WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)
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Conforme ensinou
Jesus
“Tratai todos os
homens, como
quereríeis que
eles vos
tratassem.”
(Jesus, Lucas
VI: 31.)
A criatura que,
conscientemente,
já se aprofundou
nas lições de
Jesus, extraindo
delas seu
precioso
conteúdo de
ensinamentos,
não mais se
preocupa com
discursos
inflamados e
pregações
sistemáticas,
mas lança-se,
fervorosamente,
a vivenciá-las
na prática,
sabendo que seus
exemplos de
fidelidade
falarão bem mais
alto.
Compreende que
se o Cristo
desembarcou no
planeta pelas
portas da
manjedoura, sem
as pompas dos
templos ou das
sinagogas,
vivendo com
sandálias,
túnica e manto
surrado, estava
informando à
humanidade que o
ideal é a vida
simples, longe
das complicações
oriundas da
vaidade e da
ostentação.
Conclui ao saber
que o Mestre
pregava nas
ruas, nos
montes, nas
praias, que não
são necessários
ambientes
adredemente
adornados, para
que a palavra
evangélica seja
difundida.
Existindo o real
interesse em
ensinar, despido
de proselitismo
e desejo de
promoção
pessoal,
qualquer lugar
será sempre um
aconchego
edificante.
Percebe, quando
analisa a
multiplicação de
pães e peixes,
que Jesus
produziu o
alimento, Ele
mesmo, não
delegando a
tarefa para
ninguém, o que
permite
compreender que
devemos fazer
aquilo que está
sob as nossas
incumbências,
não transferindo
as nossas
responsabilidades
aos outros.
Entende,
estudando a vida
do Cristo, que
raramente O
encontravam no
templo, mas com
frequência era
visto no meio do
povo, o que
evidencia a
necessidade de
sairmos dos
nossos gabinetes
e salas
confortáveis,
para também nos
misturarmos com
os necessitados,
assim, com mais
acerto poderemos
sentir seus
dramas e
sofrimentos,
procurando
minorá-los.
Identifica que o
jovem pródigo
que saiu em
busca de
aventuras, após
receber sua
parte da
herança,
conforme ensinou
o Cristo, não
fora abandonado
pelo pai, quando
retornou na
miséria, o que
nos ensina a
compreender,
amar e a não
julgar a
ninguém.
Analisa a sábia
resposta de
Jesus: “dai a
Cesar o que é de
Cesar e a Deus o
que é de Deus”,
percebendo que
não devemos nos
apropriar do que
não é nosso e
nem invadir as
propriedades
alheias,
tumultuando o
convívio social
e esparramando a
insegurança e o
medo.
Verifica que a
nossa família é
a humanidade,
embora toda a
atenção que
devemos dar à
família
consanguínea, e
não ignora que
cada ser humano
pertence a um
agrupamento
familiar, tendo
sonhos de paz,
de felicidade e
bem-estar,
merecendo
portanto a nossa
consideração e
respeito.
Identifica que
Jesus solicitou
a Pedro o perdão
incondicional,
ao informar que
seria preciso
perdoar “setenta
vezes sete
vezes”, o que
permite concluir
que nunca
devemos carregar
as mágoas de uma
ofensa ou o ódio
de uma agressão.
Sabe que a
assertiva “os
sãos não
precisam de
médico” quer
dizer que
devemos socorrer
a todos, sem a
pretensão de
qualquer
julgamento sobre
a vida alheia.
Em realidade,
viver de
conformidade com
os ensinos de
Jesus, essa deve
ser a nossa
meta. Procuremos
compreendê-Lo,
na essência, e
tudo seguirá seu
curso com
naturalidade.