Desobsessão
André Luiz
(Parte
7)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Desobsessão,
obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelos
médiuns Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
em 1964 e publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Por que, no decurso
da reunião mediúnica, a
iluminação deve ser
reduzida?
A razão dessa
providência é porque a
projeção de raios
demasiado intensos sobre
o conjunto prejudica a
formação de medidas
socorristas,
mentalizadas e dirigidas
pelos instrutores
espirituais, diretamente
responsáveis pelo
serviço assistencial em
andamento. Por isso,
lâmpada vermelha, de
capacidade fraca, 15
watts por exemplo, é
recomendada por André
Luiz. (Desobsessão,
cap. 17.)
B. Deve o dirigente
admitir na reunião a
presença de pessoas
estranhas à equipe
mediúnica?
Não. Deve ser afastado
dos trabalhos de
desobsessão qualquer
sentido de curiosidade
intempestiva ou de
formação espetaculosa.
Coloquemo-nos no
lugar dos desencarnados
em desequilíbrio e
entenderemos, de pronto,
a inoportunidade da
presença de qualquer
pessoa estranha a obra
assistencial dessa
natureza.
(Desobsessão, cap. 18.)
C. Em que local as
reuniões mediúnicas
devem ser realizadas?
No templo espírita, onde
é possível encontrar o
necessário isolamento
indispensável a
semelhantes serviços de
socorro e
esclarecimento.
(Desobsessão, cap. 18.)
Texto para leitura
88. A iluminação no
recinto será, sem
dúvida, aquela de
potencialidade normal,
na fase preparatória das
tarefas, favorecendo
vistorias e leituras.
(Desobsessão, cap. 17.)
89. Antes, porém, da
prece inicial, o
dirigente da reunião
graduará a luz no
recinto, fixando-a em
uma ou duas lâmpadas,
preferivelmente
vermelhas, de capacidade
fraca, 15 watts, por
exemplo.
(Desobsessão, cap. 17.)
90. A razão dessa
providência é porque a
projeção de raios
demasiado intensos sobre
o conjunto prejudica a
formação de medidas
socorristas,
mentalizadas e dirigidas
pelos instrutores
espirituais, diretamente
responsáveis pelo
serviço assistencial em
andamento, com apoio nos
recursos medianímicos da
equipe. (Desobsessão,
cap. 17.)
91. As lâmpadas devem
ser situadas a distância
da mesa dos trabalhos
para se evitarem
acidentes.
(Desobsessão, cap. 17.)
92. Nas localidades não
favorecidas pela energia
elétrica, o orientador
da reunião diminuirá no
recinto o teor da luz
empregada.
(Desobsessão, cap. 17.)
93. A desobsessão
abrange em si obra
hospitalar das mais
sérias. Compreenda-se
que o espaço a ela
destinado, entre quatro
paredes, guarda a
importância de uma
enfermaria, com recursos
adjacentes da
Espiritualidade Maior
para tratamento e
socorro das mentes
desencarnadas, ainda
conturbadas ou
infelizes.
(Desobsessão, cap. 18.)
94. Arrede-se da
desobsessão qualquer
sentido de curiosidade
intempestiva ou de
formação espetaculosa.
(Desobsessão, cap. 18.)
95. Coloquemo-nos no
lugar dos desencarnados
em desequilíbrio e
entenderemos, de pronto,
a inoportunidade da
presença de qualquer
pessoa estranha a obra
assistencial dessa
natureza.
(Desobsessão, cap. 18.)
96. O amparo e o
esclarecimento aos
Espíritos dementados ou
sofredores é serviço
para quem possa
compreendê-los e
amá-los,
respeitando-lhes a dor.
(Desobsessão, cap. 18.)
97. Nasce daí o
impositivo de absoluto
isolamento hospitalar
para o recinto dedicado
a semelhantes serviços
de socorro e
esclarecimento,
entendendo-se, desse
modo, que a desobsessão,
tanto quanto possível,
deve ser praticada de
preferência no templo
espírita, ao invés de
ambientes outros, de
caráter particular.
(Desobsessão, cap. 18.)
98. Nesse sentido, é
importante que os
obreiros da desobsessão,
notadamente os médiuns
psicofônicos e os
médiuns esclarecedores,
visitem os hospitais e
casas destinadas à
segregação de
determinados enfermos,
para compreenderem com
segurança o imperativo
de respeitosa cautela no
trato com os Espíritos
revoltados e desditosos.
(Desobsessão, cap. 18.)
99. Os aparelhos
elétricos, no recinto,
quando a desobsessão
seja efetuada em lugar
capaz de utilizá-los,
devem ser restritos a
uma lanterna elétrica,
destinada a serventia
eventual, e, quando seja
possível, a um aparelho
para gravação de vozes
das entidades,
notadamente aquelas que
se caracterizam por
manifestações
construtivas, para que
se lhes fixem os ensinos
ou experiências com
objetivo de estudo.
(Desobsessão, cap. 19.)
100. Repitamos que o
grupo apenas usará o
aparelho para gravação
de vozes, quando
semelhante medida esteja
em suas possibilidades,
sem que isso seja fator
essencial e inadiável à
realização do programa
em pauta.
(Desobsessão, cap. 19.)
101. O dirigente da
reunião ou o companheiro
indicado para o manejo
desses engenhos precisa,
porém, estar atento,
verificando-lhes o
estado e o
funcionamento, antes das
atividades da equipe,
prevenindo quaisquer
necessidades, de maneira
a evitar aborrecimentos
e atropelos de última
hora. (Desobsessão,
cap. 19.)
(Continua na próxima
semana.)