilidade dos
outros estará
nos beneficiando
com a
solidariedade e
ternura, se
ministrarmos a
educação por
onde passarmos,
os bons tratos e
as boas maneiras
nos servirão por
mãos amigas.
Então, não resta
dúvida, se
desejamos a
justiça divina,
se pretendemos
estar de posse
da tranquilidade,
da paz e da
felicidade,
primeiramente
temos que
implantá-las nos
corações
alheios.
E, pela mesma
lei, receberemos
de volta também
todo o mal que
aos outros
fizermos ou
mesmo a
indiferença,
pois pela lei de
causa e efeito,
a vida nos
retornará tudo
aquilo que
endereçarmos aos
nossos irmãos,
no contexto
social que em
vivemos.
As sábias leis
de Deus não
apresentam
segredos ou
mistérios, tudo
caminha dentro
do princípio da
compensação; o
que fizermos no
mundo, na mesma
proporção
receberemos do
mundo.