Os mortos nos falam
Padre
François Brune
(Parte 2)
Damos continuidade ao
estudo metódico e
sequencial do livro
Os mortos nos falam,
de autoria do padre
François Brune. Muito
embora esta obra não
seja, propriamente
falando, um clássico
espírita, trata-se de
uma ótima contribuição
que confirma um grande
número de fenômenos
relatados nos clássicos
do Espiritismo que aqui
estudamos.
O estudo basear-se-á na
primeira edição em
português desta obra,
publicada pela Edicel em
1991.
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Questões preliminares
A. Que inovação
tecnológica surgiu com o
aparelho “generator”,
concebido pelo professor
Hans Otto König?
Conforme demonstrado em 1984, em programa apresentado pela Rádio
Luxemburgo, com o uso do
“generator” as vozes
recebidas do Além eram
muito mais claras e
podiam ser ouvidas
diretamente, através de
alto-falante, enquanto
eram gravadas. Estava,
portanto, estabelecido
um sistema que permitia
verdadeiro diálogo com o
Além, sem precisar
retornar a fita. Cada um
pôde então fazer
perguntas e as respostas
vinham, após curta
espera, muito claras,
como se a voz ressoasse
diretamente na sala. O
sucesso foi
considerável. A
audiência do programa
foi estimada em dois
milhões de ouvintes.
(Os mortos nos falam,
pp. 31 e 32.)
B. É verdade que
Konstantin Raudive, um
dos pioneiros da
gravação de vozes do
Além, comunicou-se em
Luxemburgo após a sua
desencarnação?
Sim. Em 1987, evocado pelos amigos de Luxemburgo, Raudive
falou-lhes através dos
aparelhos, valendo-se do
francês, em homenagem ao
padre Brune, ali
presente. Sobre a morte,
Raudive disse: “A
infelicidade é que, hoje
em dia, as pessoas têm
medo da morte. Ora, a
morte não é para ser
temida, mas sim a
enfermidade e o que
precede a morte... A
morte, caros amigos,
resulta em uma
eternidade radiosa, uma
liberação que põe termo
às vossas tragédias. A
morte é uma outra vida”.
(Obra citada, pp. 32 e
33.)
C. Nas experiências
citadas nesta obra há
referências a
fotografias e imagens do
Além?
Sim. Segundo François Brune, o que Jürgenson fez pela gravação de
vozes, Klaus Schreiber
conseguiu fazer pelas
imagens, em Aix-la
Chapelle, no início dos
anos 80. Em Milão, em
junho de 1986, perante
2.200 participantes,
Hans Otto König
apresentou uma série de
diapositivos a partir
dos trabalhos de Klaus
Schreiber. Havia ali
reproduções fotográficas
de pessoas da família de
Schreiber e de artistas
conhecidos como Romy
Schneider, Curd Jürgens,
além de fotos de duas
crianças cujas mães
estavam presentes no
recinto. Eram as
primeiras imagens do
Além que, conforme o
método adotado por
Ernest Senkowski,
aparecem em uma tela de
televisão e podem ser
gravadas em vídeo por
uma câmera. No livro,
Brune descreve as
imagens que viu,
projetadas através desse
método, e acrescenta
diversos detalhes
relacionados com essas
experiências.
(Obra citada, pp. 35 a 38.)
Texto para leitura
14. A hostilidade das
pessoas da Igreja para
com tais pesquisas é
fato que não se
compreende, sobretudo
porque em 1970 o
Vaticano criou uma
cátedra de
parapsicologia e a
equipe que fez naquele
ano – durante o 3º
Congresso Internacional
da Imago Mundi – uma
exposição sobre as vozes
do Além foi oficialmente
encorajada pelo Vaticano
a prosseguir em suas
pesquisas. (P. 28)
15. Brune lembra que o sistema de fitas magnéticas funciona bem,
mas não é fácil e é,
sobretudo, muito
irregular. Às vezes a
voz é bastante límpida,
bem timbrada e a
pronúncia clara.
Frequentemente, porém,
não passa de débeis
murmúrios. As técnicas
têm sido, contudo, pouco
a pouco, melhoradas, e a
senhora Schäfer chega a
indicar dezenove métodos
diferentes para captar
as vozes dos Espíritos,
sendo conveniente, às
vezes, provocar certos
barulhos no local onde
se faz a gravação,
barulhos esses que
desaparecem, total ou
parcialmente, no momento
da reprodução. (P. 29)
16. Além das deficiências de gravação, padre Brune aponta uma outra
razão para explicar a
indiferença geral pelo
assunto: o conteúdo das
mensagens, que é muitas
vezes decepcionante. (P.
29)
17. Em 1984 a Rádio Luxemburgo convidou o professor Hans Otto König
a fazer, em público e ao
vivo, uma demonstração
do seu famoso aparelho “generator”,
que trazia grande
novidade para a época:
as vozes recebidas por
ele eram muito mais
claras na gravação e
podiam ser ouvidas
diretamente, através de
alto-falante, enquanto
eram gravadas. (P. 31)
18. Estava estabelecido um sistema que permitia verdadeiro diálogo
com o Além, sem precisar
retornar a fita. Cada um
pôde então fazer
perguntas e as respostas
vinham, após curta
espera, muito claras,
como se a voz ressoasse
diretamente na sala. O
sonho de George Meek
(que, por sinal, estava
presente à demonstração)
enfim se realizava. O
sucesso foi
considerável, sendo a
audiência calculada em
dois milhões de
ouvintes. (PP. 31 e 32)
19. Um único senão havia na experiência de Luxemburgo: as respostas
eram muito curtas e não
permitiam uma longa
explicação, mas, desde
então, as pesquisas têm
progredido muito, como
Brune pôde constatar com
seus amigos H.-F., na
mesma cidade da
experiência ora
relatada. (P. 32)
20. A essa altura já
havia desencarnado
Konstantin Raudive, que,
embora no Além, não
abandonou seu trabalho e
persiste, com paciência,
a sua obra, acreditando
que a comunicação com os
mortos terminará por
modificar os corações
das criaturas humanas e,
por conseguinte, o mundo
inteiro. (P. 32)
21. Em 1987, evocado pelos amigos de Luxemburgo, Raudive falou
através dos aparelhos,
valendo-se do francês,
em homenagem ao padre
Brune, ali presente:
“... um substrato
imaterial, qualquer que
seja o nome que lhe dê,
princípio, alma,
espírito, uma parcela da
eternidade escapa da
destruição... A
infelicidade é que, hoje
em dia, as pessoas têm
medo da morte. Ora, a
morte não é para ser
temida, mas sim a
enfermidade e o que
precede a morte... A
morte, caros amigos,
resulta em uma
eternidade radiosa, uma
liberação que põe termo
às vossas tragédias. A
morte é uma outra
vida”. (P. 33)
22. François Brune diz que em Luxemburgo uma outra surpresa lhe
estava reservada,
pertinente a fotografias
de defuntos. Nos Estados
Unidos, quando de uma
sessão de gravação de
vozes, fotos foram
tiradas aleatoriamente,
sem que houvesse na sala
qualquer pessoa. Feita a
revelação, seis fotos
continham imagens de
defuntos. (P. 35)
23. O que Jürgenson fez pela gravação de vozes, Klaus Schreiber
conseguiu fazer pelas
imagens, em Aix-la
Chapelle, no início dos
anos 80. Em Milão, em
junho de 1986, perante
2.200 participantes,
Hans Otto König
apresentou uma série de
diapositivos a partir
dos trabalhos de Klaus
Schreiber. Havia ali
reproduções fotográficas
de pessoas da família de
Schreiber e de artistas
conhecidos como Romy
Schneider, Curd Jürgens,
além de fotos de duas
crianças cujas mães
estavam presentes no
recinto. (P. 35)
24. Eram as primeiras imagens do Além que, conforme o método
adotado por Ernest
Senkowski, aparecem em
uma tela de televisão e
podem ser gravadas em
vídeo por uma câmera.
Brune descreve as
imagens que ele viu,
projetadas através desse
método, e acrescenta
diversos detalhes
relacionados com essas
experiências. (PP. 36 a
38)
25. Com a ajuda de uma dezena de cientistas de alto nível, vindos
de várias partes do
mundo, o padre Ernetti,
titular de música
arcaica na Universidade
de Veneza, vem buscando
captar, com um aparelho
chamado de cronovisor,
imagens e vozes de
defuntos, quando se
encontravam encarnados
na Terra. Assim é que,
pela metade dos anos 70,
ter-se-ia captado o som,
bem como as imagens de
uma tragédia antiga,
encenada em Roma em 169
a.C. O cronovisor
recuperou o texto e seu
acompanhamento musical.
(PP. 38 e 39)
26. Padre Brune diz que em uma outra vez o aparelho transmitiu uma
cena de mercado em Roma,
mas o mesmo pode se dar
com relação a episódios
mais recentes. Certo
dia, o padre Ernetti
recebeu em seu aparelho
os planos que acabavam
de ser elaborados para
um assalto. Ele preveniu
a polícia e conseguiu
obstruir a operação. (P.
39)
(Continua na próxima
semana.)