Iniciamos nesta edição o
estudo metódico e
sequencial do livro
Os mortos nos falam,
de autoria do padre
François Brune. Muito
embora esta obra não
seja, propriamente
falando, um clássico
espírita, trata-se de
uma ótima contribuição
que confirma um grande
número de fenômenos
relatados nos clássicos
do Espiritismo que aqui
estudamos.
O estudo basear-se-á na
primeira edição em
português desta obra,
publicada pela Edicel em
1991.
Questões preliminares
A. Falando a respeito
das conclusões que
obteve no trato com os
fenômenos espíritas, que
diz o padre François
Brune?
François Brune afirma
que suas conclusões
ultrapassaram o que
havia previsto: não
somente a credibilidade
científica das
experiências com os
mortos encontra-se
confirmada e não pode
mais ser posta em
dúvida, como a
prodigiosa riqueza dessa
literatura do Além
reanimou nele o que
séculos de
intelectualismo
teológico haviam
extinguido.
(Os mortos nos falam, pág. 15.)
B. Como o padre Brune
define a morte?
“A morte é apenas uma
passagem.” Nossa vida
continua, sem qualquer
interrupção, até o fim
dos tempos e levaremos
conosco para o Além
nossa personalidade,
nossas lembranças, nosso
caráter.
(Obra citada, pág. 17.)
C. Para referendar sua
tese a respeito da
morte, François Brune
menciona duas ordens de
fenômenos. A que ele se
refere?
Ele cita nesta obra as
famosas E.F.M.
(Experiências nas
Fronteiras da Morte),
que envolvem pessoas
tidas por mortas e
retornadas à vida,
reconhecidas sobretudo a
partir de 1970, e a
gravação direta das
vozes dos defuntos em
fitas magnéticas, da
qual Friedrich Jürgenson
foi o pioneiro.
(Obra citada, pág. 19.)
Texto para leitura
1. Introdução – O
padre François Brune diz
que é escandaloso o
silêncio, o desdém e
mesmo a censura exercida
pela Ciência e pela
Igreja, a respeito da
descoberta mais
extraordinária de nosso
tempo: a existência de
vida após a vida e a
possibilidade de
comunicar-nos com os que
chamamos de mortos. (P.
15)
2. Acompanhando e
estudando as pesquisas
mais recentes realizadas
nesse campo, Brune diz
que suas conclusões
ultrapassaram o que
havia previsto: não
somente a credibilidade
científica das
experiências com os
mortos encontra-se
confirmada e não pode
mais ser posta em
dúvida, como a
prodigiosa riqueza dessa
literatura do Além
reanimou nele o que
séculos de
intelectualismo
teológico haviam
extinguido. (P. 15)
3. A Igreja, diz ele,
nutre a maior
desconfiança em relação
a esse tipo de fenômenos
e, embora pregando a
eternidade, não aceita
que se possa vivê-la e
entrar em comunicação
com ela. Mas nem sempre
foi assim. (P. 16)
4. “A morte – afirma
Brune – é apenas uma
passagem.” Nossa vida
continua, sem qualquer
interrupção, até o fim
dos tempos e levaremos
conosco para o Além
nossa personalidade,
nossas lembranças, nosso
caráter. (P. 17)
5. Capítulo I -
Ninguém morre – A
primeira descoberta, e
talvez a mais fantástica
de todas, é a de que,
enfim, temos
praticamente a prova de
nossa sobrevivência após
a morte – eis a frase
que abre este capítulo.
(P. 19)
6. Para referendar essa
assertiva, Brune cita:
I - as famosas E.F.M.
(Experiências nas
Fronteiras da Morte),
que envolvem pessoas
tidas por mortas e
retornadas à vida,
reconhecidas sobretudo a
partir de 1970. Dr.
Moody, em 1975, é o
autor do primeiro estudo
sobre o assunto, que fez
grande barulho na época;
II - a gravação direta
das vozes dos defuntos
em fitas magnéticas.
Friedrich Jürgenson,
nascido em Odessa, mas
radicado em Estocolmo,
foi o pioneiro desse
trabalho, iniciado em 12
de junho de 1959 nas
proximidades de
Estocolmo, Suécia. (P.
19)
7. O histórico e os
pormenores do trabalho
de Jürgenson são
relatados pelo padre
Brune. (PP. 19 a 22)
8. Uma série de novos
pesquisadores veio logo
juntar-se a Jürgenson, a
exemplo de Hans Bender,
diretor do Instituto de
Parapsicologia da
Universidade de
Friburgo, e de
Konstantin Raudive, que
descobriu graças ao
chamado acaso a
possibilidade de
comunicar-se com os
mortos. (PP. 21 e 22)
9. Um desses
colaboradores foi o
engenheiro Franz Seidl,
da Viena, inventor de
numerosos aparelhos, que
construiu para Raudive o
psicofone e o positron,
com o objetivo de
facilitar a gravação das
vozes espirituais. (PP.
22 e 23)
10. Na Suíça destacou-se
o trabalho do padre Léo
Schmid, autor de várias
obras para a juventude,
que gravou todos os
dias, até a sua morte,
em 1976, mensagens
espirituais, havendo
recebido, em pouco mais
de cem sessões, cerca de
12.500 vozes. (P. 23)
11. Nos Estados Unidos,
o engenheiro George Meek,
membro da Academia de
Ciências de Nova York,
após aposentar-se aos
sessenta anos de idade,
passou a dedicar-se
inteiramente a esse
gênero de experiências,
objetivando encontrar um
meio de comunicação
regular, confiável, com
os Espíritos, sem
necessidade de médiuns.
(PP. 24 e 25)
12. A novidade com as
gravações de vozes em
fita magnética prende-se
ao fato de que todos
podem ouvi-las sem
precisar de dons
particulares. Padre
Brune e muitos outros
entendem que, ainda que
os dons mediúnicos
pareçam facilitar a
gravação, eles não são
realmente necessários.
“Bons aparelhos e muita
paciência podem ser
suficientes”, afirma
Brune.
(N.R.: Outros, como
Divaldo P. Franco e o
saudoso professor
Henrique Rodrigues,
discordam: é preciso que
haja médiuns também
nesse tipo de
experiência.)
(P. 26)
13. Brune afirma que a
gravação de vozes do
Além comporta detalhes
técnicos
impressionantes. Por
exemplo, se a fita
girasse por ocasião da
gravação à velocidade de
9,5 poder-se-ia, na hora
da audição, perceber nos
mesmos lugares 3 e até 4
vozes de defuntos
diferentes: uma na
velocidade de 9,5, outra
na velocidade acelerada
de 19, outra na
velocidade de 4,75 e, às
vezes, uma quarta voz,
normal, girando-se a
fita de trás para
frente. (PP. 27 e 28)
(Continua no próximo
número.)