Feedback, uma
importante
ferramenta para
as
instituições
Dia 25 de
outubro de 2014
proferi palestra
no Centro
Espírita
Encontro
Fraterno na
cidade de
Salvador BA. Ao
adentrar a Casa,
ambiente
acolhedor e
harmonioso,
conversei com os
dirigentes e
disse-lhes sobre
as minhas boas
impressões com
relação a tudo
que vi. Qual foi
minha surpresa
quando o
dirigente chorou
de emoção e me
agradeceu,
dizendo:
- Sabe, escutar
isso é muito
bom, mostra que
estamos sendo
úteis.
Naturalmente que
fiquei admirado
com a reação do
dirigente.
E ele completou:
Quando ocorre o
feedback ficamos
satisfeitos,
mesmo que não
seja positivo, o
retorno é
importante para
sabermos como
estamos indo.
Em face desse
fato fico a
refletir na
importância de
dialogarmos,
conversarmos,
oferecermos um
retorno, um
feedback às
pessoas,
principalmente
àquelas que
dirigem as
instituições.
Quantas vezes
adentramos um
centro espírita,
fomos
beneficiados
pelas vibrações
do ambiente,
recebemos as
maravilhas do
mundo espiritual
e saímos
melhores?
Quantas dessas
vezes
conversamos com
o orador ou
dirigente para
falar-lhe de
nossas
impressões?
Quantas vezes
observamos algo
errado e não nos
dirigimos a quem
de direito para
chamar-lhe a
atenção ao fato?
O feedback é uma
ótima ferramenta
para que as
instituições
aperfeiçoem os
seus métodos,
para que, por
exemplo, os
centros
espíritas
melhorem a
qualidade de
seus trabalhos.
Além, claro, de
servir como
estímulo para
que se continue
na labuta. Sim,
porque o reforço
positivo é
importante para
dar um “gás”, um
incentivo ao
trabalhador.
Afinal, quem não
gosta de receber
um elogio?
Entretanto,
frequentemente
esbarramos em
algo que está
disseminado em
nossa sociedade:
o receio de
melindrar os
outros.
- Não vou falar
nada, pois ele
pode se ofender.
Fique tranquilo.
Ninguém se
ofenderá se a
crítica for
construtiva e
você utilizar
palavras
adequadas, com
jeito e
caridade.
- Não vou
elogiar porque
ele irá se
envaidecer.
Fique tranquilo,
ninguém irá se
envaidecer com
um simples
elogio, ou,
melhor, um
feedback sobre o
desenvolvimento
de sua
atividade.
Quer queiramos
ou não, somos
importantes no
processo de
enriquecimento
do semelhante,
mas para isso é
preciso coragem,
quebrar o
paradigma do
melindre e,
claro, utilizar
a caridade.
Uma mensagem de
São Luiz, do ano
de 1860 e que
está em O
Evangelho
segundo o
Espiritismo,
mostra que
podemos, sim,
dar o feedback
negativo aos
outros, desde
que façamos com
caridade e
moderação, sem o
prazer de
denegrir.
E se podemos dar
o feedback
negativo é claro
que o podemos
fazer de forma
positiva, a fim
de convidar os
amigos a
prosseguirem com
coragem na
divulgação da
mensagem de
Jesus.
Recordemos
sempre que as
instituições têm
no feedback uma
ótima ferramenta
para modificar e
melhorar o seu
trabalho.
Cabe a nós,
então, utilizar
a mencionada
ferramenta de
forma adequada e
prudente
conforme nos
recomenda-nos
São Luiz.