Desobsessão
André Luiz
(Parte
5)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Desobsessão,
obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelos
médiuns Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
em 1964 e publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Já que, segundo
André Luiz, o recinto da
reunião de desobsessão
lembra-nos o ambiente de
um hospital, em que
condições devem chegar
até ele os integrantes
da equipe mediúnica?
Os benfeitores
espirituais esperam
sempre que os
integrantes da equipe
alcancem o recinto de
serviço em posição
respeitosa. Nada de
vozerio, tumulto,
gritos, gargalhadas.
Lembrem-se os
companheiros encarnados
de que se aproximam de
enfermos reunidos, como
num hospital, credores
de atenção e carinho.
(Desobsessão, cap. 11.)
B. Na conversação
mantida pelos
integrantes da equipe
antes do horário marcado
para início dos
trabalhos, que cuidados
devem todos ter?
André Luiz recomenda a
total abstenção nesses
momentos de temas
contrários à dignidade
do trabalho que vão
desempenhar, evitando-se
os anedotários jocosos,
as considerações
injuriosas a quem quer
que seja, as críticas,
os comentários
escandalosos e quaisquer
apontamentos irônicos.
Toda referência verbal –
lembra ele – é fator de
indução. Se somos
impelidos a conversar,
durante os momentos que
precedem a atividade
assistencial, seja a
nossa palestra algo de
bom e edificante que
auxilie e pacifique o
clima do recinto.
(Desobsessão, cap. 12.)
C. Que atributos se
esperam do dirigente das
tarefas de desobsessão?
São atributos e
qualidades
indispensáveis ao
dirigente: direção e
discernimento, bondade e
energia. Não se lhe
exigirão, porém,
qualidades superiores à
do homem comum. O
orientador da
assistência aos
desencarnados sofredores
precisa, no entanto,
compreender que suas
funções, diante dos
médiuns e frequentadores
do grupo, são
semelhantes às de um pai
de família no instituto
doméstico.
(Desobsessão, cap. 13.)
Texto para leitura
57. Os benfeitores
espirituais de plantão,
na obra assistencial aos
irmãos desencarnados
sofredores, esperam
sempre que os
integrantes da equipe
alcancem o recinto de
serviço em posição
respeitosa.
(Desobsessão, cap. 11.)
58. Nada de vozerio,
tumulto, gritos,
gargalhadas.
(Desobsessão, cap. 11.)
59. Lembrem-se os
companheiros encarnados
de que se aproximam de
enfermos reunidos, como
num hospital, credores
de atenção e carinho.
(Desobsessão, cap. 11.)
60. A obra de socorro
está prestes a começar.
Necessário inclinar o
sentimento ao silêncio e
à compaixão, à bondade e
à elevação de vistas, a
fim de que o conjunto
possa funcionar em
harmonia na construção
do bem. (Desobsessão,
cap. 11.)
61. Há sempre margem a
conversações no recinto
para os que chegam mais
cedo, cabendo aos
seareiros do conjunto
evitar a dispersão de
forças em visitas, mesmo
rápidas, mas impróprias,
a locais vizinhos, sejam
casas particulares ou
restaurantes públicos.
(Desobsessão, cap. 12.)
62. Compreensível rogar
aos colaboradores da
tarefa a total abstenção
de temas contrários à
dignidade do trabalho
que vão desempenhar.
(Desobsessão, cap. 12.)
63. Evitem-se os
anedotários jocosos, as
considerações injuriosas
a quem quer que seja.
(Desobsessão, cap. 12.)
64. Esqueçam-se
críticas, comentários
escandalosos, queixas,
azedumes, apontamentos
irônicos. (Desobsessão,
cap. 12.)
65. Toda referência
verbal é fator de
indução. Se somos
impelidos a conversar,
durante os momentos que
precedem a atividade
assistencial, seja a
nossa palestra algo de
bom e edificante que
auxilie e pacifique o
clima do recinto, ao
invés de conturbá-lo.
(Desobsessão, cap. 12.)
66. O dirigente das
tarefas de desobsessão
não pode esquecer que a
Espiritualidade Superior
espera nele o apoio
fundamental da obra.
(Desobsessão, cap. 13.)
67. Atributos e
qualidades
indispensáveis ao
dirigente: direção e
discernimento, bondade e
energia. (Desobsessão,
cap. 13.)
68. Não se lhe exigirão
qualidades superiores à
do homem comum; no
entanto, o orientador da
assistência aos
desencarnados sofredores
precisa compreender que
as suas funções, diante
dos médiuns e
frequentadores do grupo,
são semelhantes às de um
pai de família no
instituto doméstico.
(Desobsessão, cap. 13.)
69. Requisitos que se
esperam do dirigente das
tarefas:
• Autoridade
fundamentada no exemplo.
• Hábito de estudo
e oração.
• Dignidade e
respeito para com todos.
Afeição sem privilégios.
• Brandura e
firmeza.
• Sinceridade e
entendimento.
• Conversação
construtiva.
(Desobsessão, cap. 13.)
70. Para manter-se na
altura moral necessária
o dirigente dispensará a
todos os componentes de
conjunto a atenção e o
carinho idênticos
àqueles que um professor
reto e nobre cultiva
perante os alunos.
(Desobsessão, cap. 13.)
71. Como se erguerá,
perante os instrutores
espirituais, na posição
de médium esclarecedor
mais responsável,
designará dois ou três
companheiros, sob a
orientação dele próprio,
a fim de que se lhe
façam assessores em
serviço e o substituam
nos impedimentos
justificados.
(Desobsessão, cap. 13.)
(Continua na próxima
semana.)