ALTAMIRANDO
CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP
(Brasil)
|
|
O Ano
Novo e o novo homem
Estamos no segundo mês
do ano de 2015, ocasião propícia
para colocarmos tudo em
ordem e idealizar
projetos futuros.
Mas que as ideias não
fiquem escritas no
papel ou guardadas na
mente e esquecidas,
depois.
Importante é não nos
acomodarmos e sairmos em
busca do que
pretendemos. Como disse
Jesus: “o que busca,
acha; e a quem bate,
abrir-se-lhe-á”. A quem
se ajuda, o Céu o
ajudará, esclareceu o
Mestre.
Nestes dias difíceis de
lutas e provações, que
nos conscientizemos de
que Deus conhece as
nossas necessidades e a
elas provê, conforme o
que necessitamos.
Vibremos para que os
homens dos nossos dias
saibam administrar a sua
produção segundo as leis
de justiça, caridade e
amor ao próximo, pois
quando a fraternidade
reinar entre os povos, o
que sobrar para um em
determinado momento, suprirá
a necessidade momentânea
de outro, e todos terão
o necessário.
Que o destaque a que
almejemos seja o de ser um
verdadeiro homem de bem,
que pratica a lei de
amor e caridade na sua
maior pureza, conduzindo
as nossas atitudes
conforme a nossa fé em
Deus e no futuro,
encontrando satisfação
nos benefícios que
distribuímos, na
benevolência para com
todos, na indulgência
para com as fraquezas
alheias, no respeito aos
direitos dos
semelhantes.
Conscientizemo-nos de
que o Espiritismo
compreendido, sentido e
exemplificado, conduz
aos resultados
explicitados. Como
esclarece o item 4 (Os
Bons Espíritas) do
capítulo XVII (Sede
Perfeitos) de O
Evangelho segundo o
Espiritismo –
Edições FEESP, tradução
de Herculano Pires –:
não que o Espiritismo
crie uma nova moral,
“mas facilita aos homens
a compreensão e a
prática da moral do
Cristo ao dar uma fé
sólida e esclarecida aos
que duvidam ou vacilam”.
O homem de bem tem
desenvolvidas, no seu
dia a dia, duas
qualidades essenciais: o
dever e a virtude. Sobre
o dever, diz a
comunicação de Lázaro,
no item 7 deste
capítulo:
"O dever é a obrigação
moral, primeiro, para
consigo mesmo, e depois
para com os outros. O
dever é a lei da vida:
encontramo-lo nos
mínimos detalhes, como
nos atos mais
elevados".
"O dever é o mais belo
galardão da razão; ele
nasce dela, como o filho
nasce da mãe."
A virtude é tratada no
item 8, na comunicação
de
François-Nicolas-Madeleine:
"A virtude, no seu grau
mais elevado, abrange o
conjunto de todas as
qualidades essenciais
que constituem o homem
de bem. Ser bom,
caridoso, trabalhador,
sóbrio, modesto, são
qualidades do homem
virtuoso”.
É também conclamada
no item 10 (O homem no
mundo) - comunicação de
um Espírito Protetor:
"A virtude não consiste
numa aparência severa e
lúgubre, ou em repelir
os prazeres que a
condição humana permite.
Basta referir os vossos
atos ao Criador, que vos
deu a vida. Basta, ao
começar ou acabar uma
tarefa, que eleveis o
pensamento ao Criador,
pedindo-lhe, num impulso
da alma, a sua proteção
para executá-la ou a sua
bênção para a obra
acabada. Ao fazer
qualquer coisa, voltai o
vosso pensamento à fonte
suprema; nada façais sem
que a lembrança de Deus
venha purificar e
santificar os vossos
atos".